quinta-feira, 18 de julho de 2013

ACORDA ZENALDO! - NÃO HÁ RESPEITO PELO CLAMOR DAS RUAS ?


Congelamento da tarifa não satisfaz movimentos (Foto: Daniel Pinto/Diário do Pará)

O "EMBROMETION" POLITICO CAPEIA EM BELÉM 

Parece que a ficha não caiu  nas cabeças das autoridades municipais, especialmente do prefeito de Belém do Pará, Zenaldo Coutinho, e de Ananindeua, Manel Pioneiro, que ainda não se convenceram que população destes dois municípios, interligados umbilicalmente, já deu por várias vezes o seu recado nas ruas, dizendo ordenadamente, que - não aceita mais o baixo  - e até sofrível! -  nível de serviços públicos que esta dupla de políticos esta oferecendo á sociedade, em nível de transporte público, mobilidade urbana e, consequentemente, saúde, entre outros. A Cidade de Belém do Pará, lorotas a parte, continua criminosamente engessada com o BRT, e a frota que serve os cidadãos estão sucateadas, sujas e, em alguns casos, cheias de baratas e goteiras. 

 

É inaceitável para a maioria da população que, mesmo uma parte dos ônibus desta, que é uma das capitais mais quentes do Brasil e do mundo, não estejam circulando climatizados; nem é por 'luxo': especialmente porque quando chove, e as janelas se fecham, geram mais que sufoco: favorecem com o calor e baixa circulação de ar, que as endemias e viroses multipliquem-se generalizadamente, gerando mais caos ainda no atendimento precário que dispõe a nossa desgraçada população  que, parece, não da sorte com governantes. 

A matéria abaixo e do DOL

Congelamento da tarifa não satisfaz movimentos

Quinta-Feira, 18/07/2013

Um dos principais itens na pauta de reivindicação das manifestações que tomaram as ruas do país, o preço da tarifa de ônibus foi pauta de reunião, ontem, no Palácio Antônio Lemos. 
Reunidos com o prefeito Zenaldo Coutinho, membros de entidades como Defensoria Pública, Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público do Estado (MPE), Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Autarquia de Mobilidade Urbana (Amub), Prefeitura de Ananindeua e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (Setrans-Bel) definiram que o valor atual da tarifa permanecerá R$ 2,20, pelo menos até o final deste ano. 
O diretor da Amub, Gilberto Barbosa, apresentou um ranking que aponta a tarifa de Belém entre as menores das capitais brasileiras, atrás de São Luis, Teresina, Macapá e Brasília, considerando apenas a área do Plano Piloto. 
Everson Costa, analista-técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e titular no Conselho Municipal de Transportes, sugeriu que a planilha tarifária de Belém, responsável por direcionar o preço final das passagens, seja revista.
Segundo Everson, a planilha está defasada, pois possui mais de 20 anos. A revisão, além da proposta de se criar um Conselho Metropolitano de Transportes para integrar Belém às cidades vizinhas, são pautas agendadas para serem avaliadas no próximo dia 24, quando as instituições se reúnem novamente para apresentar propostas para a planilha. 
O prefeito de Belém ressaltou a importância e a obrigação do poder público de melhorar o sistema por um preço justo, mas sem abrir mão de custos que, segundo o prefeito, são necessários para manter o sistema. Sobre a possibilidade de instalação do Passe Livre para estudantes, o prefeito afirmou que é uma proposta que precisa ser mais amadurecida. “Essa conta tem que ser paga com recurso que iria para outro lugar”, observou.
REPERCUSSÃO
Para a funcionária pública Cláudia Rodrigues, 45 anos, o preço atual da tarifa de ônibus não condiz com a qualidade do sistema público de transporte. “Se nós tivéssemos um transporte de qualidade, pagaríamos com gosto. Agora, a gente vê ônibus sucateados, frota insuficiente pra atender todo mundo, atrasos constantes... Não acho que o preço seja justo, não”, opina a usuária.
Movimentos querem a redução no preço para R$ 2
A notícia do congelamento da tarifa em R$ 2,20 não agradou aos movimentos sociais que vêm reivindicando a redução para R$ 2. O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho foi duramente criticado nas redes sociais e a ordem é organizar uma nova onda de protestos.
“O que queremos é a redução para R$ 2 e o congelamento por dois anos. Independente do que a prefeitura decidir, vamos continuar a luta”, disse Nice Gonçalves do Movimento Belém Livre.
Os manifestantes querem explicações sobre a redução de impostos federais para o transporte urbano e as razões dessa redução não ter provocado resultados em Belém e Ananindeua. Nas próximas duas semanas, o Movimento Belém Livre fará panfletagens e algumas manifestações, mas a pressão deve ser maior na volta às aulas , no mês que vem.
“Havia um compromisso do município com os movimentos sociais de manter a passagem em R$ 2. Independente de quem seja o gestor, isso deve ser cumprido. Não vamos parar”, disse Nice.
No próximo sábado, integrantes do Belém Livre que estão acampados na praça da Leitura em São Brás prometem fazer uma manifestação que deve sair da Praça a partir das 8h. O trajeto não foi informado. No próximo dia 26, haverá uma reunião para tratar do preço da passagem e também são esperadas manifestações do grupo nessa data.

(Dol)

2 comentários:

  1. No padrão tucano de governo, baseado no porrete, na mentira na imprensa paga e no rolo do compressor da tropa de choque governista na Câmara, não tem lugar para participação popular e para a democracia. Portanto, por está esgotado esse modo de fazer política, sem dá ouvido às vozes da rua, que o povo não sai das ruas.

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  2. Ao invés de ficar mentindo na imprensa paga, de mandar a guarda municipal sentar o porrete nos manifestantes e infiltrar gente paga no movimento sob o rótulo de "Belém em foco", o Zeraldo deveria fazer como nas demais capitais do pais, os governos muncipais fizeram, que é atender a demanda dos manifestantes e baixar a tarifa, porque o governo federal ja fez a parte dele, de reduzir PIS e COFINS. Ou será que ele como o seu antecessor e aliado, o DUDUMAL, também não tem coragem de contrariar os interesses dos tubarões do transporte para favorecer a população????

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