terça-feira, 30 de dezembro de 2014

ODEBRECHT ESCAPA DE MORO, MAS NÃO DE GRAÇA FOSTER



Decisão da Petrobras de suspender contratações futuras com 23 empreiteiras, incluindo a maior do País, a Odebrecht, envia um recado à força-tarefa comandada pelo juiz Sergio Moro: o de que não existem intocáveis; embora as provas da Lava Jato indiquem que a construtora de Marcelo Odebrecht pagou a maior propina já descoberta na operação, os US$ 23 milhões destinados a Paulo Roberto Costa, a empresa foi surpreendemente poupada nas prisões já efetuadas; blindada também na imprensa, com uma farta campanha publicitária da Braskem, a Odebrecht não escapou do rigor de Graça Foster, assim como a Andrade Gutierrez, outra empreiteira esquecida pela equipe de Moro.

247 - A presidente da Petrobras, Graça Foster, demonstrou ter mais rigor no combate à corrupção do que a força-tarefa liderada pelo juiz Sergio Moro e pelos procuradores federais que conduzem a Operação Lava Jato.
Explica-se: a estatal decidiu suspender qualquer contratação futura das empreiteiras investigadas na operação. Só que Graça foi além de Sergio Moro.
Enquanto o juiz paranaense decretou prisões apenas de executivos dos grupos Camargo Corrêa, OAS, Queiroz Galvão, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e UTC, a lista de Graça é bem mais ampla.
Inclui, por exemplo, a Odebrecht, de Marcelo Odebrecht, que é a maior empreiteira do País e justamente aquela que pagou a maior propina descoberta na Lava Jato: os US$ 23 milhões destinados a Paulo Roberto Costa, que o ex-diretor da Petrobras aceitou devolver.
Ou seja: o crime e a prova do crime foram materializados, mas a Odebrecht, surpreendemente, não sofreu punições no âmbito da Lava Jato. Só foi punida, agora, com a decisão de Graça Foster, que a afasta da Petrobras. A empresa conseguiu se blindar na imprensa, graças a uma farta campanha publicitária da Braskem, mas não passou pelo filtro da Petrobras.
Outra gigante da construção,esquecida na Lava Jato, mas não por Graça, é a Andrade Gutierrez – apontada nas delações como a empreiteira mais próxima ao lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano.

Colunista diz que Punta del Este é um paraíso em que ‘não há sequer um negro’






Do colunista Paulo Sant’Ana, 
no Zero Hora:


Punta del Este é um paraíso 

encravado no inferno do 
Uruguai.



Punta del Este foi erguida pelos 
argentinos para
gozar as delícias da praia, a delicadeza do trânsito
e, principalmente, a vantagem enorme de não
conviver com os uruguaios. Há gente de todo o
mundo em Punta, menos uruguaios. Por isso, os
argentinos se refugiaram lá. (…)

 
Finalmente, é incrível, mas não há sequer um negro em Punta del Este.
A 150 quilômetros de Punta, em Montevidéu, há milhares de negros.
Mas em Punta nenhum empregado, nenhuma empregada 
doméstica negra, nem camareiras de hotel.
Foi feita em Punta uma segregação racial pacífica e não violenta.
 
Há mais negros na Dinamarca e na Noruega do que em Punta del 
Este.
Ou melhor, não há sequer um só negro ou uma só negra em Punta.


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

PT se prepara para encarar Alckmin ou Serra em 2018


Leia, abaixo, o texto postado pela Agência PT:

