quarta-feira, 12 de setembro de 2012

EMBAIXADOR DOS EUA NA LÍBIA 'LIBERTADA' É ASSASSINADO

Outros três membros de sua equipe foram assassinados na noite de terça-feira na cidade de Benghazi, informaram autoridades locais nesta quarta-feira. 

As mortes aconteceram quando uma multidão enfurecida invadiu e incendiou o consulado norte-americano em Benghazi, no leste do país.

Os manifestantes protestavam contra um filme, feito por um egípcio cristão que vive nos EUA, que supostamente ofenderia o profeta Maomé. 

De acordo com o chefe de segurança de Benghazi, Abdel-Basit Haroun, Stevens foi morto quando ele e uma equipe foram até o consulado tentar retirar os funcionários do local, que estava sendo atacado pela turba com armas e granadas.

A Casa Branca confirmou as mortes. O embaixador, de 52 anos, era um diplomata de carreira que falava árabe e francês e estava pela segunda vez na Líbia. 


 Egito

No Egito também ocorreram protestos contra o filme. 

Milhares de manifestantes cercaram a Embaixada dos EUA no Cairo na terça-feira, arrancaram a bandeira dos EUA e a substituíram por uma bandeira islâmica, no aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra Washington e Nova York.

Cerca de 3 mil islamitas ultraconservadores, grande parte do movimento salafista ou torcedores organizados de futebol, iniciaram o protesto. A bandeira negra tem a inscrição em árabe: 

"Não há Deus além de Alá e Maomé é o profeta de Deus". A polícia egípcia dispersou a multidão sem violência.

As informações são da Associated Press e Dow Jones.

(Agência Estado)

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