sexta-feira, 19 de junho de 2015

"Aécio, vá para Guantanamo!": diante do maior mico internacional do parlamento brasileiro, esse é o grito que se ouve nas ruas



A FARSA IMPERIALISTA QUE OS BRASILEIROS REPELEM!


por Eduardo Bueres

Depois do papel ridículo apontado pela imprensa internacional como golpe midiático, senadores brasileiros, liderados por Aécio Neves (PSDB), depois de quase virar pó, decidiram retornar correndo ao Brasil, na noite desta quinta (18), após fracassar a tentativa de visitar Caracas, a pretexto de salvar a Venezuela.
Magoou... Choroso e assustado, Aécio quase não segura a emoção ao se queixar com a cúpula tucana que quase ninguém do lado oposto a Maduro os esperava. Por que não ouve uma grande manifestação popular em favor da sua presença?. A resposta é óbvia: eram indesejados por todos.
Aloysio Nunes
O senador canastrão Aloysio Nunes declarou que "esse governo venezuelano, Nicolás Maduro, enlouqueceu", e "cobrou" do governo brasileiro uma reação; pelo tom de indignação, caso fosse possível, pediria o bombardeio de Caracas.  Como não pode, o malvado vai propor a expulsão do país do Mercosul, suspensão de tratados e retaliações comerciais. De antemão sabe que vai ser difícil ser atendido, o bom senso dos seus colegas rejeitarão quaisquer propostas neste sentido em plenário, mais isso vai gerar fatos novos e noticia na grande imprensa conservadora (PIG), e é isso que importa.

No Twitter,a trapalhada está sendo encarada como um hilário "mico internacional"; a hashtag #AecioMicoInternacional tem sido replicada por milhares de internautas, que ironizam a tentativa pateta dos senadores tucanos de visitar e salvar a Venezuela, onde estão sob custódia da justiça federal os políticos, Leopoldo Lopes, Daniel Ceballos e Antonio Ledezma, entre outros direitistas suspeitos de tramar um golpe de estado para derrubar o governo popular democraticamente eleito nas urnas comandado pelo atual presidente, Maduro.

A Câmara dos Deputados em Brasília, rapidamente aprovou uma "moção de repúdio", de praxe, aos atos de protesto contra os xeretas da delegação brasileira que, verdade se diga, se portaram de forma arrogante ao desembarcarem na terra do grande libertador Bolivar com o nariz em pé e ar autoritário, com um agravante imperdoável: a ausência de grupos de simpatizantes que lhes desse o necessário apoio moral,físico e político diante e durante qualquer manifestação hostil. Aparentemente, esqueceram de combinar essa parte da aventura.
Pelo que se vê nas redes sociais, a maioria da população brasileira esperava que, diante da clara rejeição manifestada a pedradas pelo do povo da Venezuela contra a presença da comitiva, que a rota dos congressistas com pinta de picaretas de filmes de pastelão mexicano da década de 50, fosse imediatamente alterada. 
O persona non grata Aécio,  é sua turma, foram obrigados a fugir do local dos protestos dos cidadãos venezuelanos, foram escoltados e protegidos por batedores da policia bolivariana, no mesmo ônibus que o trouxe...

Correram um perigo real e desnecessário; caso não tivessem sido salvos pela pronta intervenção das forças de segurança de Maduro no local, estariam alguns de seus membros sujeitos a serem transformados em pó.

São poucas as nações que não são contra a intromissão estrangeira, sejam elas verde e amarela, azul, branca, vermelha, em seus assuntos internos e sua auto determinação. Os Venezuelanos deixaram isso bem claro. 

Fosse o inverso, ou seja: uma comissão de congressistas desembarcasse no Brasil com a mesma finalidade, que é de afrontar a soberania, ridicularizar o sistema e insuflar a cizânia e o fratricídio, somente com o pó se encontraria.


Para que esses súbitos esforços em prol da justiça internacional não fossem totalmente desperdiçados, inclusive por conta das altas despesas de voo com o avião da FAB, que serão bancadas pelos pobres contribuintes, então que a comitiva cucaracha se dirigisse incontinente á ilha de Cuba, onde poderiam exigir uma visita aos indefesos,  sofridos, torturados e ignorados prisioneiros do campo de concentração de Guantánamo e, em seguida, em nome do governo do Brasil e da humanidade, pedir o seu fechamento definitivo.  

Neste território sim, esses novos paladinos de Brasília travestidos de pesos pesados da justiça e da liberdade internacional, seriam profundamente reconhecidos como heróis até por seus adversários;  seriam aplaudidos de pés; chamariam a atenção do mundo por sua atitude humanista, verdadeiramente útil e corajosa. 

Em vez de falar grosso e alto  com dirigentes de países latinos de população pobre e subdesenvolvida, poderiam cobrar mesmo que fosse com um tom quase inaudível, do chefe de governo em Washington, uma atitude mais ética e o fechamento dessa chaga que envergonha o mundo, cercada de arame farpado.

Aecio Neves, Maria Corina Machada and Lilian Tintori
 
A pequena trupe. à direita de Aécio, a esposa de Leopoldo Lopez, Lilian Tintori; a direita  a narciso ativista Maria Corina Machado, no aeroporto de Maiquetia. Photographer: Wilfredo Riera/Bloomberg

O regime de Guantánamo, que fica a poucas milhas do alvo da nova investida midiática de Aécio e sua turma, fica à zilhões de anos luz do atual regime bolivariano de Caracas. 


Esse campo de concentração de fazer inveja aos carniceiros de Hitler, é a mais alta expressão do inferno e daquilo que se reconhece por desumano nas Américas e no planeta Terra...

É a morada da dor e da suprema humilhação que, criminosamente, é mantido pelo governo dos Estados Unidos sob a indiferença de todos os congressistas em todos os continentes, inclusive dos brasileiros; ali sim, onde nem Obama teve força para deter a barbárie do sistema que o controla, fariam bonito e, em vez de serem tratados pela imprensa internacional sendo uma apenas uma comitiva xereta chapliana em busca de holofotes, seriam tratados com todo o respeito que é devido àos ativistas políticos corajosos e independentes.
Pensando bem, Com tanto peso pesado a bordo, tomara que durante o retorno da assustada porem alegre e perdulária patota, o retorno tenha sido bom e seguro, sem incidentes, que o oficial comandante não tenha sofrido nenhum tipo de pressão a ponto de se sentir obrigado à fazer uma escala técnica de emergência em Medelín, Colômbia ou outro lugar qualquer, seja para aliviar o excesso de carga ou reabastecer.

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