sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Por que Aécio Neves nunca processou Juca Kfouri




Recebo e-mail de colega da “blogosfera suja” – termo gestado por elucubração de José Serra em 2010, indignado com o contraditório, essa praga que tanto apavora político mimados e/ou blindados pela mídia como o ex-governador paulista.
Por, aparentemente, o colega preferir não se envolver diretamente no caso, repassou-me redescoberta 
de um episódio curioso. Para compreendê-lo melhor, porém, há que voltar ao debate de terça-feira (14) 
entre Dilma Rousseff e Aécio Neves na TV Bandeirantes.
Aécio começou o debate ostentando um ar debochado e irônico na cara, em claro menosprezo à 
adversária. Todavia, essa conduta mudaria entre o segundo e o terceiro blocos do programa.
Após ser insultada pelo adversário por perguntá-lo sobre o aeroporto que mandou construir com 
dinheiro público em uma fazenda de sua família, na abertura do terceiro bloco Dilma formulou outra 
questão que pareceu desestruturá-lo ainda mais, emocionalmente.

Abaixo, o post do jornalista esportivo em seu blog no UOL.



O desinteresse da grande mídia sobre a denúncia de Juca foi total e condizente com a blindagem que 
tucanos de alto coturno sempre receberam dessa mídia. Porém, a afirmação dele guarda relação com 
outra notícia, agora velada.
Juca fez a denúncia no dia 1º de novembro de 2009. Seis dias antes, a “colunista social” Joyce 
Pascowitch publicou, em seu site de fofocas sobre socialites, um tal Glamurama, relato que, segundo a 
fonte do Blog, tem íntima relação com a denúncia de Juca.


O que você, homem, faria se um jornalista de renome e com grande espaço na mídia, tal qual Juca 
Kfouri, o acusasse de bater em mulher? No mínimo, sendo mentira você moveria um processo contra o 
caluniador. E mesmo sendo verdade, se não houvesse provas da acusação, faria a mesma coisa.
Aécio nunca respondeu a Juca e nem o processou. Se a coluna de Pascowitch tiver mesmo relação 
com a denúncia do jornalista esportivo, a explicação está aí: não seria possível processar devido ao 
grande número de testemunhas do fato. Simples assim.

PS: o tuiteiro Rodrigo mostra que outros veículos de comunicação foram bem mais explícitos do que 
Joyce Pascowitch. Abaixo, matéria do jornal Hora do Povo

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