O massacre da população civil atiçou o ódio e provocou a união nacional afegã contra os USA. |
Supostos insurgentes afegãos alvejaram nesta terça-feira uma delegação governamental que investiga o massacre de 16 civis por um soldado dos Estados Unidos, disseram autoridades, horas depois de o Taliban ameaçar decapitar militares norte-americanos para vingar a chacina.
Os apavorados: os irmãos do clã Karzai, estão encurralado entre o povo e as forças do império |
Em Najiban e Alekozai, na província de Kandahar, aldeões choram seus mortos |
Afegão lava o corpo de uma das vitimas inocentes massacradas |
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Os frequentes abusos de violência por parte das forças de ocupação contra civis no Afeganistão, não tem limites. |
Zabihullah Mujahid - porta voz do taliban |
A cidade de Jalalabad registrou o primeiro protesto pelo incidente de domingo, envolvendo cerca de 2.000 estudantes, e o Taliban disse que a hostilidade civil contra as tropas ocidentais não será atenuada pelas exigências do governo afegão para que o sargento responsável pelo massacre seja julgado abertamente.
População afegã expressa cada vez mais ódio contra as forças de ocupação estrangeiras lideradas pelos USA e Grã-Bretanha |
A besta assassina no Afeganistão teve a identidade protegida pelo pentagono |
Falando após conversa telefônica com Karzai, que se disse furioso com as novas mortes, o presidente norte-americano, Barack Obama, disse que a chacina só reforça a sua disposição em retirar as tropas do Afeganistão.
Mas Obama alertou que não deve haver uma "corrida para a saída", e que é preciso encerrar de forma responsável a ocupação iniciada no final de 2001.
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O suposto autor do massacre, pertencente a uma unidade militar convencional, trabalhava em um quartel conjunto dos Estados Unidos e do Afeganistão, usado por tropas de elite dos EUA sob um programa dito de "apoio às aldeias".
O programa já foi saudado pela Otan como possível modelo para o envolvimento norte-americano no país depois da retirada das tropas de combate em 2014.
Essas bases prestam apoio a unidades afegãs de segurança e oferecem assessoria de segurança, treinamento e ajuda em atividades de inteligência e combate à insurgência.
Por Rob Taylor e Mirwais Harooni CABUL, 13 Mar (Reuters)
(Reportagem adicional de Jack Kimball)
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