domingo, 25 de outubro de 2015

LULA: 'VIVEMOS QUASE UM ESTADO DE EXCEÇÃO'



O ex-presidente Lula afirmou nesta sexta (23), durante evento do PT em Salvador, que o Brasil vive um "quase Estado de exceção" com as delações premiadas feitas no âmbito da operação Lava Jato; "Peço que fiquem atentos porque estamos vivendo um momento excepcional em que um cidadão é preso e tem a promessa de ser solto se ele delatar alguém. Aí ele passa a delatar até a mãe, se for o caso; o ex-presidente ainda afirmou que "não dá pra viver numa sociedade onde o que vale é a suspeição, onde as pessoas são condenadas sem serem julgadas".
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (23), durante evento do PT 
em Salvador, que o Brasil vive um "quase Estado de exceção" com as delações premiadas feitas no 
âmbito da operação Lava Jato.
"Peço que fiquem atentos porque estamos vivendo um momento excepcional em que um cidadão é 
preso e tem a promessa de ser solto se ele delatar alguém. Aí ele passa a delatar até a mãe, se for o 
caso", disse. "O dado concreto que estamos vivendo quase de um Estado de exceção", completou.
O ex-presidente ainda disse que "não dá pra viver numa sociedade onde o que vale é a suspeição, 
onde as pessoas são condenadas sem serem julgadas". E criticou a atuação da imprensa: "Quem 
condena hoje não é juiz, é manchete de jornal. Não podemos aceitar isso".
Ele afirmou ainda que o PT "deve levantar a cabeça": "Temos que lembrar para eles [oposição] que o 
PT não é meia dúzia, mas somos milhões de homens e mulheres que trabalham e vivem com o suor 
do seu trabalho". O ex-presidente ainda criticou a oposição e acusou os adversários de terem 
preconceito "nojento" contra a presidente Dilma Rousseff (PT) por ela ser mulher.
"Fico puto quando vejo corruptos históricos falando em corrupção. Fico irritado porque parece 
que os empresários tinham dois cofres, o do dinheiro bom e do dinheiro ruim. O dinheiro ruim ia 
para PT e o bom para PSDB. É uma coisa insana", afirmou.

sábado, 17 de outubro de 2015

A máscara velhaca que não treme!. Cadê a honestidade intelectual, Aécio Neves?






Para o deputado Jean Wyllys, o senador tucano "deu mais uma prova de sua hipocrisia" quando comparou a atitude dos tucanos com relação a Eduardo Cunha com a negativa do PSOL a apoiar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff; "Alguém deveria explicar ao ex-candidato que Cunha está formalmente denunciado pela Procuradoria Geral da República, com provas robustas. Também foi acusado de ter recebido uma propina e mentiu em depoimento dado numa CPI. 
: Alguém deveria lembrar a Neves que não é a primeira vez que Cunha se envolve em escândalos de corrupção. E alguém deveria explicar ao senhor Aécio que a presidenta Dilma, independentemente da minha opinião sobre seu governo, que acho muito ruim, não foi acusada de crime algum", dispara o parlamentar; segundo ele, "uma oposição republicana e democrática não tenta derrubar um governo sem motivos constitucionais, só para ocupar seu lugar. E muito menos aliado a um deputado acusado de corrupção"

O Brasil perdeu o senso


O mundo preocupa-se com a sua paz, enquanto o País aposenta a Razão e move-se a ódio de classe.


Mino Carta, na CartaCapital

Volto depois de duas semanas de férias na Itália, as primeiras tiradas neste ano inquieto. Lá fora
vivem-se também dias tensos por motivos que ameaçam a paz do mundo. Por aqui reencontro o mesmo deplorável debate em torno da trama golpista pelo impeachment de Dilma Rousseff, assunto tão exaustivo quanto, a seu modo, insuportavelmente enfadonho.
 