Por Márcio de Morais

Aécio Neves fora da disputa e o ressurgimento das pré-candidaturas presidenciáveis Geraldo Alckmin e José Serra para 2018, pelo PSDB. Essa é a interpretação da mídia para a nota zero que a revista “Veja” deu ao senador tucano e candidato derrotado nas eleições de outubro, Aécio Neves, pela atuação pífia que o mineiro teve no parlamento no decorrer da atual legislatura.
“Será que as elites paulistas já começam a definir que ele (Aécio) não será candidato em 2018? ”, questionou o site Brasil 247 desse sábado (27).
Para o portal, essa é uma explicação plausível para a escolha de Aécio pela revista semanal como “pior senador brasileiro” entre os 81 que compõem o Senado Federal.
“Com Aécio fora do jogo, restam dois favoritos o governador Geraldo Alckmin e o senador José Serra”, especula o Brasil 247, definindo o ranking de Veja como surreal. “A guinada (de Veja) equivale a um cavalo de pau num transatlântico”, comparou.
O noticioso recorda que “Veja sempre foi tucana e rompeu qualquer barreira da ética jornalística na disputa presidencial de 2014”, ao engajar como nunca numa campanha presidencial. Foi a forma que a publicação achou para exercer sua preferência eleitoral anti-petista.
“E se isso não fosse o bastante, Veja ainda deu nota zero para seu desempenho – aquela que nem os professores mais rigorosos cravam nos piores alunos”, observou a 247, que destacou o grande número de internautas que visitaram o ranking de Veja. “Às 17h50, já havia gerado mais de 20 mil compartilhamentos no Facebook”, registrou.
“Ao que tudo, indica Veja decidiu desembarcar de Aécio Neves, a partir de alguma ordem vinda da cabine de comando. Quem terá sido o comandante? O governador Geraldo Alckmin? O senador eleito José Serra? Os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco?”, pergunta-se a publicação, para quem Aécio “dificilmente conseguirá se recolocar como candidato presidencial”.
Brasil 247 associou o episódio do ranking à declaração que Aécio deu à Folha de S. Paulo na semana passada, de distanciamento a uma nova tentativa de candidatura. “Talvez por isso mesmo Aécio tenha se mostrado distante de uma nova candidatura, quando foi questionado sobre a possibilidade”, refletiu, transcrevendo a pergunta:
– “Mas o senhor pensa em ser candidato novamente?”, questionou a Folha.
– “Não mesmo. Talvez já tenha cumprido o meu papel. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de enfrentar o governo. Meu papel é manter a oposição forte. O governador de São Paulo Geraldo Alckmin] é um nome colocado e tem todas as condições. Outros nomes serão lembrados”, respondeu o tucano.


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Wikileaks revela gravíssima sabotagem dos EUA contra Brasil com aval de FHC

 
Revelações escandalosas através de telegramas que revelam intenções de veto e ações de sabotagem dos EUA contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro com ingerências de diversos agentes que ocupam ou ocuparam o poder em ambos os países.
Glenda Costa -  Facebook

 
Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedir, dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. Segue o artigo do jornalista Beto Almeida.

O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.

Militar protege área do "acidente" que matou 21 pessoas, entre militares e cientistas brasileiros, na base de Alcântara, no Maranhão, no dia 25 de agosto de 2003, três dias depois da estranha explosão do do foguete VLS-1 (VeículoLançador deSatélite).

Veto imperial

O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.

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“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.
Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”. 

Guinada na política externa

FHC com o chefe cara pálida, Bill

O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.
Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles..

Bomba! Bomba!

Os Estados Unidos estariam por trás das sinistras explosões de foguetes na base maranhense de Alcântara.
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Girão publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
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Desarmamento unilateral

.A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial. .

Intervencionismo crescente

 

O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.

 
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. 

Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikileaks.

Fonte: Pragmatismo Político


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Lenda do rock, cantor Joe Cocker morre aos 70 anos





O cantor Joe Cocker morreu nesta segunda-feira (22), aos 70 anos, informou a BBC. Nascido John Robert Cocker, no dia 20 de maio de 1944, em Sheffield, na Inglaterra, ele lutava contra um câncer no pulmão.

Joe Cocker
A notícia foi confirmada pelo empresário do cantor, Barrie Marshall, que afirmou que Cocker morreu de uma doença não revelada. "Será impossível para preencher o espaço que ele deixa em nossos corações", disse Marshall.

Uma cover e uma performance históricas Cocker ficou mundialmente conhecido por sua releitura antológica do clássico dos Beatles, "With a Little Help From my Friend". Com sua voz rouca, a música cantada originalmente por Ringo Starr ganhou uma roupagem blues e se tornou ainda mais famosa e arrebatadora. A canção conquistou o 1° lugar nas paradas britânicas e foi tema de abertura da série "Anos Incríveis", exibida na TV Cultura.
Ringo Starr
Pelo Twitter, Ringo lamentou a morte do amigo. "Adeus e Deus abençoe Joe Cocker, de um de seus amigos. Paz e amor", escreveu o baterista.

