quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Paulo Bernardo, o inútil, perde a chance de ficar calado

Por: Fernando Brito

O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, bem que merecia aquela frase de Romário sobre Pelé: calado, ele é um poeta.
Bernardo, um especialista em ser inútil, foi aos jornais fazer o que Lula não quer que ninguém do Governo faça: abrir fogo contra a dupla Eduardo Campos-Marina Silva.
Bacana é que contra as teles ele não abra o bico e continue com a obra deletéria de Fernando Henrique Cardoso que nos levou a ter a tarifa mais alta do mundo.
Mas resolveu mostrar serviço de bajulação e a esta hora deve estar recebendo uma chamada de alguém lá de São Paulo para dizer: “cala a boca, Paulo Bernardo”.
Isso se não recebeu uma ligação local, de Brasília, da mulher, Gleisi Hoffman, ministra da Casa Civil, com o mesmo recado.
Porque Paulo Bernardo, acreditem, é ministro e membro do Governo e, mesmo sendo toda hora desautorizado por Dilma, o que diz pode ser tomado como expressão do Governo.
Nao conseguiu entender que existe a possibilidade – embora remota ainda – de Eduardo Campos perceber que levou o escorpião para dentro de casa e murchar as orelhas de volta ao abrigo do velho Lula.
A candidatura de Eduardo Campos não desagrada aos interesses do PT
Já que não faz nada de útil, Paulo Bernardo bem que podia nos brindar com a poesia do silêncio.

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