terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MULTIPLICAÇÃO DE DOENÇAS TRANSMITIDAS PELA ÁGUA PODEM AUMENTAR NOS PRÓXIMOS ANOS

http://1.bp.blogspot.com/_iOxRhksSqcE/TOrc6l7aD9I/AAAAAAAAAhw/viQ59f2EQZQ/s1600/Aedes_aegypti.jpg

As mudanças climáticas podem aumentar a exposição das pessoas a doenças transmitidas pela água procedente de oceanos, lagos e ecossistemas costeiros, e o impacto já poderá ser sentido em alguns anos, alertaram cientistas americanos reunidos em Washington na AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência).
Vários estudos demonstraram que as mudanças no clima provocadas pelo aquecimento global tornam os ambientes marinhos e de água doce mais suscetíveis à proliferação de algas tóxicas, e permitem que micróbios e bactérias nocivas à saúde se multipliquem, informaram cientistas da Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica).
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmqxck8l0gl2TWcWjnTTd0LldBRQ7sLwzFclhdSTzZIZRyHEUSszEDAYrNqHq1kY9GPlO8Lgkt-vsdJdh6dC3TdmrFrs60q2F3QCwF0QAb1Vn1rdaT2zSZzVCCWTvkD5tVxELjC6KXuac/s320/cicarelli_enchente_mat.jpgEm uma pesquisa, pesquisadores da Noaa fizeram modelos de oceanos e do clima para prever o efeito nas florações de Alexandrium catenella, que produz a tóxica “maré vermelha” e pode se acumular em mariscos e causar sintomas como paralisia e inclusive ser mortal para os humanos que comerem os moluscos contaminados.
“Nossas projeções indicam que no fim do século 21, as florações podem começar até dois meses antes no ano e persistir um mês depois, em comparação com o período atual, de julho a outubro”, disse Stephanie Moore, um dos cientistas que trabalhou no estudo.
No entanto, o impacto poderá ser sentido muito antes do final do século, já em 2040, informou a especialista.
http://www.faveladarocinha.com/joomla/images/stories/chuva%20rio.jpg“As mudanças na temporada de floração das algas nocivas parecem iminentes. Esperamos um aumento significativo em Puget Sound (na costa do estado americano de Washington, onde foi feito o estudo) e ambientes similares em situação de risco dentro de 30 anos, possivelmente na próxima década”, disse Moore.
Em outro estudo, cientistas da Universidade da Geórgia descobriram que a areia do deserto, que contém ferro, ao se depositar nos oceanos, estimula o crescimento de Vibrios, grupo de bactérias que podem causar gastroenterites e doenças infecciosas em humanos.
A quantidade de areia com ferro depositada no mar aumentou nos últimos 30 anos e espera-se que continue aumentando, segundo registros de chuvas na África ocidental. 
Fonte: Folha.com



Nenhum comentário:

Postar um comentário