Diante desse novo informe dando conta que o presidente temporário do nosso amado Clube do Remo fechou a venda -a preço de banana- do nosso Estádio com duas construtoras, resta-nos somente expressar um muito doído sentimento de perda.
Se assim o digo é porque, junto com o estádio, se vai um bom pedaço da lembrança que pertence a todos os homens e mulheres de Belém.
Essa perda que sofremos pela arrogância e presunção de um trairão amarelo que é apoiado por um grupelho que não dispõe de representatividade numérica suficiente para expressar a vontade da torcida, é uma verdadeira ofensa para aqueles que amam o futebol dessa terra...
O duro é o dito popular do qual tentamos nos livrar de que 'o Pará é a terra do Jateve', coisa que hoje teremos que enfrentar diante dessa solução simplória de um apático dirigente.
O que na verdade faltou ao Sr. Amaro Klautau foi falta de movimento; sobrou preguiça, indolência e acima de tudo, respeito com o patrimônio conquistado por gente de moral com espírito de luta, machos que ao longo de suas existências, não cederam a rogos e lastimas e foram implacáveis no objetivo de adquirir e construir esse monumento presenteando-o para a sociedade paraense.
Lamentavelmente, o fruto do suor dessa raça altiva representado ali naquele patrimonio, o Sr Klautau entregou com uma rápida canetada para a única força que o fez sair do estado de letargia em que se encontrava: a imperial força do mercado imobiliário, que cobiçava há anos o valioso terreno do clube do Remo situado na principal avenida da capital da Amazônia.
Essa mancha de vendilhão do Estádio Evandro Almeida, o seu nome vai carregar para sempre, porque é este um fato que não pode se desenredar da história da nossa cidade e de nosso amado povo.
O mais triste será constatar que a transação -como mais tarde veremos- não vai resolver os problemas do clube, possivelmente tudo Vai continuar na mesmice de sempre.
A nação remísta esta de luto! .
Nenhum comentário:
Postar um comentário