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O governo chinês comemorou nesta quinta-feira a decisão da Coreia do Norte de suspender seus testes nucleares e seu programa de enriquecimento de urânio em troca da ajuda alimentar dos Estados Unidos.
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"Saudamos o progresso das relações entre Coreia do Norte e Estados Unidos, e sua contribuição na manutenção da paz e da estabilidade na península coreana", disse o porta-voz da chancelaria chinesa (foto acima), Hong Lei.
China, única aliada do regime comunista norte-coreano, manifestou seu desejo de "trabalhar com as partes relevantes para seguir promovendo as negociações a seis partes" sobre o desmantelamento do programa nuclear de Pyongyang.
Segundo o departamento americano de Estado, a Coreia do Norte aceitou suspender seus lançamentos de mísseis de longo alcance, testes nucleares e as atividades de enriquecimento de urânio no complexo de Yongbyon.
O acordo foi concluído após diálogos bilaterais, que aconteceram na semana passada em Pequim, nas primeiras negociações desde que Kim Jon-un (foto acima), filho do facelido líder, assumiu a liderança do país.
Washington prometeu fornecer 240 mil toneladas de "ajuda alimentar" e estudar uma ajuda adicional posterior, e os norte-coreanos indicaram que permitirão que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo de controle da ONU, monitorar a moratória sobre o enriquecimento de urânio.
Pyongyang indicou que os Estados Unidos se ofereceram para discutir a suspensão das sanções e o abastecimento de reatores de água leve para gerar eletricidade como uma prioridade, uma vez que as negociações sobre o desarmamento nuclear entre as seis partes (Estados Unidos, China, Rússia, Japão, Coreia do Sul e Coreia do Norte) forem retomadas.
A Coreia do Norte realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e acredita-se que tenha plutônio em quantidade suficiente para produzir de seis a oito armas nucleares.
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