A versão ganhou uma performance histórica no Festival de Woodstock, em 1969. Em entrevista ao jornalista Pete Fornatale ele se recordou dos momentos no histórico palco: "Tivemos uma reação emocionante quando tocamos 'With a Little Help from My Friends'. Foi como um sentido maravilhoso de comunicação. Era o último número do show, eu lembro, mas senti que finalmente tínhamos nos comunicado com alguém".
Assim como na interpretação de "With a Little Help...", Cocker exibia uma intensidade física enquanto cantava, e sua presença no palco era frequentemente parodiada pelo ator e comediante John Belushi.
Trajetória

Joe Cocker
Joe Cocker começou sua carreira cantando em bares e clubes de Sheffield na década de 1960. Com o nome artístico de Vance Arnold, tocou em bandas como The Avengers e Grease Band. Em 1969 ele foi o astro convidado do programa The Ed Sullivan Show, já como cantor solo.
Entre os muitos sucessos, Cocker voltou a gravar Beatles com "She Came Through the Bathroom Window" e emplacou nas paradas as músicas "Cry Me a River", "Feelin Alright", "Unchain My Heart" e "You Can Leave Your Hat On".

Joe Cocker
Em 40 anos de carreira, Cocker também lançou os hits "You Are So Beautiful" e "Up Where We Belong" -- com essa música, um dueto com Jennifer Warnes, ele recebeu o Grammy em 1983. Em 2007, foi condecorado com a Ordem do Império britânico.

Com vinte e um álbuns lançados, o músico visitou o Brasil pela última vez em 2012, quando mostrou as canções de "Hard Knocks", seu álbum lançado em 2010. Cocker já havia se apresentado no país em 1977 e no Rock In Rio 2, em 1991. Seu último disco, "Fire It Up" foi lançado em 2012.

OS BACANAS E A MILITANCIA DO PT

Paulo Rocha, senador eleito pelo PT ao lado de Márcio Miranda (DEM) e Marcelo, editor darevista "Bacana". 


As falas de Polis
O senador eleito pela coligação Todos Pelo Pará, que recebeu 1.399.976 (Hum milhão, trezentos e noventa e nove mil e novecentos e setenta e seis votos), Paulo Rocha tem sido visto saltitante pelas festas de confraternizações e comemorações de nobres segmentos da sociedade paraense, que antes consideravam sindicalistas e petistas, uma praga que deveria ser extinta. Hoje, prestam-lhe até homenagens!
Jader Barbalho & Jader uma parceria de rocha
Terça-feira (16), Paulo Rocha esteve no Hangar, onde foi homenageado com a capa da Revista Bacana, produto de um colunista da High Society belenense, o qual se apelida de Marcelo "Bacana". 
A festa, destinada para apenas 600 convidados, segundo um dos convidados, "teve a presença de menos de 30 pessoas do partido do senador, ou seja, 5% do total", concluiu como se estivesse assustado com a quantidade. 
Ainda segundo informações deste convidado, uma página da "revista do bacana", pode chegar a custar cerca de 10 mil reais e o homenageado banca 70% do custo da festa de lançamento da publicação.
Sábado (20), em um sítio de Ananindeua, Paulo Rocha reuniu os "mais chegados" em um almoço mais popular, mas igualmente restrito. Nele estavam o presidente do PMDB no Pará, Helder Barbalho e algumas lideranças mais alinhadas ao grupo interno do senador petista.
Segundo postagens nas redes sociais de uma dirigente do PT, a festa era destinada aos coordenadores da campanha do senador. A justificativa não satisfez parceiros e colaboradores de outros partidos, principalmente militantes do PT e do PCdoB, que em grupos fechados, nas mídias digitais usadas para a campanha eleitoral, reclamam de só serem convidados de dois em dois anos para atuarem nas eleições e serem excluídos dos "bons momentos" e das festas de fim de ano. 
Por sua vez, a militância petista que ralou para tocar um processo sem recursos financeiros, como de outrora e com a esperança de que seria convidada para pelo menos um Encontro do Partido, antes de terminar o ano repleto de tarefas, desafios e frustrações, se vê diante de uma reduzida e inexpressiva esquerda paraense. "Talvez, em 2015 as coisas melhorem e haja uma festa com todos, mas esse ano é só com os capas", avalia um militante do PT em mensagem privada ao blog.
Chama a atenção, o fato de que estas festas do "senador de todos", tal como era seu slogan de campanha, não tenha tido a presença dos principais dirigentes das outras tendências do PT-PA, como era de praxes antes de ser eleito. Para um colaborador do blog que prefere não se identificar, "Paulo 
Rocha continua contando com um pouco de sorte e com a credibilidade de uma massa de trabalhadores que o vê, como símbolo de uma época, onde a luta de classes colocava trabalhadores e patrões emlados opostos. 
Hoje, as coisas estão diferentes e parte da esquerda ainda não assimila que os empresários e demais partidos adversários, também interferem nas decisões que envolvem os grande líderes da esquerda, principalmente do PT. O problema estar em não abrir o jogo e manter a imagem de líder dos proletários", finaliza.