No Brasil, Dantas é aplaudido de pé

O planeta teme as consequências da enésima crise no Oriente Médio, com epicentro na Síria, 
enquanto o EI avança, mata e destrói monumentos ilustres, com o envolvimento militar, para 
enfrentá-lo, de vários países, a começar por EUA e Rússia. Obama e Putin divergem em relação ao 
objetivo da operação bélica. O russo quer salvar Assad, o americano pretende riscá-lo do mapa, e a 
divergência assume tons ásperos e ameaça azedar mais e mais.
O quadro, de todo modo, é mais amplo. A terceira Intifada parece dar seus primeiros passos nas 
ações terroristas palestinas contra Israel, que prepara represálias, enquanto o Hamas avisa: é guerra. 
E neste tabuleiro sombrio cabe ainda a crise na Turquia de Erdogan, participante do ataque ao EI e 
deflagrador da guerra interna contra a resistência curda. O Ocidente paga pelo acúmulo de erros 
cometidos no Oriente Médio, a começar, para não buscarmos razões mais antigas, pelo fim do 
Império Otomano, quando Grã-Bretanha e França deram para redesenhar a seu talante o mapa da 
região.
Entende-se que o mundo se preocupe com o futuro, mas nós aqui estamos a discutir o impeachment 
como se fosse possível rasgar a Constituição em nome, apenas e tão somente, do que nos 
proporciona, diária e inexoravelmente, a mídia nativa, ou seja, o verdadeiro partido de oposição a 
representar, ao mesmo tempo, os interesses da casa-grande e o atual estágio da sociedade brasileira.
A gravidade do momento brasileiro compõe um fenômeno único, peculiar e desolador, sem 
parentesco com as atuais inquietações do mundo, a não ser na desigualdade social, matéria em que 
somos campeões. Vale saber, porém, que inúmeras nações, embora apartadas pelos editos 
neoliberais, vivem bem melhor do que a nossa, mesmo porque aqueles milhões de cidadãos tirados 
da miséria absoluta no tempo de Lula estão a regressar à condição anterior.
Por onde tenha andado durante as férias, sempre fui alcançado pela pergunta: que aconteceu com o 
País ainda recentemente cotado para o progresso rápido? Que involução foi essa? Difícil explicar, 
mesmo porque casa-grande e senzala são conceitos inconcebíveis para europeus, assim como o 
interlocutor me teria como mentiroso se lhe contasse dos mais de 60 mil assassinatos anualmente 
entre o Oiapoque e o Chuí.
Complicadíssimo também esclarecer que o Brasil é um país que literalmente perdeu o senso. Além 
da ridícula ostentação da minoria rica, hipocrisia, arrogância, prepotência, intolerância, ódio de 
classe grassam impetuosos no nosso desmesurado rincão. E ignorância, primarismo, par-voíce. 
Se algum dia nos habilitamos à cultura da Razão, esta soçobrou como um barco furado. Está ausente 
nas frases feitas emboloradas de tanto uso, na ladainha dos editoriais, colunas, artigos, nas diatribes 
dos tribunos de uma pretensa aristocracia, nas demandas de alegados juristas que ignoram a lei, ou a 
desrespeitam, nas invectivas dos políticos açodados, entre eles um príncipe dos sociólogos que 
ninguém leu.
A quem me pedia explicações enquanto eu me informava no La Repubblica, gostaria de ter mostrado 
as edições do mesmo dia do Estadão, da Folha, de O Globo, sem acrescentar verbo, em perfeito 
silêncio. Seria o bastante para o bom entendimento do Brasil de hoje. Excelente exemplo dos 
comportamentos da mídia nativa o recente seminário sobre jornalismo promovido pela revista Piauí. 
Convidado especial do evento, Daniel Dantas, o banqueiro do Opportunity. Condenado em Nova 
York, Londres e Cayman, não pode sair do Brasil sem correr o risco de ser preso, como, mais cedo 
ou mais tarde, se dará, por exemplo, com Marco Polo Del Nero e os senhores da Globo. Ao cabo de 
sua palestra em São Paulo, Dantas foi aplaudido de pé.

REVISTA DOS METRALHAS MARINHO VIAJA VÊ CUNHA COM FORÇA PARA TOCAR UM GOLPE



Réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro por meio de várias contas secretas na Suíça, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é retratado pela revista Época, do grupo Globo, como "O senhor impeachment", como se ele tivesse força para liderar qualquer iniciativa golpista – e isso sem falar no fato de que duas decisões recentes do Supremo Tribunal, concedidas pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, travaram seus movimentos; no entanto, para Época, é Cunha "quem conduz o ritmo do futuro político do País".

247 – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é um cadáver político. 

Réu no Supremo Tribunal Federal por corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, ele escondeu, por meio de suas contas secretas na Suíça e empresas offshore, um patrimônio estimado em R$ 61 milhões pela Procuradoria-Geral da República.

No entanto, para a revista Época, do grupo Globo, ele é, na reportagem de capa desta semana, "o 

senhor impeachment", como se tivesse força e moral para liderar um golpe contra a presidente Dilma  Rousseff.

Nesta semana, duas decisões do Supremo Tribunal Federal, tomadas pelos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, travaram o rito do golpe que havia sido negociado por Cunha com a oposição. De um lado, Teori determinou que não cabe recurso do plenário em processos de impeachment.
Ou seja: 
caso queiram levar adiante o projeto golpista, ele terá que ser liderado por Cunha – o que significaria a desmoralização completa do golpe. Rosa foi além e impediu que o deputado tome qualquer  iniciativa antes da manifestação do plenário do STF.

Para Época, porém, Cunha é "quem conduz o ritmo do futuro político do País" (leia aqui um trecho da reportagem). Nada mais distante da realidade.

O humor inteligente do site Sensacionalista

do Sensacionalista
Cunha retira dinheiro da Suíça e investe no metrô de São Paulo para garantir sigilo absoluto.
Decepcionado com o vazamentos de seus dados sobre suas contas secretas na Suíça, Eduardo Cunha encontrou outra forma de esconder seu dinheiro sem ser descoberto. O deputado sacou todo seu dinheiro guardado na Suíça e investiu tudo em obras do metrô de São Paulo, onde teria maior garantia de sigilo.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, agradeceu o investimento do deputado nas obras do estado e reforçou que irá tornar ainda mais sigilosos os dados sobre as obras do metrô, para garantir um investimento seguro para Eduardo Cunha.
Pessoas próximas de Cunha em Brasília revelaram anonimamente que ouviram uma conversa entre Cunha e Alckmin, onde Alckmin dizia que precisava de investimento no estado e prometia, além do sigilo nas obras, a total garantia de que se um dia algo for descoberto e investigado, tudo será arquivo como de costume.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

E quem julga o Tribunal de Faz de Contas da União?

Quem Julga o TCU?

Por Guilherme Boulos
O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou ontem o julgamento das contas do governo Dilma em 2014. O que seria uma votação protocolar –até então nunca uma conta presidencial havia sido rejeitada– converteu-se em grande evento nacional.
 

