Ano que vem, a publicidade na internet é maior do que a da tevê! Bye, bye, Globo!
Amiga navegante baiana chama a atenção para os títulos pequenininhos, que ficam acima dos títulos nas fétidas páginas do PiG.
Na Veja, quando alguém podia dizer, na frente de senhoras, que trabalhava na Veja, no tempo do Mino Carta, se chamava isso de “olho” ou “chapéu”, um galicismo.
É um texto curto, telegráfico, para introduzir o assunto que estará mais explicito no título, logo abaixo.
Nunca teve o papel de “editorial”, ou mini-porrada no PT, como se faz agora.
A Fel-lha, por exemplo, criou uma seção fixa, nesses olhinhos:
“Brasil em Crise”.
O Globo é mais versátil:
“Crise política” e “País rebaixado”.
São todos derivados da editoria “o Brasil é uma m…”, que inspira o Gilberto Freire com “i”.
Crise mesmo é a do PiG.
Rebaixada é a Globo, segundo a S&P's.
Não é preciso repetir a sequência de notícias sobre a queda da audiência da Globo, que sustenta o Globo.
(Não fosse a Globo, o Globo cortava cem por semana…)
Vamos dar um giro para além da visão provincial – provincial também dos patrões do PiG, que, com a morte do Robert(o) Civita, não tem um único que fale inglês fluentemente.
Acaba de sair nos Estados Unidos - como diria o dos chapéus, correspondente da Amazon no PiG – o livro “Over the Top: How the Internet is (Slowly but Surely) Changing the Television Industry”, the Alan Wolk, (auto-editado), e revisto por Jacob Weisberg, na edição de 8 de outubro da New York Review of Books - http://www.nybooks.com/issues/2015/oct/08/.
(Acima da caixinha: como a internet, lenta mas com firmeza, está mudando a indústria da televisão”)
“Acima da caixinha”, over the top, é também, a expressão que se usa para designar tudo o que se capta pela internet acima e fora daquela caixinha que distribui o sinal da tevê por assinatura.
A Netflix, por exemplo.
De volta à verdadeira crise a que se referem esses jeniais redatores de olhinhos…
De volta ao Alan Wolk.
- se “todo mundo” ainda se senta em frente à televisão, a cada mês menos gente faz isso;
- gravar programas para assistir quando se quiser e assistir à vídeo na internet estão subtraindo audiência da teve aberta com velocidade – com exceção para eventos esportivos ao vivo, ou os debates dos candidatos do Partido Republicano à Presidência, na Fox;
- a audiência na teve por assinatura caiu 10% entre junho e julho;
- a audiência na faixa de idade de 18 a 49 anos – a preferida dos publicitários – caiu 20%;
- a audiência de tevê está se concentrando em espectadores passivos e de mais idade;
- ainda mais assustador é que a audiência entre 15 e 35 anos desabou: é o pessoal que vai para o smartphone em vez de ficar parado diante de uma tela de tevê;
- com relação à publicidade: a venda adiantada de patrocínio para programas do horário nobre (sit-coms e novelas, por exemplo) está declinando com a redução do alcance da tevê ao vivo;
- a audiência está migrando para fora da tevê, para a Netflix e Amazon, que estão habituando o espectador a assistir programas sem a interrupção dos comerciais;
- a publicidade na internet vai superar a publicidade na televisão em 2016!;
- o futuro da televisão vai ser mais parecido com o produto digital: com mais e mais publicidade vendida “programaticamente”, com alvos específicos de audiência entre múltiplas plataformas, em lugar da venda em função da audiência de programas específicos.
Ou seja, bye, bye Globo !
Esses redatores de olhinhos, quando bolam um desses, devem chegar em casa e dizer à patroa:
- Garanti mais um mês de emprego !
Porque, como diz o Mino, no Brasil o jornalista é pior que o patrão.
Paulo Henrique Amorim
Na Veja, quando alguém podia dizer, na frente de senhoras, que trabalhava na Veja, no tempo do Mino Carta, se chamava isso de “olho” ou “chapéu”, um galicismo.
É um texto curto, telegráfico, para introduzir o assunto que estará mais explicito no título, logo abaixo.
Nunca teve o papel de “editorial”, ou mini-porrada no PT, como se faz agora.
A Fel-lha, por exemplo, criou uma seção fixa, nesses olhinhos:
“Brasil em Crise”.
O Globo é mais versátil:
“Crise política” e “País rebaixado”.
São todos derivados da editoria “o Brasil é uma m…”, que inspira o Gilberto Freire com “i”.
Crise mesmo é a do PiG.
Rebaixada é a Globo, segundo a S&P's.
Não é preciso repetir a sequência de notícias sobre a queda da audiência da Globo, que sustenta o Globo.
(Não fosse a Globo, o Globo cortava cem por semana…)
Vamos dar um giro para além da visão provincial – provincial também dos patrões do PiG, que, com a morte do Robert(o) Civita, não tem um único que fale inglês fluentemente.
Acaba de sair nos Estados Unidos - como diria o dos chapéus, correspondente da Amazon no PiG – o livro “Over the Top: How the Internet is (Slowly but Surely) Changing the Television Industry”, the Alan Wolk, (auto-editado), e revisto por Jacob Weisberg, na edição de 8 de outubro da New York Review of Books - http://www.nybooks.com/issues/2015/oct/08/.
(Acima da caixinha: como a internet, lenta mas com firmeza, está mudando a indústria da televisão”)
“Acima da caixinha”, over the top, é também, a expressão que se usa para designar tudo o que se capta pela internet acima e fora daquela caixinha que distribui o sinal da tevê por assinatura.
A Netflix, por exemplo.
De volta à verdadeira crise a que se referem esses jeniais redatores de olhinhos…
De volta ao Alan Wolk.
- se “todo mundo” ainda se senta em frente à televisão, a cada mês menos gente faz isso;
- gravar programas para assistir quando se quiser e assistir à vídeo na internet estão subtraindo audiência da teve aberta com velocidade – com exceção para eventos esportivos ao vivo, ou os debates dos candidatos do Partido Republicano à Presidência, na Fox;
- a audiência na teve por assinatura caiu 10% entre junho e julho;
- a audiência na faixa de idade de 18 a 49 anos – a preferida dos publicitários – caiu 20%;
- a audiência de tevê está se concentrando em espectadores passivos e de mais idade;
- ainda mais assustador é que a audiência entre 15 e 35 anos desabou: é o pessoal que vai para o smartphone em vez de ficar parado diante de uma tela de tevê;
- com relação à publicidade: a venda adiantada de patrocínio para programas do horário nobre (sit-coms e novelas, por exemplo) está declinando com a redução do alcance da tevê ao vivo;
- a audiência está migrando para fora da tevê, para a Netflix e Amazon, que estão habituando o espectador a assistir programas sem a interrupção dos comerciais;
- a publicidade na internet vai superar a publicidade na televisão em 2016!;
- o futuro da televisão vai ser mais parecido com o produto digital: com mais e mais publicidade vendida “programaticamente”, com alvos específicos de audiência entre múltiplas plataformas, em lugar da venda em função da audiência de programas específicos.
Ou seja, bye, bye Globo !
Esses redatores de olhinhos, quando bolam um desses, devem chegar em casa e dizer à patroa:
- Garanti mais um mês de emprego !
Porque, como diz o Mino, no Brasil o jornalista é pior que o patrão.
Paulo Henrique Amorim
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