sábado, 17 de dezembro de 2011

EUA X IRAQUE - MAIS UMA GUERRA PERDIDA,MAIS UMA VITÓRIA DE MENTIRA PARA ENGANAR AS FUTURAS GERAÇÕES


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No fundo, no fundo, Obama sabe que a coisa é bem diferente do que esperava.
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Os últimos invasoress dos EUA estarão fora do Iraque dentro de três semanas. Foi o que o presidente Obama e o primeiro-ministro do Iraque Nouri al-Maliki declararam ao mundo.

Acostumados a falar o que querem, e na maioria das vezes mentiras deslavadas, disseram que os EUA saem do Iraque tão fortes quanto lá chegaram e deixam, ao sair de lá, um país cada vez mais estável, mais democrático e mais próspero. Só mentiras, nada além de mentiras.
http://blogs.voanews.com/digital-frontiers/files/2011/06/800px-ied_controlled_explosion.jpg
Arrasaram o país, assassinaram – camuflados em julgamento fajuto – o seu líder, de forma brutal, com seu enforcamento registrado em imagens imediatamente distribuídas à imprensa. Dilapidaram tesouros de milhares de anos e mancharam de forma irrecuperável uma cultura que chegou até nós já nos primeiros anos de escola.
http://blogs.the-american-interest.com/wrm/files/2011/12/800px-Marines_in_Saddams_palace_DM-SD-04-12222.jpg
A operação de desinformação foi atentamente cronometrada, para que o presidente Obama entre no ano das eleições “declarando” aos quatro ventos que pôs fim a uma guerra muito impopular, sem ter sofrido qualquer derrota. Já vimos a pré-estréia desse discurso há algumas semanas, quando o vice-presidente Joe Biden visitou Bagdá, para louvar as magníficas realizações dos EUA.
http://blog.foreignpolicy.com/files/images/090720_ramadi1.jpg
Ao longo dos anos, os iraquianos habituaram-se a ver políticos estrangeiros que chegam em segredo a Bagdá, sempre cercados por monumentais arranjos de segurança e que, mal põem o pé no país, imediatamente se põem a emitir frases sobre os fantásticos progressos do país e altas realizações dos EUA em todos os campos. Imediatamente depois das tais frases, todos embarcam nos aviões que os trouxeram e escafedam-se do Iraque
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O vice presidente Joe Biden (na foto,ao centro) disse que “conseguimos converter o limão em limonada”; falou do Iraque de hoje como “uma cultura política baseada em eleições livres e sob o império da lei”; e disse que “a cultura política do Iraque, emergente e inclusiva, é garantia absoluta de estabilidade”. Não disse coisa com coisa.
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Mais uma vez, ao fugirem de uma guerra pela metade, os EUA deixam atrás de si, na retirada, além do rastro irremovível de sangue nativo, um Iraque em ruínas, dividido e destroçado.
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A verdade é que o fracasso dos EUA, que nada conseguiram de positivo nem no Iraque nem no Afeganistão ao longo de uma década, apesar de seus gigantescos exércitos, e apesar de ter consumido vários trilhões de dólares naquelas guerras, comprometeu irremediavelmente e profundamente o seu status de única superpotência. 
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Fossem quais fossem os planos quando invadiu o Iraque em 2003, Washington jamais supôs que, ao sair de Bagdá, veria no poder Partidos religiosos xiitas, com laços estreitos com o Irã. 
http://latimesblogs.latimes.com/photos/uncategorized/2008/06/25/shura.jpg
E, no Afeganistão, nem o aumento do número de soldados nem os $100 bilhões/ano conseguiram derrotar 25 mil combatentes Talibã famintos e mal treinados.
http://motherjones.com/files/images/afghanistan-talk-villager.jpg 
A evidente incapacidade dos EUA para vencer no Iraque e no Afeganistão contribuiu imensamente para a derrocada do país, sobretudo, porque, na medida em que a vitória não aparecia, a política e as políticas dos EUA foram sendo progressivamente militarizadas. 
http://latimesblogs.latimes.com/photos/uncategorized/2009/02/27/obamairaq1.jpg
O Congresso aprovou vastíssimos orçamentos para o Pentágono, e apenas alguns bilhões para o Departamento de Estado.
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O assassinato a sangue frio de Osama bin Laden e o fracasso dos militares, que não derrotaram os Talibã, aumentaram o espaço de manobra do governo Obama e apressaram a retirada do Afeganistão. 
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É muito pouco provável que, em ano de eleição presidencial, depois de ter-se retirado do Iraque e sonhando em conseguir sair a tempo também do Afeganistão, Obama inicie mais uma guerra, dessa vez contra o Irã. 
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Nos EUA e em Israel quem insista em falar grosso com o Irã perde só alguns votos. Mas os votos fugirão em maior quantidade, se Obama arrastar os EUA a nova guerra, dessa vez contra oponente muito mais forte do que os EUA enfrentaram no Iraque; ou Israel, no Líbano.
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Em meio à pior crise econômica desde os anos 1930, o resto do mundo não agradecerá aos EUA e a Israel, se iniciarem um conflito que fechará o Estreito de Hormuz e mandará à estratosfera o preço do petróleo. Simultaneamente, a ‘desescalada’ no conflito retórico parece também pouco provável, porque a ameaça do conflito interessa eleitoralmente a vários grupos, tanto em Washington e Telavive, quanto em Teerã. 
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Norte-americanos, israelenses e iranianos, todos, identificam-se como salvadores messiânicos, em luta contra inimigos satânicos. Qualquer acordo que ponha fim à ameaça de conflito será sabotado, no plano político interno, nos EUA, em Israel e no Irã, como ‘pacto com o diabo’.
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A crise política provocada pelo Despertar Árabe em todo o Oriente Médio não dá sinais de arrefecer. De fato, só dá sinais de intensificar-se, nas lutas pelo poder no Egito e na Síria. O resultado da guerra civil líbia poderia talvez estimular novas ações de intervenção estrangeira, mas a crise econômica torna cada dia mais arriscado, para os governos dos EUA e da Europa, qualquer tipo de envolvimento em guerras para as quais ninguém vê final à vista.

5 comentários:

  1. Nossa!! Texto míope e cheio de chavões e retórica. Me lembra dos tempos de universidade em q eu acreditava na historias de carochinha da esquerda do bem contra o capitalismo do mal. Vc nao parece melhor q aqueles q critica. Lendo o texto os talibans Sao maravilhosos e Osama Bin Laden um santo. Vai comprar um cérebro e depois de instalar e dar boot no mesmo podemos conversar.

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  2. Nossa! Texto mal escrito. De onde tira tanta coisa sem sentido?

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  3. olá MIke.Desculpe apela demora em responder seu comentário,final de ano,sabe como é...
    Obrigado por visitar o nosso blog.
    O Texto foi extraído do blog 'Bastidores' do Rodolfo Vasconcellos,pernambucano e da boa gema.Notei que você é sorboniano irrequieto,que despreza essa linha maniqueística, por ser ela uma afronta á alma de qualquer um que se acha um verdadeiro livre pensador.Feliz Ano Novo e, quando poder,visite a pagina do autor.Apareça sempre.

    Um abraço

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  4. Os EUA perderam as Guerras do Vietnã e do Iraque #fato

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