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terça-feira, 5 de abril de 2011

ORELHAS PUXADAS:CRÍTICA CONTRA OS CONSORCIOS JIRAU E SANTO ANTONIO

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Porto Velho – (RO) Numa reunião realizada neste final de semana no Hotel Rondon Palace em Porto Velho, a comissão formada por senadores ouviu muitas reclamações dos operários contra os consórcios construtores de Jirau e Santo Antônio, segundo sindicalistas do Sticcero o conflito que ocasionou a queima de vários ônibus, alojamentos e estruturas dos canteiros de obras poderia ter sido evitado.
http://www.newsrondonia.com.br/imagensNoticias/23aed23637dfd7be69b31c80e0f79ff8.jpg“Tentamos várias vezes conversar com nossos companheiros, mas fomos barrados pela segurança da usina na portaria” afirmou Donizeti do Sticcero. Uma representante das mulheres que trabalham nas obras, questionou a falta de atenção;
“Não possuímos sequer um médico ginecologista, nossos alojamentos são os mas próximos a mata, já encontramos cobras, aranhas em nossas camas, queremos uma melhor atenção”. Quanto ao plano de saúde reclamam dos altos valores pagos em consultas, exames laboratoriais que são descontados diretamente em folha e medicações com valores inflacionados que são vendidas dentro do canteiro de obras de Jirau. 
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Outra denúncia feita é de que os trabalhadores sofrem acidentes graves dentro do canteiro de obras mas constam no relatório oficial como fraturas leves ou lesões não ocasionados por acidente de trabalho.




PLR
Trabalhadores questionaram o não pagamento da PLR (Participação de Lucros e Resultados) pela empresa Camargo Corrêa, empresas terceirizadas como a Enesa pagaram o benefício a seus funcionários.
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Segurança
Uma das causas que podem ter ocasionado o grave incidente em Jirau foi segundo alguns trabalhadores a violência gerada pela segurança patrimonial da empresa e denunciam que parte da equipe é formada por ex-policiais, “Alguns excedem na bebida, poxa porque não conversar, aconselhar o trabalhador a se recuperar seu estado normal e ir para o alojamento, mas não, batem, empurram, precisamos acabar com isso”, afirmou um representante dos trabalhadores da Usina da Jirau.
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Salários
Segundo representantes dos trabalhadores das duas obras, há uma diferença absurda no tratamento aos funcionários, enquanto em Jirau há dificuldade em se relacionar ou resolver qualquer pendência ou até mesmo atender uma reivindicação isto não acontece no consórcio construtor da usina de Santo Antônio “Há muitas dificuldades, muitas pendências mais quem dirige a obras de Jirau são pessoas de difícil diálogo, afirmou um trabalhador. 
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Enquanto em Jirau um trabalhador contratado diretamente pela empresa Camargo Corrêa recebe R$ 1.030,00 (hum mil e três reais ) na carteira, em Santo Antônio recebem um valor de R$ 1.020,00 (hum mil e vinte reais) com o  auxílio alimentação de R$ 170,00 (cento e setenta reais), queremos que esse auxílio alimentação seja de trezentos reais nas duas obras.
http://mtsemgluten.files.wordpress.com/2010/06/arroz-e-feijao.jpg.
Greve em Santo Antônio
Raimundo Nonato, dirigente da CUT salientou que não houve nenhuma convocação para qualquer tipo de paralisação nas obras da usina de Santo Antônio, segundo o sindicalista tal iniciativa partiu por parte da empresa responsável pela obra, “Afirmamos sempre que não incitamos qualquer tipo de greve, nesta segunda (4) iremos ter uma assembléia que decidirá o retorno aos trabalhos caso as reivindicações sejam atendidas’, finalizou Nonato
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A presidente do TRT da 14ª região Vânia Maria da Rocha apelou aos senadores sobre a falta de pessoal para atender a grande demanda de solicitações geradas pelas duas obras, “Tivemos que desativar duas varas da justiça uma em Rondônia e outra no Acre e deslocar nossa equipe para atender a grande demanda, precisamos de uma solução, pois nossos servidores precisam se desdobrar para atender com qualidade” finalizou.
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Falta de diálogo
Em um dos discursos mais inflamados o Presidente da Assembléia Legislativa Deputado Valter Araujo, questionou a dificuldade em resolver qualquer pendência ou mesmo se reunir com representantes da empresa responsável pela obra da Usina de Jirau; “O nosso representante da Procuradoria do Trabalho que não me deixe mentir, tivemos que nos reunir com três turmas da mesma empresa para assinar o acordo que garantia o retorno dos trabalhadores a suas cidades e garantia de seus empregos no retorno”, afirmou Valter Araújo.
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Portas Fechadas
Após essa com os trabalhadores, uma reunião sem a participação da imprensa, a comissão formada pelos senadores Ivo Cassol (PPS), Valdir Raupp (PMDB), Blairo Maggi (MT), Jorge Vianna (AC) e pelo presidente da comissão Rodrigo Rolemberg (DF), o Presidente da Assembléia Lesgislativa Deputado Valter Araújo (PTB), os deputados federais Carlos Magno (PP) e Ronilton Capixaba (PTB) e o chefe da Casa Civil Ricardo Sá reuniram-se com representantes dos dois consórcios construtores por cerca de 30 minutos de portas fechadas.

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