segunda-feira, 31 de maio de 2010

PARSIFAL, SE DEU MAL


PARTE IV

Parsifal,o dono de um papel subalterno que vai de: insuflar o baixo clero nos diretórios na capital e interior do Estado a escudeiro; levanta bem alto a bandeira do seu chefe, por se ter na conta dos que pertencem ao falso núcleo dos mais graduados.

Por esses atributos, foi escalado para trabalhar, estratégicamente, para criar dificuldades -para depois serem vendidas a peso de ouro para Lula,Dilma e Ana Julia-

Operou diligentemente no campo da desconstrução os acordos da aliança que constavam da ordem do dia com o Partido dos trabalhadores que dariam cumprimento aos acordos nacionais já sacramentados que possuem o carimbo do indicativo de vitoria, certa, a partir dessa união.

Por receber, sempre, a orientação do seu superior para atuar, no estágio serviçal em que atualmente se encontra, jamais pensa por sí mesmo: como fracassou e não conseguio dobrar a ala mais à esquerda do Partido dos Trabalhadores,que provou diante dos novos fatos que estava certa.O PMDB não viria compor no primeiro turno.

Assim, ele fica tencionando sempre e disputando espaço interno para ganhar, como um premio extra, notoriedade diante os olhos do patrão e da imprensa,sempre que assim o for permitido.


Quando atua sozinho,ou em conjunto com os outros tarefeiros é dor de cabeça certa para o chefe timoneiro:por serem primários, optaram pela estratégia de atrair para usar como massa de manobra os prefeitos dos municípios do interior -que, tradicionalmente quando se trata de oportunidade de captar ou receber recursos- mostram-se com uma sede de anti-ontem-mostraram-se mui equivocados...

No afã de acertar, cambada de aloprados acabou pastorando essa força que estava de certa forma dispersa para leva-la diretamente ao colo de quem tem o verdadeiro poder: a maquina estadual e federal. Eles,prefeitos, sabem qual é a fonte mais segura em obte-los.

Prestaram um favor inestimável e talvez decisivo para quem tem o comando destas.Ana Julia, foi a grande vitoriosa e não vacilará em tirar vantagem deste prestimoso presente.

A história política do nosso Estado ensina que, a jura de fidelidade por parte de quem precisa dar respostas concretas, como é o caso dos prefeitos do interior, que daqui a 48 meses precisarão se eleger,ou reeleger-se em 2012, é um artigo de luxo que reside nas mãos de quem detem o poder do cofre, da caneta e fala por ultimo.

Se eles ,prefeitos, podem falar diretamente com deus, por que então iriam se apegar aos santos?. Acreditar em promessas terceirizadas pode atrair um tiro que pode sair pela culátra,disso os prefeitos sabem e entendem muito bem e se puderem vão evitar...

Os municipalístas,em regra, apresentam-se insatisfeitos pelo histórico de descaso e despreso que sempre sofreram,em especial neste ultimos 12 anos quando 'comeram cobra viva sem fazer careta', ofertadas pelos tucanos estétas-urbanístas de capital.

Tucano que se preza, jamais sujou o solado do sapato de piçarra ou tomou àgua na cúia, tirada do pote.Voltaram-se, prioritariamente, para as obras de visibilidade na capital, relegando grande parte das prefeituras do interior a sua própria sorte e aos caramingados recursos advindos do FPM.

É essa geração de prefeitos, forçadamente abstêmicos de formulação, filhos da tradição de desconforto orçamentário,que vive agora de olho espixado em seu próprio umbigo diante de um horizonte de novas oportunidades,sem intermediários.

Que farejam o bom momento de dialogar com a governadora, mulher que construiu a fama de ser cumpridora de acordos.

Nos encontraremos, caso venha a existir um segundo urno, para ver como a coisa funciona para quem se juga esperto demais.

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