Ex-conselheiro da Petrobras e presidente da
Editora Abril, que edita as revistas Veja e Exame, o executivo Fabio
Barbosa corroborou a posição da presidente Dilma Rousseff na operação de
compra da refinaria de Pasadena, no Texas...
"A proposta de compra de
Pasadena submetida ao Conselho em fevereiro de 2006, da qual eu fazia
parte, estava inteiramente alinhada com o plano estratégico vigente para
a empresa, e o valor da operação estava dentro dos parâmetros do
mercado, conforme atestou então um grande banco americano, contratado
para esse fim. A operação foi aprovada naquela reunião nos termos do
relatório executivo apresentado", disse ele; outros conselheiros, como
Claudio Haddad e Jorge Gerdau, também defenderam a operação, que vem
causando tanta celeuma
247 - A
operação de compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras,
que vem causando tanta celeuma, acaba de ganhar mais um defensor.
Ninguém menos que Fábio Barbosa, atual presidente da Editora Abril, que
edita Veja e Exame, e ex-conselheiro da Petrobras, na época em que a
operação foi aprovada por unanimidade pelo conselho de administração, do
qual também fazia parte a presidente Dilma Rousseff.
"A proposta de compra de Pasadena
submetida ao Conselho em fevereiro de 2006, da qual eu fazia parte,
estava inteiramente alinhada com o plano estratégico vigente para a
empresa, e o valor da operação estava dentro dos parâmetros do mercado,
conforme atestou então um grande banco americano, contratado para esse
fim. A operação foi aprovada naquela reunião nos termos do relatório
executivo apresentado", disse Fábio Barbosa, que foi entrevistado pelo
site de Veja.
Leia, abaixo, a reportagem postada pela versão eletrônica da revista da Abril:
Conselheiros corroboram declaração de Dilma sobre Pasadena
O
ex-diretor da área internacional, Nestor Ceveró. Segundo Haddad, ele fez
apresentação consistente do negócio e recomendou sua aprovação (Estadão
Conteúdo)
Depois de a presidente Dilma
Rousseff declarar que a compra de uma participação na refinaria de
Pasadena, no Texas (EUA), foi aprovada no início de 2006 pelo Conselho
de Administração da Petrobras, que ela chefiava, com base em relatório
executivo que depois se demonstrou "incompleto’ e ‘falho", integrantes e
ex-integrantes do conselho de administração da empresa corroboraram os
argumentos da presidente.
O site de VEJA ouviu Fabio Barbosa,
presidente da Editora Abril, que integrava o Conselho de
Administração da Petrobras quando a compra da refinaria no Texas foi
aprovada por unanimidade. Disse Barbosa: "A proposta de compra de
Pasadena submetida ao Conselho em fevereiro de 2006, da qual eu fazia
parte, estava inteiramente alinhada com o plano estratégico vigente para
a empresa, e o valor da operação estava dentro dos parâmetros do
mercado, conforme atestou então um grande banco americano, contratado
para esse fim. A operação foi aprovada naquela reunião nos termos do
relatório executivo apresentado."
O ex-conselheiro Claudio Luiz Haddad, economista e empresário, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que
o ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Ceveró, fez
apresentação consistente do negócio e recomendou sua aprovação. Haddad
também lembrou que as negociações foram assessoradas por uma instituição
financeira, que deu aval às condições de compra da refinaria. "O banco
atestou que o preço se enquadrava à prática do mercado, e as condições
eram normais. Sendo uma apresentação consistente, não havia nada que
oferecesse qualquer tipo de duvida", disse.
Por meio de nota, o empresário Jorge
Gerdau Johannpeter, do grupo Gerdau, que ainda mantém cadeira no
Conselho de Administração da Petrobras, afirmou que o negócio foi
decidido com base em "avaliações técnicas de consultorias com
reconhecida experiência internacional, cujos pareceres apontavam para a
validade e a oportunidade do negócio."
A mesma nota assevera que, ao
aprovar em 2006 a operação de compra e 50% de participação na refinaria
Pasadena, Gerdau "não tinha conhecimento, como os demais conselheiros,
das cláusulas Put Option e Marlim do contrato". A primeira dessas
cláusulas obrigou a Petrobras, posteriormente, a comprar 100% a
refinaria, o que trouxe prejuízos à estatal.
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