Uma das qualidades daqueles que são miúdos de espírito -e imaginação- é expressar-se através da truculência.
Cabe a quem pretende-se instruído e pretende governar um povo pacífico como o paraense, a abdicação da arrogância e da dura evocação da lei.
Poderia, perfeitamente, ter o candidato lançado mão do seu legítimo direito de resposta em sinal de elegância e consideração com a inteligencia de tantos que acompanham os noticiários e lidam com as contradição diárias publicadas na chamada grande imprensa e, mais que nunca, nos blogs.
Com a torção violenta dos músculos e preferindo contender, desconsiderando o subentendido, o homem candidato a mandatário papa-chibé deixou escapar a oportunidade de dizer o contrário do que pensa; de contestar, de alegar professoralmente,como gosta de fazer,contra tudo o que se disse.
Por ter sido dramático,o seu gesto nada adicionou de positivo a seu favor...
Pelo contrário, provocou uma ação que teve o efeito de mobilizar a consciência de todas das pessoas que se identificam com a defesa da liberdade de expressão e não aprovam mais esse tipo de doutrina ou princípio baseado na força do porrete e da toga, por não convencerem nem esclarecerem melhor que as próprias palavras do ofendido.
Não se sustentar na base das ideias, nem se explicar com os milhares de eleitores e com a sociedade -fora a opção dos tribunais- deixará a impressão que a atitude que foi tomada pelo candidato é coisa de gente que quer tornar-se dono da verdade por decreto e que,
possivelmente, tenha consumido o seu tempo precioso com alguma coisa de carater pessoal ligado a raiva, ao ódio ou ressentimento, por ter sentido-se injuriado e afrontado com algum tipo de indesejada verdade proferida.
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