sábado, 20 de agosto de 2011

ACORDA BRAZIL! - TEORIAS CONSPIRATÓRIAS?

http://www.pdt.org.br/uploads/noticias/niobio.01.jpg
O Nióbio é um metal estratégico, usado na indústria aeroespacial – produção de motores de aviões, equipamentos de foguetes e mísseis – e na indústria nuclear. Suas características de elasticidade e flexibilidade lhe permitem inúmeras aplicações, como aços inoxidáveis e ligas de metais não-ferrosos, destinados a fabricação de tubulações para o transporte de água e petróleo a longas distâncias por ser um poderoso agente anti-corrosivo, resistente aos ácidos mais agressivos.

Sem nosso nióbio não há mísseis, centrais nucleares e toda a tecnologia energética de ponta e do futuro. O Brasil, se desenvolver oficialmente armas nucleares para proteger-se e sobretaxar o nióbio, será em breve uma potência de primeira grandeza. Já os EUA, tendem a cair e cair... - Foto: WEB
Os relatórios mais recentes do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) mostram que o Brasil é dono de 97,9% das reservas mundiais de Nióbio. 

Levitação no supercondutor de Nióbio; o Brasil é o maior fornecedor do elemento ao mundo. Enquanto isso, o povo brasileiro se preocupa com o BBB na Globo... - Foto: internet

Cerca de 90% da produção está concentrada em Araxá (MG),e 9% em Catalão (GO). Há reservas na Amazônia, 
inclusive na Raposa Terra do Sol - onde cerca de 19 mil índios vivem numa reserva de 1,7 milhão de hectares. A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), do grupo Moreira Salles, é o grande explorador do Nióbio em Araxá.

Mineração de Nióbio em Araxá, MG, onde estão 75% das reservas mundiais
 


Segundo documentos das embaixadas americanas, tornados públicos pelo Wikileaks em 2010, as reservas de Araxá são estratégicas para os EUA - afinal, quase 18% das exportações de ferro-nióbio da CBMM têm como destino a América do Norte. De acordo com as revelações do WikiLeaks em 2009, o Departamento de Estado americano enviou telegrama às representações diplomáticas do país indicando centenas de instalações, empresas e locais no Brasil considerados “sensíveis” à segurança e à economia dos EUA, entre elas as minas de Nióbio de Araxá e Catalão.


O Nióbio é componente essencial na construção de motores de mísseis e de caças de alto desempenho.

O Brasil é o único fornecedor de 45 países dos quais os maiores importadores são os EUA, o Canadá, Alemanha, Rússia, Japão, Holanda, França, Taiwan, Venezuela, Suécia, México, Colômbia, Coréia do Sul, Arábia Saudita, África do Sul e Luxemburgo. A indústria ótica japonesa compra muito óxido de Nióbio como matéria-prima usada na confecção de óculos.


O Nióbio é tão indipensável à moderna economia mundial quanto o petróleo. No entanto, o país perde cerca de US$ 14 bilhões por ano vendendo esse minério na mesma proporção como se a Opep vendesse a US$ 1 o barril de petróleo. E, enquanto o petróleo provém de várias fontes, e o Nióbio só existe no Brasil.
Mas mesmo sendo quase o único produtor e exportador mundial de nióbio, o Brasil não fixa o preço do minério, que é fixado pelos compradores, via a London Metal Exchange. É como se os países da OPEP aceitariam que o preço do barril fosse fixado pela Nymex.
http://muitopelocontrario.files.wordpress.com/2010/02/fhc-rarara.jpg
Em 1997, o presidente FHC tentou vender a jazida de Nióbio de São Gabriel da Cachoeira (AM) por R$ 600 mil, sendo que a jazida - suficiente para abastecer todo o consumo mundial de nióbio por cerca de 1.400 anos - foi avaliada pela CPRM em US$ 1 trilhão. A ação foi impedida por um grupo de militares nacionalistas, especialmente o almirante Roberto Gama e Silva.

E, no entanto, não damos quase nenhuma importância a isso.
Porque diabos essas informações raramente saem na grande mídia?

Nenhum comentário:

Postar um comentário