JATENE CONTRATA JATINHO DE DONOS DE JORNAL TRANSFERINDO DINHEIRO QUE PODERIA SER USADO EM OBRAS PÚBLICAS PARA OS COFRES PRIVADOS

DE BRAÇOS CRUZADOS... ATÉ QUANDO?

Por Eduardo Bueres

Apesar de estar caminhando para a metade do seu mandato, o governo do tucano Simão Jatene parece que não consegue 'sair da casca do ovo', ou seja: não imprimiu nenhuma marca para que a população do Pará pudesse desconfiar sobre a existência de um "novo' governo. 

O caos esta estabelecido de maneira dantesca na saúde pública em todos os rincões do Estado do Pará, omissão que cheira e lembra o extermínio nazista, que aqui é praticado silenciosa e descaradamente contra os pobres e desgraçados que habitam em Marabá, Santarem, Soure, Ourilândia, Castanhal, Altamira, em todos os lugares, Belém, Ananindeua; 

inclusive na tropical Ilha de Cotijuba -que fica a poucos quilômetros do Palácio dos Despachos- onde o descaso criminoso com a saúde da população virou um sinistro caso de polícia quando um garoto, que depois virou noticia internacional, foi dado como morto pelo pelos funcionários que o atenderam no posto de saúde ressuscitou em pleno enterro para pedir água para ao pai, voltando a morrer em seguida, mostrando assim a muito macabra  farsa em que se traduziu no 'atendimento' que tivera no núcleo depauperado onde o mataram duas vezes,uma dessas pela falência múltipla do Estado. 

O Simão Jatene que é careca mais não é burro, precisa compreender que aqui em baixo, abaixo da nuvens milionárias onde não trafegam os jatinhos de luxo, onde habita os pobres mortais paraenses, a população esta berrando e urrando fustigada por um transito infernal, 

presa no calor dos ônibus esculhambados, atormentada pela falta de solução e proposição de um governo paralitico e incompetente que tem disponível uma sobra de verba de 90 milhões de reais captados ainda no governo passado, recurso que não consegue fazer uso por sadismo ou incompetência, para melhorar um pouquinho a vida dos que comprados pela lábia, em sua boa fé, votaram nele. 

O governador tucano até o momento não esboça a menor intenção de resolver ou mitigar, pelo menos, o furdunço do transito na capital que é sabotado diuturnamente por um louco sentado na cadeira do Palácio Antônio Lemos, palerma espertalhão com quem ele mantêm uma vaidosa disputa inconsequente sobre a tal solução BRT, bem ao gosto do paliativo cultuado por ambos.

Todas as principais capitais do Brasil já contam com o serviço de metrô. Aqui o fraco jatene não se explica nem  menciona a intenção de implantar tal projeto, com medo que sua língua caia.

Alguém precisa lembrar ao governador Simão Jatene que é a falta de ação da sua polícia que esta matando as pessoas na ruas e nos campos . A crise neste setor é de capacitação, é de planejamento,é de inteligência e acima de tudo, mando e vontade política.

José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva,assassinados pelo latifúndio em 2011

A presidenta Dilma, nas lonjuras do Palácio do Planalto, vai liberar para cada Estado da Federação uma verba de 40 milhões de reais. A população do Pará pode ter certeza de uma coisa: os Maioranas terão seu contrato milionário do aluguel do seu jatinho burgues devidamente honrado, isso é sagrado;o resto que se exploda!.

Confira a matéria do DOL abaixo

Governo volta a contratar jatinho dos Maioranas

O jatinho da ORM Air agora volta a transportar passageiros para o Governo do Estado  (Foto: Celso Rodrigues)

A empresa Orm Air Táxi Aéreo Ltda, pertencente ao empresário Rômulo Maiorana Junior, ganhou um novo contrato para prestar serviços de táxi aéreo ao governo Estado. Desta vez, o contrato, no valor de R$ 2,6 milhões, tem vigência de maio deste ano a 14 de maio de 2013. O contrato eletronico 005/2012, referente ao processo 175/2012, homologado pelo chefe da Casa Militar da governadoria, coronel Fernando Noura, estabelece contratação de empresa para “prestação de serviço de táxi aéreo, para o transporte de passageiros, com a utilização de avião a jato biorreator, visando atender as necessidades do gabinete do governador do Estado”, e tem o valor global de R$ 2.616.940,00.

Em 2006, o Diário informou que a empresa tinha contratos, que foram feitos sem licitação, prorrogados para fazer o serviço de frete do jatinho de Maiorana, numa época em que não possuia autorização da ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil. A ORM Air decidiu processar o jornal, alegando prejuízos com a notícia. A Justiça deu ganho de causa ao Diário. Na decisão, a justiça julgou a ação “totalmente improcedente”, afirmando que era impossível “restringir a liberdade de imprensa num estado democrático de direito, e, principalmente, pela inexistência da configuração do excesso da liberdade constitucional de expressão prevista no artigo 5°, inciso IX da Constituição Federal”.

Além de extinguir o processo com julgamento do mérito, a justiça condenou Rominho Maiorana a pagar despesas e custas processuais, assim como os honorários advocatícios, no valor de R$ 7 mil. Antes do novo contrato agora firmado, a Orm Air obteve contratos com o Governo do Estado que atingiram cifras de milhões de reais.

(Diário do Pará)