segunda-feira, 30 de abril de 2012

Pará - Implante põe fim a problemas auditivos


“Minha vida mudou muito depois que realizei o implante. Hoje me sinto cada vez mais livre daquele silêncio”, destaca o estudante William Gomes, 21. Depois de dez anos sem poder ouvir, ele foi um dos primeiros pacientes a receber o Implante Coclear da região. O método chegou em Belém há pouco mais de um ano e vem apresentando resultados positivos, além de ajudar dezenas de pessoas com problemas auditivos.
O assunto foi discutido no XVI Congresso Médico Amazônico, que aconteceu esta semana no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Os temas destacados foram: “Testes de percepção da fala em pacientes com implante coclear” e “Implante Coclear no Estado do Pará: etiologias e resultados preliminares”. “Esse novo método precisa ser mais bem divulgado nas escolas, faculdades e até na imprensa. Congressos como esse serão uma boa oportunidade para dar esse passo”, destaca José Cláudio Barros, Coordenador do Centro de Implante Coclear do Pará.
A capital paraense é pioneira na região Norte, sendo a única autorizada pelo Ministério da Saúde e credenciada no Sistema Único de Saúde (SUS) no que se refere à cirurgia de Implante Coclear. Durante esse tempo, 30 cirurgias foram realizados, mudando para melhor a realidade de dezenas de pessoas da capital e do interior do Estado. O trabalho é desenvolvido no Centro de Implante Coclear do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS), da Universidade Federal do Pará. A equipe formada por otorrinolaringologista, fonoaudiólogo, psicóloga, assistente social e uma enfermeira, trabalha com aparelhos sofisticados e de última geração.
CIRURGIAS
Após examinado por uma equipe de especialistas, o paciente recebe as orientações de como proceder para a realização da cirurgia. Uma determinação do Ministério da Saúde autoriza que sejam feitos dois implantes por mês, mas a equipe paraense já fez o pedido para aumentar esse número para quatro cirurgias mensalmente. Apesar de todo o avanço, os desafios na área continuam. “Os médicos da região precisam de uma maior qualificação quando se refere ao implante coclear. Para isso, estão sendo feitas uma série de medidas para treinar e formar melhor nossos profissionais”, destaca José Cláudio Barros.

Com 36 anos de experiência na área de Otorrinolaringologia, o médico José Cláudio Barros foi o principal incentivador do implante no Pará. Em uma rápida visita aos Estados Unidos ele conheceu o método e se interessou em trazer o sistema para o Estado. “No começo houve muita dificuldade para legalizar e colocar o implante aqui na região.
Esbarramos na burocracia, mas no final, aqui está o resultado”, comenta.
Para o especialista, colocar o serviço no Hospital Bettina Ferro foi importante porque ele atende pessoas carentes.  (Diário do Pará)

3 comentários:

  1. acho ridiculo o descasso que os politicos paraenses tem com a sua populçao, lendo essa reportagem, você começa a pensar que até que enfim estão olhando para um povo tão sofrido, pura propaganda, pois a quase 1 ano estamos tentando pelo menos uma tumografia para entrar na fila de implante coclear, nem isso conseguimos, todos os exames realizados até hoje depois do acidente, tiveram que ser particular, porque a saúde pública do nosso estado é uma merda, igual tudo público aqui.

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  2. Mas,graças a Deus o Hospital de São Paulo, chamou ele para a realizaçao dos exames e conseguiu a vaga para realizar a cirurgia.....

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  3. É realmente revoltante a realidade que se depara o Estado do Pará em relação a malha de proteção em nível de saúde, onde a população é marginalizada, humilhada,e desrespeitada,todas as vezes que precisa ser atendida.De tanto acontecer absurdos feito esse que voce relata,leitor das 11:13,parece que a doença maior nem reside na incompetência administrativa,ou nos desvios da corrupção criminosa sempre praticada por animais ignorantes travestidos de servidores públicos; o grande mal é verdadeiramente praticado pela massa de eleitores pobres de espirito e de visão, que vendem o seu voto em troca de bugigangas,favores,cargos e pequenas quantias em dinheiro no dia da eleição.Desta forma, jamais o politico que pagou para ser 'safado' voltará com seus pés ou sua consciência para atender as necessidades daquele á quem ele acha que não deve mais nada.De qualquer forma, fico muito feliz em saber que, no seu caso, tudo terminou bem através do atendimento num hospital de São Paulo. Obrigado pela visita e volte sempre. Não esqueça de se adicionar como seguidor do seu (nosso) blog.

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