quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Golpe de 'foice' moral no golpista cara-de-pau!. Vice do PT rebate Goldman: “protagonista do caos”

Gisele Federicce, 247 – O vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (PT-CE), rebateu nesta quarta-feira 21 o artigo publicado pelo ex-governador Alberto Goldman. No texto, o vice-presidente do PSDB volta a defender o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o que chama de "transição democrática".
"Ele devia saber que a democracia brasileira é sólida e não vai permitir esses atalhos autoritários", respondeu o petista, em entrevista ao 247. Guimarães lamentou que de "defensor das liberdades" – o tucano lutou contra a ditadura militar e foi membro do Partido Comunista Brasileiro – Goldman tenha se tornado um crítico da democracia.
"É preciso primeiro saber se é opinião pessoal dele ou do PSDB. Para uma pessoa que, no passado, foi um defensor das liberdades e da democracia como ele foi, [a nova posição] é de uma leviandade e de um afastamento desse legado sem precedentes", comparou o dirigente petista.
Quanto à questão colocada por Goldman sobre como Dilma irá resistir a mais quatro anos no poder "em um quadro de superação difícil, se não impossível", o deputado do PT ressalta: "Bobagem. A Dilma está respaldada por 54 milhões de brasileiros, tem o mandato dado por brasileiros e brasileiras. Não é uma revista do PSDB que vai dizer se ela tem ou não moral".
"São vozes golpistas e vozes do além. Protagonistas do caos. Ganha-se eleição disputando ideias e programas. A sociedade recusou o programa neoliberal dele (Aécio Neves)", acrescentou Guimarães. "Não aceitaremos essa incursão autoritária desse dirigente", assegurou, em referência a Goldman.
Apagão
Sobre a ofensiva oposicionista na questão energética, que tem colocado em Dilma a responsabilidade pelo que chama de crise no setor, Guimarães afirmou que "não há crise nem de geração nem de transmissão de energia".
Ele lembrou que "o apagão do [governo] FHC foi por conta da falta de linha de transmissão. Não fizeram nenhum investimento", criticou. E disse que o PSDB "não é alternativa e muito menos tem autoridade para falar de apagão no governo Dilma".

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