sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

CIA - O MONSTRO SANGUINÁRIO Á SERVIÇO DE UM SISTEMA PODRE


A hipocrisia reina olímpica no país do faz de conta. Até o Mickey Mouse empalhado de algodão sabe que a expressão 'técnicas avançadas de interogatório', na verdade significa a mais bestial,  brutal, infame e desumana maneira de arrancar informações através de abomináveis tecnicas medievais de tortura que, vão do maçarico na genitália ao afogamento a sêco com o uso de sacos plásticos; sem falar nas injeções com substâncias químicas dolorosas aplicadas diretamente no cérebro das vítimas. Os sucessivos governos, tanto democratas quanto conservadores dos Estados Unidos, desejam encenar mais uma vez para uma parte da sua sociedade e também do resto do mundo - me refiro em especial aos cidadãos brancos, anglicanos da classe média, entre outros, apegados aos milenares e sagrados valores cristãos - que o sistema funciona e que, apesar dos excessos dos sinistros guardiães aboletados na CIA, 'que agem sempre por impulso próprio', os valores éticos e morais da sua Carta Maior, sempre estarão preservados.Trata-se de puro jogo de cena, já que, esse poder que protegem e 'defendem', abriga interesses descomunais, desconheça a frescura dessas fronteiras e, há muito, muitíssimo tempo, esta corrompido por aquilo que é de mais humano nele: a desumanidade.


 A matéria abaixo é do Estadão.Confira:

Senadores dos EUA aumentam pressão sobre CIA por filme de Bin Laden

Três senadores norte-americanos, incluindo a presidente do Comitê de Inteligência do Senado, aumentaram a pressão sobre a CIA sobre sua resposta a "Zero Dark Thirty", um novo filme sobre a caçada a Osama bin Laden.

Em uma carta enviada à CIA e divulgada na quinta-feira, Dianne Feinstein, a líder do Comitê de Inteligência, o presidente do Comitê de Serviços Armados, Carl Levin, e o senador John McCain pediram à agência provas de que as "técnicas avançadas de interrogatório" produziram informação que ajudaram as autoridades norte-americanas a localizar e a matar o líder da Al Qaeda em maio de 2011.

A carta é o mais recente ataque em uma batalha política renovada sobre as técnicas avançadas de interrogatório, que alguns comparam a tortura, desencadeadas pela estreia nacional de "Zero Dark Thirty" em 11 de janeiro.

O filme mostra um detido sendo submetido a técnicas duras de interrogatório, que a administração do presidente George W. Bush depois abandonou, e sugere que essas técnicas foram utilizadas para a localização de Bin Laden, que esteve por trás dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

No mês passado, em resposta a uma carta anterior dos senadores, o diretor da CIA, Michael Morell, disse em comunicado que parte das informações que levaram analistas da agência a concluírem que Bin Laden estava escondido em Abbottabad, no Paquistão, "veio de detidos submetidos a técnicas avançadas, mas também houve várias outras fontes".

Em sua última carta, enviada na segunda-feira, os parlamentares disseram que uma revisão do Comitê de Inteligência do programa de detenção e interrogatório pós-11 de setembro da CIA determinou que um detido da agência, que forneceu as informações mais acuradas sobre um mensageiro, que levou a CIA até Bin Laden, "deu as informações antes de ser submetido a técnicas coercitivas de informação".
Um extenso relatório sobre a investigação, que o comitê aprovou no mês passado, continua altamente secreto.

Feinstein, Levin e McCain pediram que a CIA forneça provas que apoiem a afirmação de Morell de que informações úteis relacionadas à caça de Bin Laden vieram de detidos submetidos a técnicas duras, e se essas informações foram obtidas antes, durante ou depois dos interrogatórios avançados.

A divulgação da carta dos senadores foi feita um dia depois de a Reuters divulgar que o comitê de Feinstein estava revendo registros da CIA sobre as interações da agência com os cineastas Kathryn Bigelow e Mark Boal, de "Zero Dark Thirty", para saber se a agência havia lhes dado acesso "inapropriado" a material secreto.

A comissão também vai investigar se os agentes da CIA são responsáveis pela representação de práticas duras de interrogatório no filme e a implicação de que elas foram eficazes, disse uma pessoa familiar à questão.


MARK HOSENBALL - Reuters 

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