O PSDB e a parte do PMDB menos satisfeita com a distribuição do butim ministerial enxergam na rejeição a chance de atribuir crime de responsabilidade à presidenta da República, abrindo caminho para o impeachment. As contas de 2014 tornaram-se o atalho para governar o país sem ganhar eleições.
As tais "pedaladas fiscais" –atraso nos repasses orçamentários aos bancos públicos para atingir a meta fiscal– não foram inventadas pelo governo Dilma. Começaram em 2001, na gestão de Fernando Henrique Cardoso e repetiram-se anos a fio. Agora, 14 anos depois, parecem ter virado motivo para derrubar presidentes.
É claro que o buraco a que chegou o governo Dilma foi cavado, antes de tudo, por ele próprio. Desde as eleições iniciou-se uma comédia de erros e opções antipopulares. A agenda foi marcada pela política econômica recessiva e ataques a direitos sociais. Quanto mais a direita avança, mais o governo se endireita.
A política deste governo é a grande responsável por sua impopularidade recorde e não deve ser defendida. Isso é uma coisa. Outra coisa é usar essa situação para manobras golpistas –seja pelo TCU, pelo TSE ou pelo Congresso– que institucionalizem uma saída à direita ante da crise do governo petista.
Ministros do TCU decidiram de uma hora para a outra apresentarem-se como arautos da moralidade pública. E, embora as conspirações de bastidores vazem aqui e acolá, tentam tingir seu julgamento como imparcial e apolítico.
Apolítico é tudo o que o TCU não é. Dos nove ministros, seis são indicados pelo Congresso Nacional e três pelo presidente da República, com regras mais restritivas.
O atual presidente do Tribunal, Aroldo Cedraz, foi deputado federal pelo então PFL (hoje DEM). O relator das contas de Dilma, Augusto Nardes, começou a carreira na ditadura militar, como vereador pela Arena. Quando foi indicado ministro era deputado pelo PP, o partido mais comprometido na Lava Jato.
O ministro Vital do Rego Filho, o Vitalzinho, era senador pelo PMDB. Raimundo Carreiro e Bruno Dantas foram indicados pela proximidade com Renan Calheiros. E por aí vai, passando por PTB, PSB e indicados por Fernando Henrique. A maquiagem "técnica" e "apolítica" fica um tanto desbotada quanto se considera a procedência dos ministros.
Quanto à defesa da moralidade pública, convenhamos que há ministros do TCU devendo algumas explicações à sociedade, a começar pelo relator das contas de Dilma.
Augusto Nardes, novo herói da oposição, está sendo investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal sob suspeita de ter recebido irregularmente R$ 1,65 milhão de uma empresa envolvida em fraudes fiscais,de acordo com a Operação Zelotes. Em mensagens interceptadas pela PF, os investigadores supõem que o ministro recebia a carinhosa alcunha de "tio", dado que seu sobrinho e sócio também tinha participação no negócio.
Nardes –ao lado do também ministro do TCU Mucio Monteiro– já havia aparecido nas páginas de jornais em 2013 no caso conhecido como dos "supersalários". Os ministros acumulavam o salário do TCU com a aposentadoria do Congresso Nacional, chegando a receber até R$ 47 mil por mês, quase o dobro do teto do serviço público.
Já Vital do Rego foi alvo de denúncia em julho deste ano por suposto desvio de R$ 10 milhões em contrato da Prefeitura de Campina Grande (PB) com uma empreiteira. O prefeito era seu irmão e, de acordo com o denunciante (ex-tesoureiro da prefeitura), o dinheiro teria ido para a campanha ao Senado do atual ministro.
Aroldo Cedraz, atual presidente do Tribunal, e seu vice Raimundo Carreiro foram citados na delação premiada de Ricardo Pessoa, que disse ter comprado por R$1 milhão uma decisão favorável do TCU à continuidade da licitação da usina de Angra 3 (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/06/1648578-delator-diz-que-compr...). Pessoa disse ainda que pagava uma mesada de R$50 mil a Tiago Cedraz, filho de Aroldo, para obter informações sobre o processo.
Isso para citar os casos mais recentes e emblemáticos envolvendo ministros do TCU. Causa estranheza que o Tribunal e seus ministros sejam a grande esperança daqueles que dizem querer limpar o país da corrupção.
A indignação seletiva está se tornando um mal epidêmico no Brasil. Os novos "caçadores de marajás" andam de mãos dadas com Eduardo Cunha e exaltam a probidade do TCU. Não convencem.
As contas do governo foram julgadas pelo TCU. Agora, fica a pergunta: quem julgará as condutas dos ministros do TCU?

Costa lembra que Sampaio já teve contas rejeitadas

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Pernambuco 247 - Depois de dar a Eduardo Cunha o benefício da dúvida, apesar dos extratos de sua movimentação bancária na Suíça, o líder do PSDB na Câmara fez um duro ataque nesta tarde ao governo manifestando, em relação à presidente Dilma, a presunção da culpa, com base no parecer do TCU pela rejeição das contas do governo de 2014. Assegurou que ela sofrerá impeachment por ter cometido crime de responsabilidade. Foi contestado pelo vice-líder do governo Silvio Costa (PSC-PE) com um duro repto:
- O líder do PSDB teve suas contas de campanha rejeitadas pelo TRE em 1998. Recorreu ao TSE e teve a condenação confirmada em 2008. Não lhe posso dar o beneficio da dúvida porque dois tribunais o condenaram. Ele não tem história, não tem moral, não tem ética nem coerência para dizer aqui o que disse contra a presidente Dilma Rousseff. O discurso que ele fez aqui hoje foi de uma pessoa cega pelo ódio e dominada pelo revanchismo. Ele que baixe a crista ao falar da presidente.
A contenda verbal entre Sampaio e Silvio Costa foi um ponto alto da tarde de ressaca política na Câmara nesta quinta-feira, com governistas e oposicionistas afiando as armas para a próxima batalha, o julgamento das contas de Dilma pelo Congresso, que de fato tem o poder para rejeitá-las ou aprová-las.

