quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Palhaçada!: contunua a molecagem contra os servidores de Marituba - Suspenso pagamento de salários dos funcionários

A pegadinha abaixo, confira, é de muito mal gosto, já que, envolve mais uma vez a suspensão do muito aguardado e suadíssimo salário dos servidores municipais maritubenses, que estão as voltas com o atraso na quitação de seus compromissos mais vitais; tudo por culpa da falta de educação e acerto na hora de votar, quando muitos acabam vendendo seus votos e elegendo assim salafrários, pilantras, picaretas, mais uma gama de falsários que, apoiados por alguns vereadores charlatões e puxa-sacos, que não fiscalizam nada, badernam e esculhambam com a administração municipal, causando prejuízos para pessoas inocentes que aguardam em seus lares por uma solução. 
A justiça por sua vez é lenta, lentíssima. Fosse essa situação vexatória em um município como Rio de Janeiro, São Paulo, etc, até o Joaquim Barbosa cercado de holofotes da Globo já teria se manifestado com toda indignação teatral possível para dar uma solução. Infelizmente, trata-se da nossa pequena, pobre, esculhambada, aviltada, mas decente Marituba...

 A matéria abaixo é do DOL :

Servidores municipais de Marituba receberam cheques administrativos da prefeitura para pagamento do salário de dezembro, mas estão voltando da agência do Banco do Brasil no município de mãos vazias. É que o prefeito interino Wildson de Melo (PRB) decidiu mandar sustar todos os pagamentos até segunda ordem, sem apresentar uma justificativa ao funcionalismo.

  Os servidores estão revoltados com a situação e prometem realizar nova manifestação hoje semelhante a que ocorreu no início da tarde da última sexta-feira, quando fecharam o km 12 da rodovia BR-316, sentido Marituba-Belém, em frente ao prédio da Prefeitura em protesto contra os salários atrasados.

  O ex-prefeito Raimundo Mendes, mais conhecido como Professor Poeta, que assumiu o cargo após o antigo prefeito, Bertoldo Couto, ter sido afastado por atraso no pagamento de salários e acusação de improbidade administrativa conseguiu, antes de sair, pagar os salários de novembro e o 13° salário. Como teve problemas em transferir os recursos da folha de dezembro para as contas dos servidores, emitiu os cheques, agora sustados pelo interino.

Wildson de Melo (PSD) foi eleito presidente da Câmara de Marituba no dia primeiro e em seguida empossado prefeito interino pela Câmara de Vereadores, já que a Justiça cassou liminarmente o diploma do prefeito eleito Antônio Armando que, por sua vez, foi diplomado no lugar do candidato Mario Filho, que venceu a eleição em outubro passado, mas teve a candidatura impugnada. O diploma de Antônio Armando foi cassado por decisão do desembargador Raimundo de Holanda Reis.

Como a Justiça está de recesso até o dia 7 uma nova decisão referente ao caso só deverá ser proferida após essa data. Uma das saídas colocadas prevê até a realização de outra eleição em Marituba, já que o candidato Mário Filho, que teve a candidatura impugnada, recebeu mais de 50% dos votos válidos.

A situação em Marituba é bastante delicada tendo em vista que desde o último dia 28 foi instaurada Situação de Emergência no município, em caráter administrativo e financeiro.

Foram rescindidos todos os contratos realizados pela administração municipal, através de suas várias unidades financeiras e administrativas e suspensos os pagamentos de todas as gratificações e suplementações de carga horária, concedidas a partir de dezembro de 2012, entre outros pontos.

O prefeito Poeta esperava resolver todas as pendências e revogar o decreto que ele mesmo assinou antes de 31 de dezembro, mas isso acabou não ocorrendo e a situação de emergência permanece.

A situação dos cheques sustados foi comunicada ao juiz Homero Lamarão Neto, da comarca de Itaituba. Foi ele que determinou o afastamento do ex-prefeito Bertoldo Couto e o pagamento imediato dos salários atrasados do funcionalismo bem como a readmissão dos cerca de 1,2 mil servidores demitidos irregularmente por Couto em agosto e outubro passados, ferindo a legislação eleitoral que veda esse tipo de medida três meses antes e três meses depois da eleição.

Muitos servidores sequer foram avisados da demissão e continuaram trabalhando, mas não receberam o pagamento.

A reportagem do DIÁRIO tentou entrar em contato com Wildson Melo por todo o dia de ontem para que explicasse o motivo da sustação dos cheques, mas o prefeito interino passou o dia em reuniões a portas fechadas fora da prefeitura, sem atender ao celular.

(Diário do Pará)

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