POR QUE AS AÇÕES DA PETROBRAS SÃO DEVORADAS VORAZMENTE PELA RAPOSA GEORGE SOROS?




 por Mauro Santayana

ENQUANTO MUITA GENTE CORRE DELAS, UM DOS HOMENS MAIS RICOS DO MUNDO MULTIPLICA SUA COMPRA DE AÇÕES DA PETROBRAS.

Enquanto, no Brasil, aplicadores correm da Petrobras, grandes investidores estrangeiros, confiantes em fatos como a inauguração da Refinaria Abreu e Lima, com capacidade para processar 230.000 barris de combustíveis e derivados por dia, já no primeiro trimestre de 2015; e a constante expansão da produção do pre-sal, estão aproveitando os baixos preços das ações da empresa, para fazer compras maciças que poderão lhes render bilhões de dólares em ganhos no futuro. 


George Soros, um dos homens mais ricos do mundo, aumentou em 84% a compra de ações da Petrobras, de junho para cá.  

Será que ele,  com uma fortuna pessoal de mais de 24 bilhões de dólares, está errado ao apostar na Petrobras? 

Na época da campanha para a última eleição, espertos fizeram fortunas, da noite para o dia, "jogando" com o sobe e desce das bolsas, ao ritmo da divulgação das pesquisas e das notícias dos jornais, enquanto incautos se desfaziam de ações de primeira linha, deixando de usar a cabeça, para se deixar influenciar pelo comportamento de "manada" e pela desinformação. 

O petróleo sempre será sinônimo de lucro e riqueza, mas somente para alguns... Alguém duvida?

Ao contrário do que muita gente acha, a campanha contra a Petrobras que está em curso - que não pode ser confundida com as investigações de corrupção na empresa - não vai quebrar a maior companhia brasileira nem tirar o atual governo do poder. 

Ela irá, apenas, aumentar a participação de estrangeiros na Petrobras, aproveitando a queda de preço das ações, já que eles não se deixam contaminar pelo "clima" reinante em alguns segmentos da opinião pública.

Como exemplo dessa contradição entre alguns investidores brasileiros e estrangeiros do ponto de vista da confiança no Brasil, vale lembrar a recente decisão da Jaguar e da Land Rover, de instalarem suas primeiras fábricas fora da Inglaterra por aqui; ou a da Nestlé Mundial de construir a sua primeira indústria de cápsulas de café das Américas em Montes Claros, Minas Gerais 

Se as perspectivas no mercado brasileiro estão tão ruins, por que não foram para a Colômbia, por exemplo, que oficialmente está crescendo muito mais neste ano, e é membro do conhecido "factoide" Aliança do Pacífico?

Por falar em AP, nos oito primeiros meses deste ano, segundo a CEPAL, o Investimento Estrangeiro Direto caiu em 18%, no México, para pouco mais de 9 bilhões de dólares, enquanto aumentou 8%, para quase 50 bilhões de dólares, no Brasil.

A destruição  da imagem da Petrobras so tem um proposito: servir ao mercado

Pesquisa divulgada esta semana pela FIRJAN - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, mostra que 47% dos empresários entrevistados vão manter seus investimentos em 2015, e que outros 41% pretendem aumentá-los no ano que vem.