Velhos chicaneiros do TCU votam rápido,rapidissímo, e viram manchete no jn dos Irmão Metralhas Marinho




 
Fernando Brito

Acompanhei, estarrecido, o voto dos ministros do TCU sobre o relatório em que Augusto Nardes propõe a rejeição das contas presidenciais, que acaba de ser encerrado.
Do relatório, porque a leitura do seu voto também não passa de uma página, que se seguiu à leitura 
do relatório “técnico”.
Em apenas 19 minutos, houve apresentação dos votos “fundamentados” de todos os integrantes da 
corte.
Nenhuma palavra sobre as alegações do Governo.
Nenhum argumento a favor ou contra as ponderações da defesa apresentada pela Advocacia Geral da União.
Absoluto silêncio sobre o fato de o tribunal ter aprovado, em outros anos, as operações que agora chama de “pedaladas fiscais”.
Só elogios a Nardes, aos funcionários do TCU, ao “momento histórico”.
Rasgações de seda, muitas. Contraditório, nenhum.
Alguns dizem rapidamente que poderia discordar de “uma ou outra conclusão”, mas nem se deram ao trabalho de falar qual.
Chega-se a pensar em o que fazem aqueles senhores e senhoras, ganhando tão bem, se é para apenas ratificarem o que dizem os funcionários que, por função, não têm de analisar circunstâncias, mas contabilidade.
Transcrevo a cronologia da Folha, para que não fique dúvida sobre o tempo dos “votos”:
19h45 – Ministro Augusto Nardes passa para a parte final de seu parecer 19h45 – O ministro recomenda a rejeição das contas de Dilma pelo Congresso 19h52 – Ministro Walton Alencar Rodrigues vota a favor da rejeição das contas e diz que esta pode ser a segunda vez na história que as contas de um presidente brasileiro são recusadas. A primeira foi em 1937, na gestão Getúlio Vargas.
20h04 –Outros três ministros votam pela reprovação das contas do governo 20h04 – Por unanimidade, ministros reprovam contas do governo Dilma Rousseff. Vários ministros chamaram o parecer de “histórico”.
É caso de Guiness Book e de ficarmos pensando se, numa decisão tão grave e complexa como esta não é preciso debate, avaliação, controvérsia sobre o que dizem as razões da defesa, e bastam apenas 19 minutos para que os sete ministros votassem um processo que examina as contas de todo o Governo Federal.
E para, como até se mencionou ali, fazerem a Dilma o que só se fez contra Getúlio Vargas, nos 80 (!!!) julgamento de contas presidenciais.
Sobrou tempo, até para Nardes ler uma imensa lista de agradecimentos na base do “dedico este voto a…”

Ainda com sobra de horário para se verem, orgulhosos, no Jornal Nacional…

O cerco aperta,grades a vista!:Fifa suspende o chefão Blatter, Platini e o arrogante Valcke por 90 dias



Submundo do futebol: decisão contra o trio suspeito de pratica de pilantragens, foi tomada por conta das investigações de corrupção 

Globo Esporte

Presidentes da Fifa e da Uefa ficarão afastados de funções no período, que pode ser estendido  por mais 45 dias. Ex-secretário-geral já estava afastado de cargo

O processo de combate à corrupção no futebol mundial teve um novo marco nesta quinta-feira. O Comitê de Ética da Fifa anunciou a suspensão de Joseph Blatter, presidente da Fifa, Michel Platini, presidente da Uefa, e Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da entidade mundial. Os homens-fortes do futebol no planeta terão que ficar afastados de qualquer atividade ligada ao esporte por um período de 90 dias, que pode ser estendido por mais 45. Com isso, Blatter será substituído provisoriamente no cargo pelo camaronês Issa Hayatou, vice-presidente mais antigo dentro do Comitê Executivo e presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF). Platini, por sua vez, terá como suplente temporário na presidência da Uefa Angel Maria Villar, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
O comitê - que possui independência dentro da Fifa e é comandado pelo advogado Hans Joachim Eckert - afirmou que a decisão foi tomada por conta das investigações que vem conduzindo pelas acusações de corrupção envolvendo Blatter, Platini e Valcke. Além do trio, o ex-vice-presidente da entidade e pré-candidato à presidência Chung Mong-Joon foi banido por seis anos e multado em 100 mil francos suíços (R$ 401 mil) por má conduta no processo de escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022.
A decisão do Comitê de Ética atinge diretamente o atual mandatário do futebol mundial e o favorito a ser seu sucessor. Enquanto Blatter já se via envolvido em suspeitas desde que a crise na Fifa estourou em maio, com a prisão de sete dirigentes, Platini vinha se dizendo o homem certo para conduzir a entidade a uma nova fase, longe da corrupção, trabalhando de olho na eleição marcada para 26 de fevereiro.
(...)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

EUA LENTAMENTE INICIA FORTE OFENSIVA COMERCIAL E MILITAR NA ASIA CONTRA A CHINA

Uma nova guerra mundial no mar do sul da China?

