sábado, 26 de abril de 2014

COMANDANTE FIDEL CASTRO AINDA ESTA CONSTERNADO PELA MORTE DE GABO


Fidel e García Márquez eram grandes amigos, e o escritor admirava o modelo socialista cubano de governo.

Havana – O primeiro vice-presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, afirmou hoje (25) que Fidel Castro "está muito bem", apesar de "consternado" com a morte do amigo e escritor colombiano Gabriel García Márquez. "Sua saúde está muito bem, está trabalhando intensamente nas coisas que ele atendeu nos últimos tempos e, certamente, se consternou muito com a morte de García Márquez, que foi seu entranhável amigo", afirmou, ao responder às perguntas de um grupo de jornalistas em Havana.

Questionado sobre o quanto Fidel sentiu as mortes de "Gabo" e de seu também íntimo amigo Hugo Chávez, falecido em 2013, Díaz-Canel assegurou que o líder da revolução cubana "tem uma boa resistência interna para esse tipo de problema".
"Fidel é um homem com uma enorme sensibilidade humana. Portanto, a perda dos amigos é sentida como todas as pessoas que têm sensibilidade humana sentem, mas também é um homem muito vivido por todas as batalhas que teve de lidar no mundo", sustentou.
As declarações de Díaz-Canel foram feitas hoje em frente à sede da embaixada da Colômbia em Havana, onde ele se apresentou junto ao ministro cubano de Cultura e outros funcionários do governo para assinar o livro de condolências pela morte de García Márquez.
O nobel colombiano, fiel admirador de Cuba e sua revolução, manteve uma amizade pessoal durante décadas com o agora ex-presidente Fidel Castro, de 87 anos e afastado do poder desde 2006 por causa de uma doença intestinal.
O primeiro vice-presidente cubano, além da amizade entre Fidel e o escritor colombiano, também ressaltou que García Márquez teve "gestos muito importantes" em direção ao país caribenho. "Toda amizade com Fidel, toda compreensão do processo da revolução cubana, tudo o que nos defendeu internacionalmente e tudo o que fundou em nosso país (...) essas serão as lembranças que teremos dele", apontou Díaz-Canel.
Desde Cuba, Fidel Castro chegou a enviar ao México uma coroa de flores para acompanhar as cinzas do escritor, mas, até o momento, nenhuma declaração pública foi feita 

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