DO PÓ VIESTE, AO PÓ VOLTARÁS!. SURGE NATIMORTA A CANDIDATURA DE AÉCIO PARA PRESIDENTE EM 2018


Em recente entrevista à Folha, o candidato da ultra direita, Aécio Neves, se mostra rancoroso e desconectado com a sequência dos fatos gerados pela confusa oposição que ele e o PSDB tentam capitanear contra o governo democratizantemente transparente chefiado por Dilma Rousseff. As contradições contidas nos seus "discursos" de oposição  com ar moralista e ímpio, se fazem notar a partir das informações amplamente divulgadas pela imprensa nacional e internacional, onde a sua sigla é citada diversas vezes como envolvida na Operação Lava Jato, inclusive o ex-presidente tucano Sergio Guerra - e ele próprio, Aécio - de terem recebido doações ilegais feitas por empreiteiras sob investigação, para sua raivosa campanha para a presidência, quando foi derrotado pela maioria dos votos na sua terra natal, a altiva Minas Gerais, e pelo resto do povo do Brasil, que nele não confiou. Confira na integra, que o Mviva publica, abaixo.

'Governo vai provar do seu veneno na economia', diz Aécio



Derrotado na disputa pela Presidência da República em outubro, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) aposta que as medidas da nova equipe econômica da presidente Dilma Rousseff serão insuficientes para conter o clima de desconfiança com os rumos do país. "O governo vai provar do seu próprio veneno."


Ele afirma que o próximo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, enfrentará mais resistência da base do governo do que da oposição. "Ele sabe que é um corpo estranho neste processo", diz. E, em tom irônico, arremata: "Vamos conhecer o neoliberalismo petista".
Aécio promete não apoiar aumentos de impostos propostos pelo governo para fazer um ajuste de R$ 100 bilhões em 2015. "De onde vai vir isso?", questiona.
O tucano afirma não ver motivos para um impeachment de Dilma, como têm defendido alguns grupos em protestos de rua, mas defende a investigação da campanha. Revela ainda que ficou "decepcionado" com a atuação do ex-presidente Lula, com quem tinha boa relação.
Aécio desconversa sobre nova candidatura e faz acenos na direção do colega Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
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Folha - Fica mais difícil criticar o novo governo agora que ele assume uma política econômica semelhante àquela que o sr. defendia?
Aécio Neves - Ao contrário. Acho que fica difícil para este governo sustentar o discurso da eleição. O país cantado para os brasileiros -equilibrado, próspero, com inflação sob controle- é, na verdade, uma grande ilusão. A cada medida que o governo anuncia, ele, na verdade, corrobora todos os alertas que fizemos na campanha eleitoral.
A que se refere?
Anúncios de ajustes fiscais extremamente duros, as maldades anunciadas agora pelo futuro ministro [da Fazenda, Joaquim Levy]. Na verdade, estamos vendo uma grande esquizofrenia, uma contradição entre aquilo que se anuncia e aquilo que o governo vem praticando. Conheceremos o neoliberalismo petista [risos]. Vamos ver até quando as convicções da presidente se alinharão com as da equipe que ela nomeou.
Vão vir ao Congresso propostas de aumento de impostos, cortes, mudanças no seguro-desemprego. O PSDB vai aprovar essas iniciativas?

