sexta-feira, 1 de novembro de 2013

História: 1969 - A posse do General ditador linha dura Emílio Médici


Médice

"Homem da lei, sinto que a plenitude do regime democrático é uma aspiração nacional" e "creio necessário consolidar e dignificar o sistema representativo baseado na pluralidade dos partidos e na garantia aos direitos fundamentais do homem".

Tomando a bênção de Nixon
Ao proferir o seu discurso de posse, quando recebeu a faixa presidencial, ogeneral Emílio Garrastazu Médici reanimou todos os setores da vida nacional, afetados ao longo de 10 meses pela excepcionalidade político-jurídica.


Prometendo uma verdadeira revolução no campo - na agricultura, no abastecimento e na alimentação, afirmou que essa não se faria somente dando terra quem não tem, e pode ter, mas se levando ao campo a escola, a assistência médica, a mecanização e o crédito. Comprometeu-se também com o fortalecimento da empresa nacional, com a reformulação de uma política salarial duradoura e a atenuação dos desequilíbrios regionais.


Sinalizou, ainda, o apoio ao setor industrial, ao sistema de educação nacional - com desejo de ampliá-lo e aperfeiçoá-lo - e convocou todo o povo brasileiro a lutar pelo progresso, indicando o caminho do desenvolvimento como uma atitude coletiva, requerente da mobilização total da opinião pública.


O general Médici foi escolhido Presidente do Brasil pela junta militar, indicação ratificada pelos membros do Congresso Nacional em 25 de outubro de 1969, três dias depois de sua reabertura, após dez meses de recesso, com 293 votos e 76 abstenções.

Brasil, ame-o ou deixe-o
Começava o governo coonestado como o do milagre econômico com intensa campanha de propaganda política, numa tentativa de ofuscar a truculência de anos de chumbo, silenciados pela censura, mas combatidos pela inteligência criativa de diferentes setores.

O General Médici presidiu o país até 15 de março de 1974. 



por: Lucyanne Mano/ História Licenciatura

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