Diário Liberdade 

                                                              por Alejandro Acosta* 
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Navio patrulha dos EUA no Mar da China
A crise capitalista se aprofunda e para o próximo período está colocado um novo colapso de proporções ainda maiores que o de 2008. 
O Mar do Sul da China representa um dos três principais pontos onde o acirramento das contradições podem escalar para uma guerra de largas proporções. Os outros dois são a Ucrânia e, principalmente, o Oriente Médio.

Navio USS Freedom da Marinha americana navega pelo Mar do Sul da China, um dos principais pontos de possível conflito com o imperialismo. Foto: Cassandra Thompson/U.S. Navy (Domínio Público)
A Administração Obama tem reduzido as tensões na Ucrânia na tentativa de estabilizar o Oriente Médio em cima de uma frente única que inclui, fundamentalmente, o governo russo e o regime dos aiatolás iranianos. Na região Pacífico da Ásia, a tentativa de aplicar a mesma política enfrenta a ferrenha oposição da ala direita do imperialismo que, nos Estados Unidos, se fortaleceu e continua se fortalecendo. O Partido Republicano já controla as duas câmaras do Congresso. A extrema-direita, agrupada no Tea Party, dentro do próprio Partido Republicano, ganha força.
Leia também:
A metade do orçamento do Pentágono foi direcionado para a Ásia Pacífico
. O Japão está entrando na cena militarista; por enquanto, na mão do imperialismo norte-americano, mas, dependendo da evolução da situação política mundial, as contradições podem escalar.
A nova política militar chinesa
A política militar da China, recentemente, foi reformulada. Passou da chamada contenção e proibição de acesso às fronteiras, aplicando zonas de controles, para a possibilidade de agir de maneira ofensiva, além das fronteiras. Trata-se da continuidade, por meios militares, da política econômica do Novo Caminho da Seda.
A chamada A2/C2, conforme a política anterior tinha sido batizada pelos estrategistas norte-americanos, foi elaborada entre 1995 e 1996, quando a Marinha dos Estados Unidos entrou no Estreito de Taiwan sem que os chineses conseguissem esboçar uma reação.
Devido à defasagem tecnológica, a China passou a concentrar as forças na proteção de uma zona de exclusão nas fronteiras. Por esse motivo, o grosso dos recursos militares foi direcionado para o desenvolvimento de mísseis e para a modernização do Exército.
A mudança da política militar chinesa representa uma resposta à escalada agressiva do Pentágono na região Pacífico da Ásia. Devido à redução do orçamento, os Estados Unidos têm incentivado os conflitos regionais, dentro da conhecida política do “divide e vencerás”. O Japão está sendo incentivado a se rearmar e a coordenar a ação de vários países da região, como as Filipinas, a Malásia, a Indonésia e até do Vietnã, sob o guarda-chuva dos norte-americanos. Mas o Japão tem retomado a clássica política militarista, como o principal mecanismo para “conter” a crise capitalista. A evolução da crise capitalista deverá conduzir, inevitavelmente, ao aumento das contradições interimperialistas.
Em direção à Terceira Guerra Mundial?
Além da presença militar direta dos Estados Unidos, na região Ásia Pacífico, existe a inundação da região com bases militares e o aumento da rede de acordos com vários países, exacerbando as contradições com os chineses.
No final do mês de junho, a marinha das Filipinas realizou manobras conjuntas com o Japão, após o presidente Benigno Aquino ter visitado Tóquio e assinado um acordo para a compra de vários navios e de equipamento militar. Em contrapartida, os japoneses poderão usar as bases militares nas Filipinas. Um acordo similar já existe com os Estados Unidos. Trata-se da segunda vez, após o término da Segunda Guerra Mundial, que um fato desta ordem acontece promovido pelo Japão. O acordo anterior foi assinado com a Indonésia. O Japão também realizou manobras navais conjuntas com o Vietnã e assinou um acordo de transferência de tecnologia militar com a Malásia.
A recente abolição do artigo 9 da Constituição de 1947 permitiu que o Japão passe a transformar as chamadas Forças de Autodefesa num exército regular.
Após o colapso capitalista de 2008 e do desastre de Fucuxima, a economia japonesa tem enfrentado a recessão. A burguesia imperialista, com o objetivo de conter a queda dos lucros, tem transferido plantas industriais para os países onde o custo da mão de obra é mais barato, em primeiro lugar as Filipinas, a Malásia e a Indonésia. Com o objetivo de distanciar as Filipinas dos chineses, está sendo negociado um pacote para investimentos em infraestrutura por US$ 110 bilhões.
O desenvolvimento da indústria militar japonesa busca entrar com força no mercado de armas, e tem como ponto de partida os países da região. Essa política conduz, como tendência, ao aumento das contradições com os chineses e com o próprio imperialismo norte-americano, e vai acompanhada da imposição de medidas mais duras contra os trabalhadores japoneses.
Alejandro Acosta é cientista social, colaborador do Diário Liberdade e escreve para seu blog pessoal.

