quarta-feira, 10 de abril de 2013

Papão estreia hoje na Copa do Brasil



Sem Campeonato Paraense, o Paysandu vai até a cidade de Boa Vista (RR) fazer sua estreia na Copa do Brasil, diante do São Raimundo. 
O jogo está marcado para esta quarta-feira, às 21 horas (Brasília), e aos bicolores o único objetivo é vencer por um placar de dois ou mais gols de diferença, evitando assim o jogo de volta e, de quebra, garantindo uma premiação da CBF em caso de classificação antecipada.
Antes disso, a delegação azul celeste enfrentou uma viagem longa e cansativa. O voo, com escala em Manaus, partiu da capital paraense às 00h40 de terça-feira e só desembarcou na capital de Roraima às 6h30. Pela tarde, o técnico Lecheva comandou um treino recreativo, que serviu também de reconhecimento do gramado. No entanto, a escalação só vai ser definida momentos antes da partida.
Em relação ao time, poucas mudanças devem ocorrer, uma delas é a ausência do volante Ricardo Capanema, com suspensão a cumprir da Série C do ano passado. O provável substituto é o volante Esdras. Rodrigo Alvim vem treinando entre os titulares e pode assegurar retorno à lateral-esquerda. Já o atacante Heliton é outro forte candidato a iniciar entre os titulares, no lugar de João Neto.
Além do adversário, pouco conhecido dos bicolores, outro fator agravante é a temperatura elevada. O treino da tarde aconteceu sob um calor de 35°C e alguns jogadores comentaram da dificuldade em trabalhar debaixo de um sol escaldante. Ao todo, 18 jogadores foram relacionados, sob a chefia do vice-presidente do clube, Sérgio Serra.
Enquanto o Papão luta pela classificação antecipada, o São Raimundo aposta na vantagem de jogar em casa, mesmo sem contar com a presença do lateral-direito Maranhão, também suspenso em competição nacional no ano passado. O último jogo do São Raimundo foi um empate em 0 a 0, diante do Náutico, pelo campeonato estadual, no último sábado (6).

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O São Raimundo quer apoio do LeãoAzul - o temido Filho da Glória e do Triunfo -
Depois de ficar apenas em um empate de 0 a 0, com o Náutico (RR), pela primeira rodada do Campeonato Roraimense, o São Raimundo tenta reerguer-se hoje à noite, em casa, diante do Paysandu, mesmo sem contar com a presença do lateral-direito Maranhão, que cumpre suspensão automática recorrente da época em que atuava pelo Náutico (RR), pela Série D do Brasileirão.
A equipe do técnico Chiquinho Viana, além da ausência de Maranhão, poderá sofrer outra baixa, já que o atacante Stanley tem se queixado de dores na coxa direita. No lugar dele, o treinador tem como opção direta o atacante Leno ou Romarinho. Todavia, mesmo sendo dúvida, o atleta diz que o “Mundão” jogará para frente e recorda das boas lembranças da época que defendia o maior rival do Papão.

“Dei assistências para o atacante Balão, que foi carrasco do Paysandu, marcar gols contra eles. Além da torcida roraimense, nós jogadores do São Raimundo também pedimos o apoio dos remistas que moram em Roraima”. 
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Stanley teve passagem no Clube do Remo no ano de 2000, quando disputou por duas vezes o Re-PA, vencendo uma partida e empatando outra.
“Vamos para cima e trazer a vitória. Nós jogadores queremos dar alegria para a torcida do São Raimundo. Será um grande prazer ganhar mais uma vez do Paysandu, maior rival do Remo”, disse o atacante em entrevista para um portal de notícias da cidade.
Momento de sonhar alto e surpreender chegou
Desde a conquista do acesso à Série B do Brasileirão, ano passado, a comissão técnica do Paysandu segue nas mãos do técnico Lecheva. A confiança conquistada pela diretoria do clube e torcida reflete o pensamento atual, que é desbravar a Copa do Brasil como o próprio fez na edição passada, onde alcançou a terceira fase, feito inédito até então. E consciente do potencial de seus atletas, o treinador quer alçar voos mais altos.
Mas, para chegar lá, é preciso muito mais do que força de vontade. Desafiar equipes de todos os estados em um mata-mata constante, requer acima de tudo preparo físico, técnico e uma pitada de sorte, sem esquecer das outras competições, que chegam para embaralhar ainda mais o calendário. E com o aperto na agenda, é preciso jogo de cintura para não misturar prioridades.
“Os atletas são bem conscientes que são duas competições diferentes e sabiam que esse momento chegaria. Então estamos aí, orientando e informando a importância e necessidade de cada competição. Isso não vai ser problema”, assegura o treinador, que prefere manter a discrição quanto ao time titular para o jogo de logo mais.
“A gente ainda vai analisar. Vou conversar com cada jogador e com a preparação física pra saber como andam esses atletas para definir quem vai iniciar”. 
Consciente da importância em ir longe na Copa do Brasil, o técnico projeta um futuro positivo, inspirado em algumas surpresas, como a do Santo André, em 2004, após derrotar o Flamengo; ou o Paulista, em 2005, conquistando o título em cima do Fluminense.
“É uma competição que todos sabem, vez ou outra apresenta surpresas. Muitos times menores chegam e conseguem o titulo. É o caminho mais curto para a Libertadores. No ano passado conseguimos levar até a terceira fase, um feito histórico. Eu costumo sonhar alto, mas pra isso temos que trabalhar com os pés no chão. Quem sabe não sejamos a surpresa?”.

Fonte: Dol
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