"Convocado pela Presidenta Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto, o
Governador Geraldo Alckmin levou a tiracolo a presidenta da Sabesp,
Dilma Pena, para explicar o plano meio mirabolante de sugar o volume
morto dos reservatórios.
Para Dilma Rousseff, com a experiência de Secretária e depois Ministra
de Energia, não adianta contar historinha de press-release, claro…
Não é difícil adivinhar que a Presidente “ponderou” a Alckmin que é necessário,preventivamente, reduzir a sangria do Sistema Cantareira, de modo a não levar o sacrifício de médio e longo prazo além de níveis prudentes.
Ou seja, argumentou que é melhor faltar um pouco para todos do que , logo, deixar uma parte sem água alguma, quase.
Alckmin volta a São Paulo com quase um lembrete amigo: o de que São Paulo é o coração do país e que não se brinca com o coração.
Um corte de mais 10% no volume de água extraído pelo Cantareira – 3 m³
por segundo -ajudariam o sistema a ficar bem mais próximo da
estabilidade.
Perdendo água, mas em limites menos dramáticos.
E o próprio bombeamento, se viesse a ocorrer, teria características complementares, não seria a fonte exclusiva da água.
O problema do Dr. Alckmin é que ele se julga um esperto cercado de bobos
Enquanto se estuda e implanta interligações com os outros sistemas de
abastecimento que estão em estado muito melhor que o Cantareira.
Vamos ver se Dilma pôs um pouco de juízo em Alckmin.
Quem joga com crise para influenciar eleições não é a esquerda, jamais.
O interesse da população nunca é moeda eleitoral para quem a respeita."
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