quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Final da greve de professores da Uepa ainda esta longe de acontecer - movimento completa um mês

Professores da Uepa não conseguem fechar acordo sobre percentual de reajuste


A greve dos professores da Universidade do Estado do Pará (Uepa) completa um mês, amanhã. Os docentes fizeram, ontem de manhã, uma manifestação em frente ao Centro Integrado de Governo (CIG) para abrir negociação com o governo, mas não foram recebidos pelo secretário especial de Promoção Social, Nilson Pinto. A coordenadora geral em exercício do Sindicato dos Docentes da Uepa (Sinduepa), Elizabeth Rodrigues, disse que a proposta do governo estadual de aumento de 23% não foi aceita pela categoria. Segundo ela, o reajuste iria equiparar o salário do professor de início de carreira ao piso do professor sem graduação da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). 'Essa carreira, sem graduação, está em extinção. Com esse reajuste, o professor passaria a receber R$ 1.451,00. Atualmente, o professor em início de carreira e com 40 horas ganha 1.244,00. O que estamos querendo é 15% em cima de 1.451,00, que daria R$ 1.668,65', explicou. Elizabeth Rodrigues disse que a categoria ainda não foi chamada pelo governo estadual para discutir a proposta salarial. 'Fomos informado que o Nilson Pinto (secretário) estava com a agenda cheia e não fomos recebidos', afirmou. 
Para muitos, o que falta é vontade politica de Jatene para dar um ponto final nesta injustiça eterna contra os professores.
A greve atinge parcialmente os setores da universidade. Em nota, a Gestão Superior da Universidade do Estado do Pará (Uepa) informa que tem mantido diálogo com o Comando de Greve visando a retomada da normalidade das atividades nos campi paralisados. Esclarece que vários cursos das áreas de tecnologia e saúde não aderiram à greve, continuando com seu calendário de aulas normais. Na última reunião realizada na segunda, 8, foi encaminhado aos representantes docentes cópias oficiais das atas das reuniões do Sindicato Docente e Comando de Greve com Secretarias de Governo (Sepros e Sead) e Gestão Superior, com todas as propostas apresentadas, incluindo reajuste do piso salarial de 16,64% a partir de novembro, reiterando a disposição do governo para a retomada das negociações. O processo seletivo também está mantido.


Fonte: O Liberal

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