O MViva!, espaço aberto, independente, progressista e democrático, que pretende tornar-se um fórum permanente de ideias e discussões, onde assuntos relacionados a conjuntura política, arte, cultura, meio ambiente, ética e outros, sejam a expressão consciente de todos aqueles simpatizantes, militantes, estudantes e trabalhadores que acreditam e reconhecem-se coadjuvantes na construção de um mundo novo da vanguarda de um socialismo moderno e humanista.

domingo, 13 de maio de 2012

A NÁUSEA E O ABSURDO


 

Sartre
"Se me tivessem perguntado o que era a existência, teria respondido de boa fé que não era nada, apenas uma forma vazia que vinha se juntar às coisas exteriormente, sem modificar em nada sua natureza. E depois foi isto: de repente, ali estava, claro como o dia: a existência subitamente se revelara. Perdera seu aspecto inofensivo de categoria abstrata: era a própria massa das coisas, aquela raiz estava sovada de existência. Ou antes, a raiz, as grades do jardim, o banco, a relva rala do gramado, tudo se desvanecera; a diversidade das coisas, sua individualidade, eram apenas massas monstruosas e moles, em desordem - nuas, de uma nudez apavorante e obscena."
(Jean Paul Sartre, A Náusea)



Camus

"Os homens também destilam um tanto do inumano. Em certas horas de lucidez, o aspecto mecânico de seus gestos, sua pantomima destituída de sentido faz ficar estúpido tudo aquilo que os rodeia. Um homem fala no telefone por trás de uma divisória envidraçada; não é ouvido, mas se vê sua mímica inalcançável: e se pergunta por que ele vive. Esse desconforto diante da inumanidade do próprio homem, essa queda incalculável ante a imagem do que nós somos, essa 'náusea' como a denomina um autor de nossos dias, é também o absurdo. De igual modo o estranho que em determinados momentos vem ao nosso encontro num espelho, o irmão familiar e no entanto inquietante que reencontramos em nossas próprias fotografias, é ainda o
absurdo"
Albert Camus, O Mito de Sísifo)       














2 comentários:

  1. Carta aberta aos professores da FACMAT/UFPA


    Nos últimos meses chegou ao Centro Acadêmico de Matemática (CAMAT) várias reclamações contra parte do corpo docente, são elas ofensas e constrangimentos. Diante de tais fatos que afetam diretamente o convívio acadêmico resolvemos nos pronunciar.

    Perante os fatos acima, os estudantes não podem calar-se e ficarem refésn do medo. Cremos que a maioria dos professores concordam com o nosso posicionamento, haja vista que esse convívio tenso desgata o diálogo escolar, dificulta a aprendizagem e danifica a qualidade do ensino. Certas atitudes devem ser extintas da sala de aula, para que possamos construir um ambiente agradável e harmonioso.

    A arte de ensinar necessita seus elementos: professor e aluno. Não é aceitável o professor que acaba contribuindo para desmotivar os graduandos de nosso curso, servindo de maus exemplos, e acabam deixando cicatrizes permanentes.

    O CAMAT espera uma resposta satisfatória a todos, não queremos desafiar ninguém, muito menos iniciar mais conflitos. Lutamos para que o curso de matemática esteja sempre no topo e que todos possam partilhar desses frutos. Esperamos construir uma realação calcada no afeto e no respeito mútuo.
    Atenciosamente

    CAMAT/UFPA

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  2. Todo nosso apoio e solidariedade a justa luta dos estudantes e professores progressistas da UFPA.

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