Credibilidade zero!. Um resumo das denúncias de corrupção contra o dotô Nardes, do TCU


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Da folha:
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal encontraram indícios de que o ministro do Tribunal de Contas da União Augusto Nardes pode ter recebido R$ 1,65 milhão de uma empresa investigada sob suspeita de envolvimento com fraudes fiscais.
Como ministro do TCU, Nardes só pode ser investigado e processado com autorização do STF (Supremo Tribunal Federal). Nesta terça (6), a Justiça Federal decidiu que os autos serão encaminhados à Procuradoria-Geral da República, para que opine sobre o prosseguimento das investigações.
Relator das contas da presidente Dilma Rousseff no TCU, Nardes tornou-se alvo de suspeitas porque foi sócio até 2005 de uma empresa chamada Planalto Soluções e Negócios, registrada em nome de seu sobrinho, Carlos Juliano.
A empresa é investigada pela Operação Zelotes, que apura suspeitas de fraudes praticadas para comprar decisões do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão do Ministério da Fazenda que julga recursos de empresas contra multas aplicadas pela Receita Federal.
Segundo os investigadores, Nardes e o sobrinho receberam na Planalto vários pagamentos da SGR Consultoria, que teria corrompido conselheiros do Carf para favorecer empresas que recorreram ao órgão para discutir multas.
Os pagamentos, no valor total de R$ 2,6 milhões, teriam ocorrido entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, quando Nardes já era ministro do TCU e estava desligado da Planalto. O ministro diz desconhecer os pagamentos.
Segundo os investigadores, há referências a Nardes em mensagens eletrônicas enviadas em janeiro de 2012 pela secretária da SGR, Gegliane Bessa, ao dono da empresa, o ex-conselheiro do Carf José Ricardo Silva, um dos principais suspeitos do caso.
Nas mensagens, Gegliane diz ter pago R$ 1,65 milhão a uma pessoa identificada como “Tio” e R$ 906 mil a “Ju”. Para os investigadores, há “fortes indícios” de que “Tio” é Nardes e “Ju”, seu sobrinho.
Além das mensagens, os investigadores dizem ter encontrado anotações feitas por suspeitos que confirmariam as operações financeiras e concluíram que as referências indicam Nardes como “destinatário dos recursos”.
O motivo dos pagamentos ainda não está claro, mas os investigadores desconfiam que a Planalto pode ter recebido por ter aproximado a SGR de um dos seus clientes com problemas no Carf, o grupo gaúcho de comunicação RBS.
Nardes, que é natural de Santo Ângelo (RS), foi deputado federal pelo PP gaúcho de 1995 a 2005, antes de ser indicado ministro do TCU.
Em 2011, após pagar R$ 11,9 milhões à SGR, a RBS obteve uma vitória no Carf. Os pagamentos da SGR à Planalto ocorreram na mesma época de pagamentos da RBS à SGR.
O Ministério Público encaminhou à Justiça junto com o caso de Nardes o do deputado Afonso Motta (PDT-RS), que foi vice-presidente jurídico da RBS e teria participado da contratação da SGR.
(…)

A pilantragem de gravata e capital na votação dos Vetos: o que a base faz com Dilma é chantagem

:
Se a maioria dos parlamentares quisesse derrubar estes vetos da presidente Dilma que criam despesas de mais de R$ 50 bilhões para o Estado brasileiro até 2019, por que não o fizeram ontem? Por que não o fizeram hoje?
247 - Ontem, a desculpa foi de que era terça-feira e nem todas as excelências haviam chegado dos estados. Hoje, quarta-feira, não havia desculpa. Ontem mesmo a desculpa revelou-se amarela, pois apenas 169 deputados compareceram à sessão conjunta que examinaria os vetos mas, logo depois de sua suspensão, havia mais de 290 deputados na sessão da Câmara. Hoje a casa está cheia de deputados, mas pouco mais de 200 foram ao plenário durante a sessão dos vetos, que novamente teve que ser suspensa.
O que está havendo? É simples dizer que o governo não está "conseguindo" mobilizar sua base para manter os vetos. Se os deputados estão contra os vetos, por que não os derrubam? Porque ficaria péssimo para a Casa, numa hora destas, criar despesas tão danosas ao país. Estamos falando do gordo aumento para os servidores do Judiciário e da extensão dos reajustes do salário-mínimo a todas as aposentadorias. Um atentado à saúde combalida da Previdência, que de quebra anularia a política de valorização do mínimo, fator que muito contribuiu para a redução da desigualdade nos últimos anos.
Não derrubam os vetos porque não querem pagar o ônus, mas evitam a votação que eliminaria o risco de serem derrubados, um sinal positivo que o governo passaria aos mercados, já mais apaziguados depois da reforma ministerial. Estão fazendo uma chantagem à luz do sol. O que eles querem é votar e derrubar o veto de Dilma ao artigo da lei eleitoral que permite as doações eleitorais privadas. Dilma fez o veto em sintonia com o STF, que considerou tais doações inconstitucionais. Querem derrubar este veto e aprovar no Senado a PEC que inclui o financiamento privado na própria Constituição. As duas coisas dependem de iniciativa do presidente do Senado, Renan Calheiros. Por ela, ele se mantém decidido a não permitir que a Câmara bote canga nos senadores.
Ou, indo diretamente ao ponto. O que os deputados querem é dinheiro.

