quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A OFENSIVA MIDIÁTICA DO IMPÉRIO DA IMUNDICE

A Veja e a grande mídia mais uma vez destilam seu veneno fascistóide ao fazer pesadas acusações contra Lula. A fórmula é manjada: a Veja traz uma grave denúncia - sem mostrar provas - e imediatamente a matéria repercute em todos os outros grandes veículos. Prato cheio para a oposição. Depois, quando a denúncia se mostra insustentável, esquece-se o assunto. Mas o estrago está feito.

Desta vez, vieram com chamada de capa de uma "entrevista" de Marcos Valério em que ele acusa Lula de ser o chefe do "mensalão". Mas na matéria a revista admite que não entrevistou o publicitário e que obteve a informação junto a "amigos" dele. Depois, um jornalista da Globo veio com a história de que havia uma gravação com a entrevista. Mas Veja não divulgou a tal fita. 
Por que? E por que versões contraditórias sobre a "entrevista"?   

Nenhuma surpresa. Quem se lembra da "reporcagem" de um grampo que teria gravado uma conversa do senador Demóstenes Torres com o então presidente do STF Gilmar Mendes? O tal grampo nunca apareceu, mas a matéria derrubou o então diretor da Abin, delegado Paulo Lacerda, e enterrou a Operação Satiagaha da PF, que investigava o banqueiro Daniel Dantas.

E o que falar das inúmeras matérias da Veja que, depois se descobria, tinham como fonte o Carlinhos Cachoeira, comparsa de Demóstenes?        

Em matéria de "mal-caratismo", a mídia tupiniquim - com a Veja à frente - não fica nada a dever ao megaempresário Rupert Murdoch.
  
Atualmente, está em curso uma ofensiva para cortar as asas de Lula e do PT, isolando-os de Dilma Rousseff, que é bem avaliada e está segurando o país em meio à crise econômica. Mas não é só isso. Além de assumir o papel de partido político de oposição, a mídia tradicional está empenhada em defender, a ferro e fogo, o oligopólio conquistado pela permanência da “propriedade cruzada” – prática abolida em países desenvolvidos que permite que empresas de comunicação possam ser proprietárias, simultaneamente, de TVs, rádios, jornais, revistas e portais. Enquanto isso, o governo continua alimentando a grande mídia com gorda verba publicitária. 

Abaixo, vídeos com denúncias das maracutaias da Veja no caso Carlinhos Cachoeira; Jô Soares denunciando as práticas abusivas da Globo em 1987 e um impagável direito de resposta de 1994, em que Cid Moreira lê um texto de Leonel Brizola com ataques à Rede Globo...             









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