No mesmo dia em que foi derrotado no caso do
financiamento empresarial de campanhas, considerado inconstitucional
pelo Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara vira alvo de um
novo inquérito recebido nesta quinta (17) pela Corte, agora referente a
crimes da lei de licitações; em outra investigação, ligada à Operação
Lava Jato, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é acusado de ter recebido ao menos
US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção da Petrobras.
247 – O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é alvo de um novo
inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), agora referente a crimes da
lei de licitações.
A informação foi divulgada pelo portal jurídico Jota no fim da tarde desta quinta-feira 17. O STF recebeu o INQ 4.123 no mesmo dia em que Cunha foi derrotado na questão do financiamento empresarial de campanhas eleitorais.
O Supremo conclui o julgamento por 8 votos a 3 e decidiu que estarão
proibidas as doações de empresas a políticos e partidos durante as
eleições. Agora a presidente Dilma Rousseff poderá vetar o projeto de
lei da reforma política que, na semana passada, constitucionalizou as
doações privadas na Câmara.
Cunha já é alvo de investigação no STF, em processo ligado à Operação
Lava Jato. De acordo com a denúncia apresentada pelo procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, o deputado recebeu ao menos US$ 5 milhões
em propina no esquema de corrupção da Petrobras. O peemedebista nega as
acusações.
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