Ao menos 10 mil mísseis desapareceram na Líbia e há temores de que os armamentos tenham ido parar nas mãos da rede terrorista Al Qaeda, afirmou um oficial da Otan, a aliança militar do Ocidente, à revista alemã "Der Spiegel".
De acordo com a versão on-line do veículo, o almirante italiano Giampaolo di Paola, que dirige o comitê de chefes militares da aliança, informou a preocupação em relação ao assunto na segunda-feira passada (26) aos militares alemães responsáveis em uma reunião secreta.
Os armamentos, disse Paola, poderiam terminar em outros países e cair em mãos perigosas, em "qualquer parte, desde o Quênia ao Afeganistão". Por isso, os mísseis "representam uma grave ameaça para a aviação civil".
Um militar do CNT (Conselho Nacional de Transição, órgão político dos rebeldes líbios), o general Mohamed Adia, responsável pelo armamento do novo Ministério de Defesa, disse que cerca de 5.000 mísseis desapareceram.
"Infelizmente, alguns desses mísseis podem ter caído em mãos perigosas no exterior", afirmou.
Fonte: France Presse
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