sábado, 20 de novembro de 2010

INTOLERÂNCIA:política,racial,religiosa ou outra forma qualquer, nunca mais!

Durantes as eleições 2010, festa da jovem democracia brasileira, a imprensa internacional e nacional publicou e denunciou diversas tentativas de intolerância partidas de varias fontes da direita conservadora e facista nacional que, tentavam desqualificar a candidata Dilma Roussef, difundindo que ela era contra a vida e a favor da morte e do aborto, tentando com isso insuflar e criar um estado de intolerância e ódio em nossa terra que é - como dizia o Jorge Benjor - abençoada por Deus e bonita por natureza. Não colou e, ainda bem!, esta infeliz infâmia  a justiça das urnas sepultou.O MVIVA resolveu então publicar essa bizarra matéria, mostrando o que é possível acontecer á uma mulher mãe, esposa e dona de casa, uma pessoa comum do povo - daquelas que podemos encontrar na padaria ou na praça, brincando com o filhinho na gangorra -  quando possuída por valores desprovidos de ética e, conseqüentemente, de humanismo e amor.Foi isso que ocorreu com Ilse Koch que, infelizmente ,passou  para a historia como "a cadela" de Buchenwald". 

Ilse Koch: ‘A Cadela de Buchenwald’


Ilse Koch foi a esposa de Karl Koch, comandante dos campos de extermínio de Buchenwald (1937-1941) e Majdanek (1941-1943).
Ilse tornou-se sinistramente famosa por colecionar como sourvenires pedaços de peles tatuadas de prisioneiros dos campos. Histórias de sobreviventes contam que ela tinha cúpulas de abajures feitos de pele humana em seu quarto e era conhecida pelo apelido de ‘A Cadela de Buchenwald’, pelo caráter perverso e crueldade sádica com que tratava os prisioneiros deste campo.

(Ilse ao lado do  marido)
Nascida em Dresden, na Alemanha, uma cidade-mártir da II Guerra Mundial, e filha de um fazendeiro, ela era conhecida como uma criança educada e alegre no ensino elementar. Aos 15 anos deixou a escola para trabalhar numa fábrica e depois numa livraria.

Na época, a economia alemã ainda não tinha se recuperado da derrota da I Guerra Mundial e seu trabalho na livraria a fez começar a se interessar pela nascente ideologia nazista, o que a fez começar a ter relações – em parte sexuais – com integrantes locais das SA.

(Coleção de peças humanas apreendidas na residência de Ilse. Do lado direito, um abajur todo feito com pele humana.)
Em 1936, começou a trabalhar como guarda e secretária no campo de concentração de Sachsenhausen perto de Berlim, onde veio a conhecer o comandante Karl Koch, com quem se casaria. Em 1937, chegava a Buchenwald, não como guarda, mas como esposa do comandante. Influenciada por ele e por seu poder, Ilse começou a torturar e humilhar prisioneiros, em 1940, construiu uma arena de esportes fechada, com o dinheiro de prisioneiros e seus parentes e no ano seguinte se tornaria supervisora senior da pequena guarda feminina que servia em Buchenwald.

(Cabeça humana “encolhida” artificialmente)
Em 1941, Karl Otto Kock foi transferido para o comando de Majdanek, onde serviria por dois anos. Em 1943, entretanto, eles foram presos pela Gestapo, acusados de desvio de dinheiro e de bens judeus coletados no campo, que por lei era propriedade do Reich. Ilse ficou presa até o começo de 1945 quando foi inocentada e solta, mas seu marido foi condenado à morte e executado em abril do mesmo ano. Ela então foi viver com os membros sobreviventes de sua família na cidade de Ludwigsburg onde foi presa pelos norte-americanos em 30 de junho de 1945.
(Pedaços de pele tatuada)
Julgada por crimes de guerra, em 1947, e condenada à prisão perpétua, foi libertada após cumprir quatro anos sob a alegação de seus advogados que as evidências conseguidas não eram conclusivas.

Assim que foi libertada pelos norte-americanos, foi novamente presa desta vez pelos alemães e colocada novamente frente a uma corte de justiça, devido ao grande número de protestos pela decisão de soltura, sendo novamente condenada à prisão perpétua.

(Fotos do julgamento)
Ilse Koch cometeu suicídio se enforcando na prisão feminina de Aichach após escrever uma última carta a seu filho, em 1 de setembro de 1967 aos 60 anos de idade.

(Fotos do julgamento)

(Fonte do texto: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

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