sábado, 11 de abril de 2015

O HILÁRIO AÉCIO E O CIRCO DOS FRACASSADOS



Depois do “Vem Pra Rua”, Aécio Neves inaugurou o “Vai Pra Rua Que Uma Hora Eu Tô Lá” 


por : Kiko Nogueira

Depois do movimento “Vem Pra Rua”, Aécio Neves inaugurou o “Vai Pra Rua”. Embora os próprios organizadores dos protestos de 12 de abril não façam questão — ou muito pelo contrário –, o mineiro deu um jeito de não ficar de fora totalmente da coisa. Ele vai comparecer à micareta fascista, desde que tenha gente.
 


Quer dizer, se alguém ainda tinha dúvida de seu oportunismo, já não deveria ter mais. Num vídeo gravado num carro, ele diz o seguinte, com aquele ar de gravidade que conhecemos: “Neste domingo, novamente os brasileiros vão para a rua. Vão dizer que não aguentam mais tanta mentira, não aguentam mais a inflação saindo de controle, o desemprego aumentando e um governo que não governa mais. Se você está com esse nó na garganta, vá para a rua, se manifeste e vamos mostrar que o Brasil merece muito mais do que esse governo medíocre que está aí”.
Maravilha. E o pessoal pode encontrar você ali, confere, senador? Também não precisa exagerar.
“Eu estarei em Belo Horizonte neste final de semana e vou avaliar com os meus companheiros. Não tomei ainda essa decisão, mas estou livre para decidir no dia, como cidadão”, afirmou. “Quanto menos identificado com partidos forem, mais legítimos e fortes eles serão. Por isso naquela grande primeira manifestação eu optei por não permitir que se desse essa conotação, até mesmo de certo oportunismo”.
No 15 de março, Aécio se deixou fotografar com uma camisa da seleção brasileira na janela de seu apartamento na Vieira Souto, em Ipanema. Desta vez, ele vai avaliar diretamente do lar se deu quórum e, dependendo do número de pessoas, desce para o asfalto.
Mesmo se você fosse um adolescente histérico e sem noção como o tal Kim Kataguiri, líder do Movimento BrasilLivre, acharia estranho. A cada dia fica mais precisa a definição do velho Agnaldo Timóteo sobre Aécio: “Esse moleque que governou Minas Gerais quer que o país pegue fogo”.

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