Laurent Fabius condena novo escandâlo de espionagem de Washington: "inaceitável e chocante", disse o chanceler
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Governo francês pede explicações imediatas de Washington: “inaceitável e chocante”, afirma chancelaria francesa
Inaceitável e chocante. Assim o chanceler francês, Laurent Fabius,
definiu a informação que os Estados Unidos interceptaram 70,3 milhões de
conversas emitidas na França em 30 dias - entre o final de 2012 e
começo de 2013. A informação secreta vazada da NSA (sigla em inglês para
Agência Nacional de Segurança) pelo ex-funcionário da CIA Edward
Snowden foi divulgada nesta segunda-feira (21/10) pelo jornal Le Monde.
O governo francês, por meio do Ministério das Relações Exteriores,
convocou o embaixador norte-americano no país, Charles Rivkin, para
prestar esclarecimentos sobre o episódio minutos depois da publicação da
notícia. Fabius disse que "essas informações chocantes demandam uma
explicação das autoridades norte-americanas nas próximas horas". "Eu
imediatamente convoquei o embaixador dos EUA em nosso país. Esperamos
Charles Rivkin ainda nesta manhã", disse o chanceler.
As 70,3 milhões de intercepções aconteceram entre 10 de dezembro (2012) e
8 de janeiro. Os principais objetivos da NSA na França eram pessoas
suspeitas de ter vínculos com atividades terroristas. No entanto, além
de políticos e funcionários do governo, pessoas relacionadas com o mundo
empresarial foram alvos da espionagem dos EUA.
Segundo informações da Agência Efe, o dispositivo de espionagem
consistia na gravação automática das conversas ou as mensagens quando
um determinado número de telefone que interessava Washington. As
mensagens SMS também eram capturadas no momento em que Washington
inseria palavras-chaves de busca. Além disso, a administração Obama
guardou registro histórico das conexões de cada número definido como
alvo.
As técnicas utilizadas para estas intercepções aparecem nos documentos
da NSA com dois códigos diferentes, "DRTBOX" e "WHITEBOX" que, nos 30
dias assinalados, representaram 62,5 milhões e 7,8 milhões
respectivamente.
No Opera Mundi
Nota do MVIVA: Não da para ficarmos 100% solidários com o governo (não com o Povo) francês. Afinal, a França tornou-se uma república subserviente aos interesses dos EUA e, somente está apresentando esta reação de falsa indignação, para dar uma satisfação ao eleitorado. Lembremo-nos da situação ridícula pela qual passou o presidente boliviano Evo Morales, quando da falsa informação plantada pela CIA na Europa, que dizia estar o herói Edward Snodden em seu avião. A França subjugada, foi um dos primeiros países a fechar seu espaço aéreo para o mandatário andino...
A França é uma república rachada bem no meio, desde antes da República de Vichy. De um lado direitistas,fascistas,racistas e nazista. Do outro democratas,liberais e socialistas libertários legítimos,ou seja: não falsificado como François Mitterrand e o capacho atual,filhotinho da 'Troika'. Parabéns pelas matérias,este é o meu blog preferido.
ResponderExcluirJean Louis Barret - Santa Maria - R.S