domingo, 24 de abril de 2011

Matança de botos Calha do rio Solimões


Acredite se quiser, mas os mais in­ter­es­sados na cri­ação da Sec­re­taria Es­tadual de Pesca e Aqui­cul­tura (SEPA), pro­posta na ALE, pelo dep­utado Or­lando Ci­dade (PTN-AM), são os botos ver­melhos. 
 
Há uma dé­cada que eles vêm sendo bru­tal­mente diz­imados na calha do rio Solimões, prin­ci­pal­mente no en­torno de Ta­batinga, Ben­jamin Con­stant e Tefé. O au­mento da matança na região é as­so­ciado à pesca do peixe pira­catinga, muito apre­ciado como al­i­mento na Colômbia e en­con­trado em abundância na bacia amazônica. Os pescadores uti­lizam o a carne do boto como isca.


Risco de ex­tinção

Uma pesquisadora do INPA, Vera da Silva, cal­cula que para cada 300 quilos de pira­catinga um boto seja morto. Como os colom­bianos an­ual­mente, com­pram mil­hares de toneladas de pira­catinga, dá pra se imag­inar o ta­manho do es­trago. O temor dos pesquisadores é que o boto ver­melho sofra o mesmo fenô­meno do boto da China, que re­cen­te­mente foi declarado tec­ni­ca­mente ex­tinto. Que venha a SEPA para dar um ver­dadeiro cepo nos es­per­tal­hões colom­bianos e nos seus par­ceiros ama­zo­nenses!

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