Durante uma hora de encontro, a presidente Dilma
Rousseff pediu ao presidente da Câmara que trabalhe "em harmonia" com o
Palácio do Planalto a fim de superar a crise econômica e política do
País; este foi o primeiro encontro dos dois desde que Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) anunciou seu rompimento com o governo, em julho; após a
reunião, o peemedebista declarou a jornalistas ser contra o Congresso
devolver a proposta de orçamento para 2016, que prevê um déficit de R$
30 bilhões nas contas públicas; "Não é porque se propôs um deficit que o
Orçamento tem que ser devolvido. Tenho uma posição bem diferente. O
governo tem que sinalizar que a dívida não vai aumentar", disse
247 – A
presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta terça-feira 1º por cerca de
uma hora com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os dois
não se encontravam desde que Cunha anunciou seu rompimento com o
governo, em julho.
Na reunião, Dilma pediu para que Cunha trabalhe "em harmonia" com o
Palácio do Planalto a fim de que o País enfrente as atuais crises
política e econômica. O convite para o encontro havia sido feito ontem
por Dilma, mas Cunha estava em Nova York.
A presidente pediu para que o deputado evite votar matérias que
aumentem as despesas do governo, prejudicando ainda mais a situação
econômica do Brasil. É hora de trabalhar pelo bem do País, ressaltou a
presidente.
Depois do encontro, Cunha declarou a jornalistas ser contra a
devolução, pelo Congresso Nacional, da proposta do governo do Orçamento
de 2016, apresentado ontem pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e
Nelson Barbosa (Planejamento), e que prevê um déficit de R$ 30 bilhões
nas contas públicas.
"Não é porque se propôs um deficit que o Orçamento tem que ser
devolvido. Tenho uma posição bem diferente. O governo tem que sinalizar
que a dívida não vai aumentar", disse Cunha. A oposição tem atuado para
que o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), devolva o
projeto.
O presidente da Câmara declarou ainda que o momento é de encontrar
alternativas para cobrir o rombo no Orçamento, mas sem aumento de
impostos. "Sou contra [aumento de impostos] e acho que essa é, por
acaso, é uma posição do meu partido", disse.
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