terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Com baixa adesão, PM e bombeiros suspendem greve no Rio




Após a baixa adesão ao movimento, líderes dos PMs e bombeiros do Rio de Janeiro decidiram suspender a greve iniciada na quinta passada.

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKYx57EHpzCFMuWDa9z8MgMnWEtfs-Hm2jyIxC6myrDP07zJrV7aP7SL6h1djtSNpnkRYIusDBkZw1taR2x3pIm2jQfW1gJVvgOEyI3lQw0mGYL7MT8Zhwexeri-oSmm4X_sCR6qlLqOI/s1600/bombeiros_portao_greve.jpg
A assembleia de hoje tornou-se uma reunião para discutir como negociar a libertação dos manifestantes presos: nove PMs e 11 bombeiros detidos em Bangu 1; outros sete PMs em um quartel da corporação e 162 bombeiros em detenção administrativa.

A Defensoria Pública do Rio decidiu atuar na defesa dos PMs e bombeiros presos. O Tribunal de Justiça do Rio disse que alguns pedidos já foram encaminhados para parecer do Ministério Público.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmYCidNjl03K9zigt0RPX2sxBaU20uDaIg8ZQhve4swUeJySXHe9fjKrhnm9w1VtvC3w4m18jv8CwnUfSkPUfLvBLeHKcDB0Rob1s-GCtM5XqVbEzzAniuAgAgk0hFJCz6WnyQrLKISTJA/s400/070611_bombeiros_rio.jpg
"Ainda não conseguimos falar com eles. Estão incomunicáveis. São presos políticos", disse à Folha a estudante Ana Paula Matias, 29, mulher do sargento do Corpo de Bombeiros, Alexandre Gomes Matias, 32, preso em Bangu 1.

O deputado Marcelo Freixo (PSOL), da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia do Rio, disse que a prisão dos militares em Bangu 1 é "inaceitável" e "arbitrária".

A ida dos presos para Bangu 1 é defendida pelo governo Sérgio Cabral (PMDB) como forma de isolar os líderes do movimento e "sufocar" a greve. As prisões foiram feitas já nos primeiros dias.

O Estado diz fundamentar sua decisão com a Constituição Federal, que não permite que militares façam greve, e o Código Penal Militar (CPM) que aponta como crime o "incitamento à greve".

Mas o Superior Tribunal Militar entende que os militares só devem ficar em presídios comuns ao perder a condição de militar.


Christophe Simon/France Presse
Bombeiros e Policias fazem protesto em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro
Bombeiros, policias e familiares em protesto em Copacabana, na zona sul do Rio, contra prisões de líderes 
Além disso, 162 bombeiros foram postos em prisão administrativa e responderão a processos disciplinares --incluindo 123 indiciados na sexta-feira e 39 guarda-vidas que faltaram ao serviço no GMar (Grupamento Marítimo) da Barra da Tijuca (zona oeste).

As três categorias rejeitaram um aumento aprovado na sexta (10) que eleva de R$ 1.277 para 1.969 o salário-base de PMs e bombeiros. Elas reivindicam um piso unificado de R$ 3.500.

Fonte:Folha

Nenhum comentário:

Postar um comentário