quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DULCIOMAR COSTA: INIMIGO NUMERO UM DO CARNAVAL POPULAR DE BELÉM DO PARÁ

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Por Eduardo Bueres

Dulciomar Costa é hoje, historicamente, considerado pela sociedade de Belém, como o maior coveiro do carnaval que já sentou na cadeira de prefeito da mais importante metrópole da Amazônia: um nome odiado por grande parte dos sambistas, brincantes, dirigentes,  simpatizantes de escola de samba e blocos independentes ligados ao carnaval popular. Oh, 2012!, que ainda estas tão longe e tão perto... O que se ouve  pelas ruas, pelos becos e mercados é uma só voz:  nunca se viu tanta incapacidade e inoperância!

Carnaval da Cidade Velha

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Carnaval raquítico: regime imposto pela  prefeitura, que traz perda de receita com o turismo
  Vem aí mais um domingo e continua a novela do proibe X libera o carnaval quatrocentão  bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará. 

Fofó do Eloy
Batalhador incansável
A iniciativa do bem intencionado evento, todos o  sabem: pertence ao   impagável camaleão Eloy Iglesias, veterotestamentalíssimo (ôpa!) cantor e carnavalesco tradicionalista que, conseguiu reunir uma pequena federação de 'fofós'; blocos independentes que, desfilam alegrementes, puxados por bandinha de fanfarra que tocam, exclusivamente, as antigas e tradicionais marchinhas de sucesso dos velhos carnavais, esbanjando purpurina e penas de pavão coloridas, ficando concentrados na pequena Praça do Carmo, em frente a antiga igreja da santa com o mesmo nome.  

O que pega para o lado dos foliões é a avalanche de reclamações dos moradores do local que, sofrem com o tsunami de urina em suas portas e calçadas, despejadas pelos alegres carnavalescos; fora é claro, o cheirinho do fumacê de certa 'erva do norte', como diria o Paulinho da Viola em um de seus sambas conhecidos, que corre solto...
Andre & Elida: lutando para manter a chama do carnaval acesa em Belem

A outra face do carnaval na Cidade Velha é a realizada pelo irreverente André Lobato, o 'Caveira' e sua linda esposa, a ambientalista e modelo Elida Braz, que, realizam a concentração do seu bloco ' O Jambú do Caveira' na Praça do relógio, em frente ao Palácio Antonio Lemos, local onde foi montado um palco, ao lado da Assembléia Legislativa. Ali, também, são executadas marchinhas tradicionais por uma bandinha arretada de metais, as  'Zé Pereiras', onde esta atualmente ocorrrendo um concurso para eleger um  'Rei momo,' evento em que os candidatos cometem aberrações em nível de degustações culinárias ao vivo, diante ao público que, os incentiva a ingerir quantidades paquidérmicas de alimentos,  peleja (até sádica), bolada pelos organizadores, para quem desejar chegar ao serpentinoso e temporal trono.
JAMBÚ DO CAVEIRA
 
O que pega neste saudável 'furdunço' momêsco  é o equivoco de grande parte do público que para lá se dirige, totalmente despropositado do espírito de carnaval que deveria imperar. São pessoas que se concentram só para espiar,  azarar, e pior: 
Anarquistas e pichadores sonoros poluem o ambiente com ritmos excrementosos
levar seus carros com as tampas abertas para as bocas de potentes auto falantes que fulminam (com a batida do bregão, tecno-eletro-batidão e funk apologistas de mal gosto, importado das 'comunidades' cariocas) a importante iniciativa sócio-ambiental do conhecido casal ecologista que, se transforma e fica totalmente descaracterizada do objetivo central do evento, que, consiste na tentativa de resgatar o falecido carnaval de rua, aos moldes das antigas 'batalhas de confete'. Triste.

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