A Corte brasilguaya e a interminável armação do golpe do impeachment




Há duas posturas contrárias ao impeachment de Dilma Rousseff: um pequeno grupo dos que aprovam o governo em qualquer hipótese; e o grupo dos que, mesmo sendo críticos em relação a ele, encaram o impeachment como golpe contra a democracia.
De fato, significaria tirar do país o único grande diferencial positivo em relação aos demais emergentes: uma democracia que se acredita consolidada.
***
Tem-se, em uma das pontas, um exército disposto a tudo para derrubar o governo. Fazem parte dele uma oposição que perdeu o rumo, autoridades judiciais, como Gilmar Mendes, falsos varões de Plutarco como Aécio Neves e Agripino Maia, uma mídia enlouquecida, disposta a tudo, até a desorganizar totalmente a economia por um governo que a salve de uma crise estrutural.
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Na outra ponta, tem-se um governo politicamente tão incompetente e sem ação como nunca se viu na história do país após a Segunda Guerra.
Os golpes são anunciados com meses de antecedência e não se vê uma medida sequer da parte do Palácio, quanto mais uma estratégia pensada.
A manutenção de José Eduardo Cardozo no cargo de Ministro da Justiça é incompreensível. Trata-se 
do pior Ministro da Justiça da história em uma das fases politicamente mais conturbadas.
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No final do ano passado, quando Gilmar Mendes e Dias Toffoli ousaram o “golpe paraguaio” através do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não se viu um movimento sequer da parte de Cardozo.
Não se vá desculpar Toffoli, mas sua decisão de distribuir os processos eleitorais de Dilma para Gilmar Mendes foi pura represália à desconsideração com que foi tratado por ela, recusando-se a recebe-lo quando a procurou para alertar para a necessidade de renovar o mandato prestes a vencer no Tribunal. 
Tendo o poder da caneta na mão, Dilma sequer foi alertada por Cardozo, da importância de fortalecer o lado anti-impeachment do Tribunal.
Na época, a tentativa de Gilmar falhou devido à reação de alguns blogs e das redes sociais. O julgamento foi salvo por um voto, quando Luiz Fux recusou-se a votar com Gilmar pela não aprovação das contas.
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Nem o fato de ter sido salva na undécima hora tirou a presidente e seu Ministro da letargia.
Agora, o TSE ataca de um lado com decisões inéditas, descabidas. Depois de analisar por meses as contas de Dilma, abre-se uma investigação aguardando exclusivamente as provas colhidas na Lava 
Jato. Ora, havendo provas, a própria Lava Jato se encarregará de encaminhar a denúncia para o Supremo. A única intenção do TSE foi manter acesa a fogueira da instabilidade política.
O TCU (Tribunal de Contas da União) ataca em outra frente, com esse impoluto Augusto Nardes. 
Apenas na véspera do julgamento o governo ousa algum gesto de defesa. E o país fica à espera, enquanto a crise econômica se aprofunda pela falta de governabilidade.
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Quando a Lava Jato irrompeu no cenário político, ficava nítida a necessidade de uma ação de governo, em conjunto com as Procuradoria Geral da República e com o STF, para garantir a punição aos envolvidos, mas preservando a economia.
A AGU (Advocacia Geral da União) ficou sozinha no trabalho de encontrar saídas, propondo acordos de leniência que não avançavam. Em todo esse período, não se viu uma iniciativa sequer do Ministro da Justiça visando buscar uma solução para a parte econômica.
A teimosia de Dilma em manter seu Ministro é uma desconsideração clamorosa para com juristas, políticos, jornalistas que montaram espontaneamente a linha de frente contra o golpe.

Lula critica tentativas de criminalizar a esquerda no Brasil e no mundo






"Há um avanço, há mais agressividade, mais determinação de tentar fazer que esse ciclo progressista vá deixando de existir".

Em evento no Instituto Lula, o ex-presidente defendeu uma maior articulação dos partidos de esquerda na América Latina

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, durante evento realizado no Instituto Lula na segunda-feira (5), o avanço de setores conservadores da sociedade contra os governos e os movimentos de esquerda no Brasil e em outros países.
“Estou vendo que as coisas estão ficando mais delicadas, mais agressões, mais críticas. Há uma tentativa de criminalizar os setores de esquerda em vários países do mundo e aqui no Brasil isso é muito forte”, afirmou o ex-presidente.
“Estou percebendo que há um avanço dos setores conservadores. Há um avanço, há mais agressividade, mais determinação de tentar fazer que esse ciclo progressista vá deixando de existir”, complementou, ao lado do vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, durante o evento ‘Bolívia: Dez anos de transformações políticas, étnicas e sociais’.
Como exemplo, Lula citou a eleição de 2014, “muito dura e agressiva”. “No Chile, a Michelle Bachelet está passando por momentos difíceis. Você sabe quantas agressões a companheira Cristina sofreu na Argentina”, relacionou.
Lula disse que o poderia ter contribuído mais na articulação com outras siglas de esquerda na América Latina. “Nós não cumprimos aquilo que nós deveríamos cumprir. Acho que não utilizamos bem a nossa passagem pelo governo para transformar o sucesso que nós tivemos aqui no Brasil em sucesso de relação de política internacional”.
Ele defendeu uma maior união entre os movimentos de esquerda da região. “É preciso começar a trabalhar a possibilidade de criar um instrumento para que a gente pudesse juntar as forças de esquerda na América do Sul para ir construindo uma ação política para enfrentar o momento de adversidade que vivemos”, sugeriu.

MP JÁ ESTA DE POSSE DOS EXTRATOS DO ACHACADOR MILIONÁRIO NA SUIÇA

Cunha: Não renuncio em ‘nenhuma hipótese’

