quinta-feira, 26 de abril de 2012

FACULDADES PIRATAS NO PARÁ SÃO INVESTIGADAS PELO MP - QUADRILHEIROS DA EDUCAÇÃO DE FACHADA PODEM TER LESADO 10 MIL


Por Eduardo Bueres
Os cuidados em evitar o chamado diploma "mico" numa das faculdades piratas existentes no pará - e no Brasil - , em primeiro lugar, é um dever  da parte do próprio aluno que, primeiro precisa e deve se informar ao máximo,  através do portal do MEC, sobre a regularidade da instituição de ensino onde pretende cursar o 3º grau; além de solicitar pela internet pedidos de informação aos outros órgãos da justiça encarregados de zelar pela segurança jurídica de todos os cidadãos, entre outras medidas básicas. 


 FALHA DA JUSTIÇA I ?

 Por que tanta gente, especialmente os jovens, demoram tanto á perceber que estão sendo ludibriados neste verdadeiro 'conto do vigário'?. Em primeiro lugar, deve-se a lentidão da justiça que   não deveria permitir o exercício das atividades dessas instituições de fachada, sem que todos, eu disse todos!, os procedimentos legais exigidos, na forma da lei, para o seu funcionamento estivessem devidamente adequados e enquadrados dentro dos padrões para tal, como manda o bom figurino.

FALHA DA JUSTIÇA II ?

Ao deixar de tomar providência preventivas,cortando o mal pela raiz, os fiscais da lei escandalosamente, permitem que uma verdadeira legião de incautos seja lesada anos após anos, servindo de bobos da corte para essa nova classe de quadrilheiros travestidos de gestores picaretas e "reitores" que administram esse verdadeiro filão que esta centrado no faturamento nababesco e criminoso, a partir das  universidades de fachada particulares, verdadeiras arapucas, bancadas com financiamento federal que, nos últimos anos, se quintuplicaram pelo Brasil, desgovernadamente, parindo diplomas de burros e otários para aqueles que se deixaram enganar,feridos em sua boa fé.

Aqui no Pará, a Justiça Federal finalmente determinou a suspensão das atividades do Instituto de Educação Superior e Serviço Social do Brasil (Iessb), uma das  faculdades que funcionavam sem estar devidamente credenciada no Ministério da Educação (MEC), elevando a partir dessa ação, para quatro o número de instituições privadas de ensino superior paraenses suspensas por irregularidades no seu funcionamento,

Em parte, esse prejuízo ocorre por conta da grande ansiedade das pessoas que terminaram  ou já possuíam o ensino médio, em  cursar imediatamente uma faculdade, fato que os faz sonhar com novas e melhores oportunidades em nível de mercado, melhoria no  trabalho, status social e familiar.

Ainda assim, mesmo que tardiamente, com base em denúncias de alunos, mais 13 instituições suspeitas de irregularidades em cursos de graduação estão sendo investigadas pelo Ministério Público federal - Pará, órgão  que  estima que, pelo menos 10 mil estudantes podem estar sendo prejudicados.

Um comentário:

  1. A profissão de EDUCADOR é uma das mais desvalorizadas pelo poder... por conta da sua capacidade de transformação das pessoas e do mundo! Muitos educadores foram perseguidos no Brasil... os Jesuítas quando ousaram ensinar os índios a ler e escrever... Paulo Freire quando abriu salas de aula nas comunidades carentes e Anísio Teixeira ao criar a nova escola popular e outros anônimos que foram exilados, torturados e até mesmo mortos... Atualmente a história mudou muito pouco, pois o MP - Ministério Público a serviço da elite que controla a educação, trava uma operação de guerra impedindo a criação de escolas livres em todos os níveis, alegando desrespeito a uma legislação educacional inspirada em ideais conservadoristas e ditatoriais... é preciso lutar por uma educação livre em todos os sentidos sem intervenção do poder e que surjam exageradamente instituições de ensino em todas as esquinas, em todos os guetos, em todas as favelas e em todos os lugares que se possa imaginar... que a educação seja um vírus contagiante... nota zero para o MP e nota zero para o MEC...

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