quinta-feira, 7 de maio de 2015

VERGONHA E COVARDIA!: NEO–PINOCHETIANOS BRASILEIROS DE DEDOS E MÃO EM RISTE AMEAÇAM SURRAR A COLEGA



Um dia deTumulto na Câmara com cara de Cu...nha. ‘Mulher tem que apanhar como homem’, diz Cuzão do DEM


Em dia de vergonha para a Casa dirigida pelo achacador Eduardo Cunha, “manifestantes” que apoiaram projeto da terceirização se tornam paladinos dos trabalhadores; e deputada é agredida por parlamentares Jandira Feghali: "Em seis mandatos, jamais fui sujeitada à violência física ou incitação à violência contra mulher".


Brasília – O ambiente foi de tumulto e troca de acusações na Câmara dos Deputados, que realiza desde o início da tarde de hoje (6) sessão para apreciar as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665,referentes a mudanças nas regras para benefícios dos trabalhadores. O presidente da casa, EduardoCunha (PMDB-RJ), suspendeu a sessão por três vezes até conseguir chegar a um acordo para votaros textos.
A Medida Provisória (MP) 665, que altera as regras de acesso ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao seguro-defeso, teve seu texto-base aprovado pelo plenário, ressalvadas emendas e destaques que ainda serão votados. Foram 252 votos a favor, 227 contra e uma abstenção. Pelo acordo que possibilitou a aprovação da MP, ainda devem ser votados nominalmente dois destaques que visam a alterar o texto da medida. Os outros destaques e emendas devem ser votados nestaquinta-feira (7).
Encaminharam voto favorável à aprovação da MP 665 os líderes do bloco formado pelo PMDB e outros partidos, do PT, do PSD, do PR, do PCdoB, do PROS e do PRB, além da liderança do governo. Encaminharam contra a aprovação da medida provisória os líderes do PSDB, do DEM, do SD, do PDT, do PPS e do PSOL e o líder da minoria. O único partido da base governista que encaminhou voto contra a MP foi o PDT. O PV liberou sua bancada para votar de acordo com a convicção de cada um.
O momento mais tenso da sessão levou a bancada feminina a levantar as mãos e gritar palavras de ordem em solidariedade à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vítima de palavras grosseiras por parte do deputado Alberto Fraga (DEM-DF).
“A violência contra a mulher não é o Brasil que eu quero ver”, gritaram várias deputadas. Muita gente pediu para que a sessão fosse encerrada e a votação, adiada. “Estamos perdendo o controle.
Vamos adiar essa sessão em nome do bom senso da casa”, pediu o deputado Veneziano do Rêgo(PMDB-PB).
A confusão envolvendo Jandira Feghali e Alberto Fraga começou quando a deputada foi apaziguar um início de discussão entre os deputados Orlando Silva (PCdoB-SP) e Roberto Freire (PPS-SP).
Jandira reclamou que Freire a empurrou com força quando se aproximou e disse que iria entrar com uma reclamação junto ao Conselho de Ética contra ele. A


abaixo, a verborragia canalha de jagunço, usada contra a colega congressista

Em seguida, Alberto Fraga, que estava próximo, pegou o microfone, virou-se e disse para a líder que “a mulér que participa da política ( ele toma isso como fosse um crime hediondo) como homem e fala como homem, também tem que apanhar como homem, tendeu?”.
 

A declaração provocou reações revoltadas em todo o plenário. O líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), defendeu Jandira, lamentou o ocorrido e afirmou que era preciso acalmar os ânimos. O deputado Roberto Freire pediu desculpas e disse que foi mal interpretado. “Em 40 anos de vida parlamentar jamais cometi qualquer atitude de agressão.”



Sobre as agressões em Plenário, por Jandira Feghali em seu perfil no Facebook
Esse servil ex comunista arrogante, traidor convicto, ditador perpétuo da sigla de aluguel que criou sob medida para servir a si e seus próprios interesses pessoas ( o  PPS Partido Popular "socialista" tem dono e senhor, é dele) que migrou da esquerda para extrema direita pinochetiana que fede a sangue, é aquele que faz o tipo "corajoso"  que, cospe, fala grosso com as mulheres e fino com os homens.(Mviva)

Parece que as noites na Câmara não tem como piorar mais nesta Legislatura. Sim, fui agredida fisicamente pelo deputado Roberto Freire durante discussão da medida provisória 665 agora pouco. Pegou meu braço com força e o jogou para trás. O deputado Alberto Fraga, NÃO SATISFEITO com a violência flagrada, disse que "quem bate como homem deve apanhar como homem" na minha direção. Fazia menção a mim...
(...) É assustador o que está acontecendo nesta Casa. Em trinta anos de vida pública jamais passei por tal situação. Em seis mandatos como deputada federal, onde liderei a bancada do PCdoB por duas vezes e enfrentei diversos embates, jamais fui sujeitada à violência física ou incitação à violência contra mulher. Muitas foram as frentes de debate político aqui dentro. Parece irônico a mulher que escreveu o texto em vigor da Lei Maria da Penha seja vítima de um crime como este.
Vou acionar judicialmente o senhor Fraga pela apologia inaceitável. Esta medida já está sendo encaminhada. Minha trajetória é reta, ética e coerente dentro da política desde quando me tornei uma pessoa pública, na década de 80. Não baixarei a cabeça para nenhum machista violento que acha correto destilar seu ódio. A Justiça cuidará disto. E ela, sim, pesará sua mão...

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