sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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247 - O PSDB protocolou nesta sexta-feira, 25, uma petição junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o ministro Teori Zavascki autorize a abertura de uma investigação contra a presidente Dilma Rousseff.
Na ação, o PSDB alega que pela peça da PF "há elementos mais do que suficientes para dar início às investigações de Dilma Rousseff". Para driblar a impossibilidade de uma responsabilização da presidente, o partido observa que o próprio Teori Zavascki já emitiu um despacho dando conta que a presidente pode ser investigada, sendo restrita apenas a abertura de uma ação penal.
Documento que pede a abertura da investigação foi protocolado nesta sexta-feira (25) e é assinado pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio. "Os fundamentos lançados por Vossa Excelência são no sentido de que a presidente Dilma Rousseff pode, sim, ser investigada. O que ocorreu naquele caso concreto é que, no entendimento de Vossa Excelência, não haveria elementos para que a mesma fosse investigada", destacou.
"Entretanto, diversa é a hipótese deste processo, em que todos os elementos conduzem para a necessidade de se investigar. A própria condição funcional de Dilma Vanna Rousseff à época dos fatos, ou seja, Ministra de Minas e Energia, Presidente do Conselho de Administração da Petrobras e Ministra da Casa Civil, por si só, a coloca no centro dos fatos criminosos, exigindo, no mínimo, explicações plausíveis e aceitáveis para eventual alegação de que 'nada sabia'", ressalta o texto da ação elaborada pelo PSDB.
Golpismo
A ação do PSDB incorre no golpe e é condenada por tucanos de alta plumagem. O próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista ao jornalista Ricardo Balthazar (leia aqui), nesta sexta-feira, admitiu que ele próprio enxerga como inconsistente da narrativa do impeachment. "O impeachment depende de você ter uma argumentação convincente, não só para o Congresso, mas para o povo. Os que desejam o impeachment não construíram até hoje uma narrativa convincente. Enquanto não houver uma narrativa que permita justificar politicamente o impeachment, é difícil", afirmou. 
O pedido de investigação patrocinado pelo partido comandado por Aécio Neves incorre em outro cinismo, o de não olhar para os próprios malfeitos. Aécio quer Dilma na Lava Jato, mas ele é que foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como dono de uma diretoria em Furnas, no governo FHC, que pagava mesadas de US$ 100 mil a parlamentares.
Leia mais aqui sobre o que Alberto Youssef falou a respeito de Aécio.

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