Parlamentares da base aliada discutem representar contra o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no Conselho Nacional do
Ministério Público por omissão no caso da Operação Las Vegas, cujo
inquérito ficou parado no órgão desde 2009 e que já continha informações
sobre a ligação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o
acusado de contravenção Carlinhos Cachoeira.
A informação é do "Painel", editado por Vera Magalhães e publicado na Folha sábado 07/04.
No dia 27, PT, PDT e PSB protocolaram no Ministério Público Federal um pedido de esclarecimentos ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sobre a demora nas investigações da suposta relação de deputados e senadores com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira --entre eles o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Pressionado, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de inquérito para investigar Demóstenes. Ele entende que existem indícios de uma ligação criminosa entre o parlamentar e o contraventor.
Escutas telefônicas da Polícia Federal revelaram que o senador Demóstenes Torres (DEM) atuava no Congresso em favor do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está preso sob acusação de exploração de jogos ilegais.
Politicamente, a situação de Demóstenes também se complicou. O PSOL apresentou requerimento ao Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar. O processo pode resultar na cassação do mandato do senador.
Após a cúpula do DEM, partido do senador, anunciar que abriria um processo interno que poderia resultar na expulsão do parlamentar da sigla, Demóstene pediu sua desfiliação.
A informação é do "Painel", editado por Vera Magalhães e publicado na Folha sábado 07/04.
Roberto Gurgel |
No dia 27, PT, PDT e PSB protocolaram no Ministério Público Federal um pedido de esclarecimentos ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sobre a demora nas investigações da suposta relação de deputados e senadores com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira --entre eles o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Pressionado, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de inquérito para investigar Demóstenes. Ele entende que existem indícios de uma ligação criminosa entre o parlamentar e o contraventor.
Escutas telefônicas da Polícia Federal revelaram que o senador Demóstenes Torres (DEM) atuava no Congresso em favor do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está preso sob acusação de exploração de jogos ilegais.
Politicamente, a situação de Demóstenes também se complicou. O PSOL apresentou requerimento ao Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar. O processo pode resultar na cassação do mandato do senador.
Após a cúpula do DEM, partido do senador, anunciar que abriria um processo interno que poderia resultar na expulsão do parlamentar da sigla, Demóstene pediu sua desfiliação.
Fonte: Folha
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