Um grupo formado por deputados do PSDB, DEM, PPS,
Solidariedade, PSC e até PMDB decidiram lançar um movimento para
intensificar as ações pela abreviação do mandato da presidente Dilma
Rousseff; a partir da próxima semana, a "Frente pró-Golpe" já deverá
contar com campanhas nas redes sociais, site e material gráfico; a ideia
amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o martelo foi batido nesta quinta-feira,
3; entre os principais articuladores do golpe contra a presidente estão
os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Mendonça Filho (DEM-PE), Rubens
Bueno (PPS-PR) e Paulo Pereira da Silva (SD-SP); grupo já mantém
conversas com o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que
apresentou nesta semana pedido de impeachment de Dilma na Câmara.
247 - Os
partidos que fazem oposição à presidente Dilma Rousseff na Câmara
lançaram uma nova tática para tentar alterar o resultado das eleições e
abreviar o mandato de Dilma.
PSDB, DEM, PPS, Solidariedade, PSC e até membros do PMDB decidiram
unificar o discurso e criar um "movimento pró-impeachment", que deve ser
lançado na próxima semana. A ideia é lançar campanhas nas redes sociais
e contar com o apoio da sociedade para pressionar os deputados de
outros partidos a aderirem à causa.
Entre os principais entusiastas da nova "Frente pró-Golpe", estão os
líderes do PSDB, Carlos Sampaio, do DEM, Mendonça Filho, do PPS, Rubens
Bueno, do SD, Paulo Pereira da Silva. Inicialmente, o grupo pensou em
montar uma frente parlamentar pelo impeachment de Dilma. Os adeptos do
golpismo preferiram, entretanto, criar um movimento para preservar quem
não quer se expor.
A ideia amadureceu em encontro realizado na semana passada na casa do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o martelo foi batido nesta quinta-feira, 3. Um integrante do PSDB disse que o movimento terá site e produzirá material gráfico. A intenção é criar um canal de diálogo mais amplo com os movimentos de rua que defendem a interrupção do mandato de Dilma.
Para sustentar os argumentos jurídicos pela saída da presidente, os membros do movimento já mantiveram conversas com o jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, que apresentou pedido de impeachment à Câmara nesta semana.
Um acordo prévio, que ainda não tem data para ser colocado em
prática, prevê que, quando apresentado o pedido de impeachment, o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defensor da saída de
Dilma da Presidência, não o acate, para não tomar para si todo o ônus
político da decisão. A oposição, então, recorreria ao plenário, que
precisaria avalizar ou rejeitar a saída da presidente.
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