Disse a campanha inteira que não faria pacotes. Os nossos ajustes seriam feitos a partir da credibilidade que nós inspiraríamos no mercado. Como eles não têm esse ativo, o que se anuncia é um pacote de maldades.
Será contra novos impostos?
Claramente. E qualquer alteração de direitos trabalhistas teria que ser negociada com as centrais sindicais. Estamos voltando ao tempo do pacotaço. Para se alcançar o superávit proposto pela nova equipe, de 1,2% do PIB, é preciso um ajuste em 2015 de R$ 100 bilhões. De onde vai vir isso? O governo vai provar seu próprio veneno.
O sr. ligou para parabenizar Joaquim Levy? Ele colaborou com sua campanha.
Talvez solidariedade fosse mais apropriado [risos]. Não, eu jamais iria constrangê-lo. Respeito muito o Levy, mas ele sabe que é um corpo estranho neste processo. Ele será combatido até mais pela base do governo e dos setores que o sustentam do que pela oposição.
O sr. pediu a investigação da campanha de Dilma. Não há risco de alimentar a tese de que não aceitou a derrota?
Esse é o discurso do PT. Fui o primeiro a assumir a derrota, quando liguei para a presidente. Mas a vitória não dá salvo-conduto a ela. Se houve ilegalidade, existem outras sanções [fora a perda do mandato]. Se amanhã ficar provado que os Correios omitiram material dos adversários para favorecer o governo -o que não muda a eleição, mas é um crime-, essa pessoa tem que ser responsabilizada.
A oposição tem ressaltado que o sr. tem um patrimônio de 51 milhões de votos. Quantos são de Aécio Neves e quantos são apenas anti-Dilma?
O PT, pela primeira vez, enfrentará uma oposição que reflete o sentimento de uma sociedade. Agora, não vamos cometer o erro crasso de personalizar a oposição. A oposição tem que ter vários rostos. A Marina [Silva] é, o PSB é, e nós somos oposição. Vamos estimular as pessoas a ter uma militância pós-eleição. Esse é o maior ativo. É uma coisa viva. É isso que assusta o PT.
Têm ocorrido atos anti-PT. Um grupo que defende a volta dos militares se somou a eles. Como vê esses eventos?
Não podemos permitir que os saudosistas do autoritarismo se transformem agora nos nossos black blocs e inibam manifestações democráticas. Essa, inclusive, tem sido a estratégia do PT: misturar as coisas. Fora da democracia, nada nos interessa.
Existem elementos para pedir o impeachment?
Não. Não trabalho com essa hipótese. Estamos fazendo aquilo que na democracia é permitido: acionar a Justiça pedindo investigação. Pode ser até que se comprove que não houve nada, mas este é um direito inalienável.
Pretende ir a atos anti-Dilma?
Não tenho programação para isso. Quero ter uma agenda de viagens pelo país.
Depois das caravanas do ex-presidente Lula teremos caravanas de Aécio Neves?
Não é isso. Quero continuar mostrando o Brasil real em contraponto à propaganda oficial. Quero fazer, por exemplo, uma viagem desde São Roque [de Minas], onde nasce o rio São Francisco, até onde ele se encontra com o oceano.
Preparação para 2018?
Quero me reencontrar com as pessoas que sonharam comigo, com um tempo novo. Perdi a eleição, não perdi a luta política. O governo está ajudando a mostrar que eu estava falando a verdade, e não eles. Não preciso ser candidato à Presidência para continuar atuando. A candidatura não é uma carreira.
Mas o sr. pensa em ser candidato novamente?
Não mesmo. Talvez já tenha cumprido o meu papel. O candidato vai ser aquele que tiver as melhores condições de enfrentar o governo. Meu papel é manter a oposição forte. O governador de São Paulo [Geraldo Alckmin] é um nome colocado e tem todas as condições. Outros nomes serão lembrados. Seria um erro antecipar este processo.
Vê envolvimento da presidente no caso da Petrobras?
Não acho que a presidente se beneficiou de forma pecuniária, para ela, pessoalmente. Politicamente, claro que se beneficiou. Ela e todo o governo, desde lá atrás.
Anotações [encontradas em meio ao material apreendido em uma das empresas] apontam que o sr. teria sido procurado por uma empreiteira para segurar a CPI. Isso ocorreu?
Nunca. Basta ver o meu papel nisso. Fui eu o responsável, em última instância, pela instalação da CPI. Estimulei o relatório paralelo da oposição, que indicia todo mundo.
Teme que o Brasil pare, já que donos das grandes empreiteiras estão presos?
Não. O que tem que parar é a corrupção. Outras empresas surgirão para ocupar o espaço. Esse discurso é dos que querem que as investigações se limitem a onde chegaram.
Várias empresas envolvidas na Lava Jato doaram para sua campanha. Acha que o escândalo forçará mudanças no sistema de financiamento?
Não cometam o equívoco -porque atende o interesse de quem não quer apuração nenhuma- de confundir doação legal com corrupção, com crime. Agora, acho que o sistema de financiamento vai ter de ser mudado. Talvez limitar doações de empresas para que não tenham o peso que tiveram nestas eleições.
Qual o papel do ex-presidente Lula no caso da Petrobras?
A Justiça vai definir. O fato, e quem diz não sou eu, mas a Polícia Federal, é que a partir de 2003 constitui-se no seio da Petrobras uma organização criminosa.
A eleição mudou sua relação? Em setembro, ele disse que o sr. era "amigo". Depois o chamou de "filhinho de papai".
Nunca tratei adversários como inimigos. Era até um pouco cobrado por isso. Confesso que me decepcionei apenas com o tom, porque a crítica política deve existir. Não sei se fez bem à alma dele. Acho que ele se apequenou.
O sr. sofreu dupla derrota em seu Estado. O que aconteceu?
A derrota ensina e a responsabilidade é minha. Houve um processo de desconstrução, nossa candidatura não conseguiu ampliar forças e perdemos a eleição. É do jogo. Nunca me achei o dono da vontade dos mineiros. Desejo que o governador eleito [Fernando Pimentel] tenha sucesso, é importante para Minas manter as conquistas.
FHC chegou a dizer que Dilma é uma presidente ilegítima. O sr. concorda?
Não chego neste termo. Acho que é uma presidente apequenada pela forma como venceu as eleições e pela -usando um termo adequado- dependência de sua base. No momento em que era necessário um presidente que conduzisse o país, nós temos uma presidente conduzida. Ela começará [o segundo mandato] de uma forma pior do que termina o primeiro.


