quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Celpa: TRT pede fim da paralisação dos funcionários

Após horas de reunião, a desembargadora Francisca Formigosa, do TRT da 8ª Região, deliberou pelo encerramento da paralisação de parte dos colaboradores da Celpa, que suspenderam as atividades nesta quarta-feira (7). 

O governador  privatista tucano, Simão Jatene, recebeu o plano de recuperação da falecida CELPA
A concessionária concordou em abonar os três dias anteriores parados, desde que a categoria concorde em encerrar imediatamente o movimento. A desembargadora ainda recomendou que o debate sobre a PRL seja incluído na negociação da data base da categoria, que acontecerá ainda em novembro.

Segundo os trabalhadores, a decisão de paralisar foi em protesto ao não pagamento da primeira parcela do PLR de 2012 (Participação nos Lucros e Resultados), atrasada desde o dia 11 de outubro. 


Audiências - Duas audiências já haviam sido realizadas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para discutir a situação. A primeira aconteceu no dia 15 e a segunda no dia 16 de outubro. A mediação também foi da desembargadora Francisca Formigosa. Segundo a representante do Sindicato dos Urbanitários, Simone Chaves, 'na época, nenhum acordo foi tomado porque a direção da Celpa ainda estava em fase de transição, por isso, a desembargadora achou mais prudente marcar a terceira reunião, que aconteceu nesta quarta-feira (7), para que esta questão fosse de uma vez resolvida, já que agora a Equatorial Energia assumiu desde o dia 1º de novembro a companhia no Pará'.

Em nota, a Celpa informou que mesmo sendo favorável à distribuição de lucros como forma de reconhecimento profissional, é de amplo conhecimento das autoridades e da sociedade paraense que o resultado financeiro da empresa encontra-se negativo. Não há lucros a distribuir entre os colaboradores. Tampouco foram estabelecidos para 2012 metas que permitiriam uma distribuição justa de lucros a todos os colaboradores. Todos os novos recursos da Celpa estão comprometidos com o Plano de Recuperação Judicial, aprovado pela Justiça, que somam investimentos imediatos de R$ 350 milhões.
A Celpa chama atenção que, apesar da situação financeira da empresa, não houve atrasos de salários ou de obrigações trabalhistas aos seus colaboradores.

Primeira medida - A primeira medida da nova diretoria da Celpa foi reunir-se, pessoalmente, com todos os empregados da capital. 'É nosso interesse discutir um modelo a ser implantado na Celpa com metas e objetivos claros, para premiar os colaboradores que alcançarem resultados e metas, sem injustiça', afirmou Nonato Castro, presidente da Celpa.

 ORM 

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