quinta-feira, 19 de maio de 2011

Parte III - Senador Geovani Borges "indignado" rebate denúncia sobre desvio de recursos públicos

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Macapá (AP) - O senador Geovani Borges (PMDB-AP), rebateu no inicio dessa semana a reportagem publicada na última edição da revista Época. Segundo a publicação, recursos públicos encaminhados à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) foram repassados por Gilvam Borges às campanhas para prefeito de seus irmãos Geovani e Geodilson, nos municípios de Santana e Mazagão, ambos no Amapá.Geovani citou a resposta do senador licenciado Gilvam Borges, de quem é o suplente no exercício do mandato. 
Na explicação, Gilvam assume ter liberado o dinheiro na Funasa para Associação dos Povos Indígenas do Tumucumaque (Apitu) que, por sua vez, repassou para a empresa AFG Consultores Ltda. Segundo Geovani, Gilvam disse ter acreditado que a AFG “era uma empresa séria”, tendo por isso aceitado o financiamento para a campanha eleitoral. 
De acordo com a revista, os serviços de consultoria da AFG nunca foram prestados, mas foram repassados R$ 150 mil para a campanha de Geovani à prefeitura de Santana e outros R$ 40 mil para a campanha de Geonilson à prefeitura de Mazagão. 
Geovani Borges disse tratar-se de “matéria sórdida eivada de mentiras e concebida adrede a fim de transformar o honesto em bandido e o bandido em heroi”. 
A reportagem, continuou, é “uma combinação anômica de sofismas e má fé para validar a mentira e a armação que ensejam golpe vil e torpe por parte de nossos inimigos públicos e declarados, a família Capiberibe”. 
Para ele, a reportagem tem “o objetivo pérfido de influenciar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento sobre o indeferimento de registro de candidatura do ex-senador cassado João Capiberibe, barrado pela Lei da Ficha Limpa”. Caso o registro da candidatura seja deferido, João Capiberibe deve ocupar o mandato do senador Gilvam Borges .
Geovani Borges acrescentou que, no último dia 10, ele e seu irmão ingressaram com representações junto à Procuradoroa Geral da República, ao ministro da Justiça e ao presidente do Congresso Nacional, para que seja investigada a escuta telefônica instalada em seu gabinete.

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