Folha Online 

Dilma defende Graça: ‘a quem interessa demissão?’

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta manhã a permanência de Graça Foster à frente da Petrobras, mesmo diante das denúncias de corrupção contra a empresa. Durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, ela disse que, do seu ponto de vista, "não é necessário" que ela coloque seu cargo à disposição. Graça informou na semana passada ter colocado seu cargo à disposição de Dilma.
"Ela disse que, diante de toda essa exposição, se a Petrobras for prejudicada de alguma forma – ou o governo – ela, então, coloca o cargo à disposição sem o menor constrangimento. Eu falei para ela que, do meu ponto de vista, isso não é necessário", afirmou a presidente nesta segunda-feira 22. Dilma ressaltou que a situação da executiva "não é fácil", mas que não pode penalizá-la sem que haja falhas contra ela.
"A situação dela não é uma situação fácil. Ela recebe todos os dias uma pressão que poucas pessoas seguram – e ela segura, pelos compromissos que ela tem com a Petrobras. Acho que criou-se um clima sem apontar sequer uma falha dela. Mas só porque o clima está muito difícil para ela eu preciso tirá-la? Eu penalizo ela por algo que não é responsabilidade dela? A quem interessa tirar a Graça Foster? O que tem por trás disso? ", questionou.
Dilma voltou a defender Graça das denúncias de irregularidades na estatal. "Eu conheço a Graça, sei da seriedade da Graça, da lisura da Graça. A Graça assumiu a direção da Petrobras e mudou toda a diretoria. Abriu todas as investigações que estão em curso. Não tenho nenhuma indicação de que falta credibilidade para a Graça Foster", afirmou.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a entrevista:
Dilma diz que vai consultar Ministério Público antes de anunciar novos ministros
Carolina Gonçalves – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (22) que vai anunciar os novos ministros de seu governo até o próximo dia 29 e antecipou que fará consultas ao Ministério Público (MP) antes de decidir. "Eu consultarei o MP mais uma vez. Para qualquer pessoa que for indicar, eu consultarei", afirmou
A sinalização esperada pelo governo é sobre nomes citados nas delações premiadas de presos pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga irregularidades em negócios da Petrobras. Durante café da manhã com jornalistas, Dilma lembrou que tem pedido informações ao órgão, mas completou: "Eu só quero que me diga sim ou não. Não quero saber o que eles não podem me dizer".
Ainda em relação às denúncias envolvendo a estatal, ela informou que vai anunciar, depois dos ministros empossados, o segundo escalão do governo que envolve diretorias de bancos e instâncias consultivas, como o Conselho de Administração da Petrobras.
"Até por consideração com o novo ministro. Sem ter nomeado o ministro de Minas e Energia, como eu indico um conselho que é subordinado a ele?", explicou. Dilma voltou a afirmar que não pretende trocar a presidenta da Petrobras, Graça Foster, e manifestou confiança na atual dirigente da estatal. "Tem que ter prova apresentada sobre qualquer conduta da presidente. Eu conheço a Graça Foster, sei da sua seriedade e lisura. É importante saber qual é a prova. Não vejo nenhum indício de irregularidade na diretoria da Petrobras", acrescentou.
A presidenta defendeu que as investigações continuem, mas classificou como "simplistas" as suspeitas de que Graça Foster sabia das irregularidades por ocupar o maior cargo da empresa. A mesma expressão foi usada para as críticas às indicações políticas de alguns cargos. "Eu não vou demonizar indicações políticas. É de um simplismo grotesco. O problema do Brasil não é se são políticos ou técnicos. Ninguém está acima do bem e do mal", avaliou.
Dilma disse que foram "absurdos os volumes de dinheiro de alguns funcionários. Acho que as pessoas que participam de irregularidades têm que ser punidas", disse. 

Fonte:247