TEMER, UM BÊBADO OU UM EQUILIBRISTA?
A fala do vice-presidente Michel Temer, de
que será difícil a presidente Dilma Rousseff resistir até o fim do
mandato caso se mantenha com baixa popularidade, foi considerada
"desastrosa" pelo Palácio do Planalto e por setores do PMDB; para
muitos, a fala fortalece a tese de que Temer conspira para derrubar a
presidente; interlocutores do PMDB no Congresso consideram que Temer
caiu numa armadilha ao participar de um evento organizado por movimento
que defende o impeachment da petista, o "Acorda, Brasil"; nos
bastidores, aliados do vice reconheceram que sua declaração foi
"infeliz", mas "não conspirador"
247 - A declaração do vice-presidente Michel Temer, de que será difícil a
presidente Dilma Rousseff resistir até o fim do mandato caso se
mantenha com baixa popularidade, foi considerada "desastrosa" pelo
Palácio do Planalto e por setores do PMDB. Para muitos, a fala fortalece
a tese de que Temer conspira para derrubar a presidente.
Apesar do afastamento entre Dilma e Temer nas últimas semanas,
auxiliares da presidente não esperavam uma linha pública de tão claro
distanciamento usando frases como "ninguém vai resistir três anos e meio
com esse índice baixo. (...) Se continuar assim, eu vou dizer a você,
7%, 8% de popularidade, de fato, fica difícil".
Interlocutores do PMDB no Congresso consideram que Temer caiu numa
armadilha" ao participar de um evento organizado por movimento que
defende o impeachment da petista, o "Acorda, Brasil".
Nos bastidores, aliados do vice reconheceram que sua declaração foi
"infeliz", mas "não conspirador", como veem petistas. Reconhecem que as
falas retratam um Michel Temer distante de Dilma, magoado com o governo,
mas não um traidor.
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