terça-feira, 23 de setembro de 2014

DILMA TEM AS MELHORES PROPOSTAS E DEVERÁ VENCER SE A MILITÂNCIA NÃO FIZER CORPO MOLE

Em novo artigo, a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, avalia o quadro eleitoral e os momentos distintos vividos pelas três principais campanhas.
No PT, o quadro é de otimismo com o desempenho da presidente Dilma Rousseff. "Em sua campanha, há grande satisfação com seu crescimento sustentado e continuado nas pesquisas, embora ele esteja ocorrendo de forma moderada e não aos saltos", diz ela, na coluna "Reta final: as apostas de Dilma, Aécio e Marina".
Tereza ressalta que Dilma terá hoje uma bela vitrine. "Para desgosto dos adversários, a presidente terá um momento de grande exposição na quarta-feira, quando falará na abertura da Assembleia-Geral da ONU", diz ela. "Vai faturar os avanços sociais do Brasil reconhecidos pela própria ONU, insistirá na importância de uma governança global da Internet para evitar violações da privacidade de cidadãos e autoridades e abordar a crise internacional, reiterando que ela e seus efeitos nefastos persistem".
No QG de Marina Silva, no entanto, a situação é adversa. "A estratégia de Marina Silva na reta final é forçosamente defensiva, tentando rebater as críticas de Dilma e Aécio para segurar os votos conquistados", diz Tereza. A candidata também tentará se reaproximar de movimentos populares. "Depois de ter sido muito associada a banqueiros e setores de elite, Marina se esforça para recuperar trânsito em setores populares. Nesta quarta-feira ela faz um ato com sindicalistas em São Paulo, embora sem o patrocínio de nenhuma das centrais sindicais, que estão divididas entre os outros dois concorrentes."
Aécio, por sua vez, ainda tem esperança. "Na campanha de Aécio Neves a avaliação é de seu crescimento, também lento mas contínuo, pode ainda dar lugar a um impulso maior, que o leve a empatar com Marina na reta de chegada e ultrapassá-la.  Mas para isso, seria necessário algum fato imponderável que levasse a uma sangria maior de Marina, razão pela qual ele vai manter as críticas e o discurso de que ela é apenas “Dilma com outra roupa”, não representando a saída do PT do poder."

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