Ministério Público Federal já recebeu os extratos das contas atribuídas ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); eles confirmam que Cunha movimentou as contas com depósitos de US$ 5 milhões, assim como denunciou o lobista João Augusto Henriques, operador do PMDB na área internacional da Petrobras; “Que, por fim, o interrogando gostaria de adicionar que em relação a aquisição pela Petrobras do campo de exploração em Benin, a pessoa que lhe indicou a conta para pagamento foi Felipe Diniz; Que Felipe Diniz era filho de Fernando Diniz; Que Felipe apresentava dificuldades econômicas; Que a conta indicada para o pagamento pertencia a Eduardo Cunha”, reproduziu a PF sobre o depoimento de Henriques; com os extratos, cassação de Cunha se tornará inevitável.
247 – O Ministério Público Federal já recebeu os extratos das contas atribuídas ao presidente da 
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Eles confirmam que Cunha movimentou as contas com depósitos de US$ 5 milhões, assim como 
denunciou o lobista João Augusto Henriques, operador do PMDB na área internacional da Petrobras. 
Preso desde 21 de setembro, na 19ª fase da Operação Lava-Jato, Henriques afirmou em depoimento à 
Polícia Federal ter feito pagamentos de propina em uma conta na Suíça. “Que, por fim, o 
interrogando gostaria de adicionar que em relação a aquisição pela Petrobras do campo de 
exploração em Benin, a pessoa que lhe indicou a conta para pagamento foi Felipe Diniz; Que Felipe 
Diniz era filho de Fernando Diniz; Que Felipe apresentava dificuldades econômicas; Que a conta 
indicada para o pagamento pertencia a Eduardo Cunha”, reproduziu a PF sobre o depoimento de 
Henriques.
Com os extratos, cassação de Cunha se tornará inevitável.

sábado, 3 de outubro de 2015

Depois de ter a máscara de "opositor" arrancada a fórceps o corrupto Cunha deixou a mídia e a oposição nuas em praça pública



 
Blog do Rovai 


Se fosse Dilma ou Lula que tivessem quatro contas na Suíça, o que vocês acham que a mídia e o
PSDB estariam fazendo?
Claro que o Jornal Nacional e todos os outros programas de todas as outras TVs seriam dedicados ao
tema e tucanos de todos os cantos estariam chamando protestos de rua e bombando hastags como
#LulanaCadeia e #DilmaCorrupta.
Alguém pode dizer, mas isso é política.
Não amigos, não é.
Para começar, veículo de comunicação que se respeite não trata de forma tão desequilibrada assim
atores políticos.
Principalmente se for um veículo concessionário.
Rádios e TV são concessões públicas e usam um espectro limitado.
Ou seja, são poucos que conseguem operar nessa área restrita.
E por isso há limites distintos entre uma publicação em papel e em internet e as que operam
concessões.
Mas no Brasil isso se perdeu.
Veículos concessionários se comportam como se fossem partidos. Ou seja, como se representassem
apenas parte da sociedade.
Isso é vil. E ilegal.
E desequilibra a democracia.
Na democracia os partidos políticos, claro, podem e devem ter posições diferentes.
E defender partes da sociedade.
Mas para preservar e valorizar a democracia é preciso também ter um pouco de respeito com os
cidadãos.
O PT tem se comportado muito mal. É fato.
Mas PMDB, PSDB e quetais agem apenas de maneira oportunista.
Pesquisas qualitativas já capturam essa impressão de boa parta da população.
Cada vez mais pessoas percebem que políticos desses partidos tentam transformar os problemas do Brasil em culpa do PT e de Dilma. Porque querem ocupar o lugar dela. Não porque querem acabar
com a corrupção.
E casos como os de Cunha fazem isso ficar ainda mais claro.
O cidadão de hoje é muito melhor informado.
Quem o trata como Hommer Simpson vai se dar mal.
Até porque essa crise vai ter dia seguinte.
E no dia seguinte gente como Marta, Aécio, Paulinho da Força, Roberto Freire e vários colunistas da
mídia tradicional que não estão respeitando a inteligência do eleitor, vão se dar mal.
E Cunha está ajudando muito neste processo. Porque Cunha deixou a mídia e a oposição nuas em
praça pública.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Com impeachment distante, anarcobagunceiros e terroristas politicos midiáticos tentam plano B

Resultado de imagem para the snaffling pig
247 – Vendo cada vez mais distante um eventual processo de impeachment no Congresso, o PSDB tenta um plano B para o golpe. O partido presidido pelo senador Aécio Neves protocolou no Tribunal Superior Eleitoral uma nova petição para ligar a campanha da presidente Dilma Rousseff às denúncias de corrupção na Petrobras.
O anúncio à imprensa foi feito nesta sexta-feira 2 pelo partido, mesmo dia em que a presidente anuncia oficialmente a reforma ministerial, que fortalece a base de apoio ao governo no Congresso Nacional, enfraquecendo o movimento que tenta tirá-la do poder antes do fim do mandato, em 2018.
A petição tucana pede ao TSE que laudos da Polícia Federal sobre doações da empreiteira UTC à campanha do PT de 2014 sejam inclusos na ação tucana que já corre no tribunal e que pede a cassação do mandato da presidente e do vice, Michel Temer, por suspeita de recebimento de doações irregulares durante a campanha.
O pedido tem como base uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada ontem, que divulga mensagens interceptadas pela PF entre o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e um executivo da empreiteira que trata de doações a serem feitas à campanha petista. Segundo a PF, as mensagens coincidem com as datas das doações, conforme registro no TSE.
No comunicado que faz à imprensa sobre o pedido ao TSE, o PSDB detalha os valores dos repasses da UTC para a campanha à reeleição de Dilma Rousseff – no total, foram doados R$ 7,5 milhões para a petista no ano passado. A sigla omite, no entanto, quanto o também candidato ao Planalto Aécio Neves recebeu da mesma companhia, um valor ainda maior que o do PT: R$ 8,7 milhões (relembre aqui).
Ao comentar as doações da UTC em outras ocasiões, Aécio se defendeu da seguinte forma: todas são legais e foram registradas na Justiça eleitoral. O mesmo argumento, no entanto, é usado pelo PT, que conforme registros no TSE, confirma a declaração dos repasses da empreiteira, investigada na Operação Lava Jato.