O "EMBROMETION" POLITICO CAPEIA EM BELÉM
Parece que a ficha não caiu nas cabeças das autoridades municipais, especialmente do prefeito de Belém do Pará, Zenaldo Coutinho, e de Ananindeua, Manel Pioneiro, que ainda não se convenceram que população destes dois municípios, interligados umbilicalmente, já deu por várias vezes o seu recado nas ruas, dizendo ordenadamente, que - não aceita mais o baixo - e até sofrível! - nível de serviços públicos que esta dupla de políticos esta oferecendo á sociedade, em nível de transporte público, mobilidade urbana e, consequentemente, saúde, entre outros. A Cidade de Belém do Pará, lorotas a parte, continua criminosamente engessada com o BRT, e a frota que serve os cidadãos estão sucateadas, sujas e, em alguns casos, cheias de baratas e goteiras.
É inaceitável para a maioria da população que, mesmo uma parte dos ônibus desta, que é uma das capitais mais quentes do Brasil e do mundo, não estejam circulando climatizados; nem é por 'luxo': especialmente porque quando chove, e as janelas se fecham, geram mais que sufoco: favorecem com o calor e baixa circulação de ar, que as endemias e viroses multipliquem-se generalizadamente, gerando mais caos ainda no atendimento precário que dispõe a nossa desgraçada população que, parece, não da sorte com governantes.
A matéria abaixo e do DOL
Congelamento da tarifa não satisfaz movimentos
Quinta-Feira, 18/07/2013
Um dos
principais itens na pauta de reivindicação das manifestações que tomaram
as ruas do país, o preço da tarifa de ônibus foi pauta de reunião,
ontem, no Palácio Antônio Lemos.
Reunidos com o prefeito Zenaldo
Coutinho, membros de entidades como Defensoria Pública, Procuradoria
Geral de Justiça do Ministério Público do Estado (MPE), Tribunal de
Contas dos Municípios (TCM), Autarquia de Mobilidade Urbana (Amub), Prefeitura
de Ananindeua e representantes do Sindicato das Empresas de Transporte
de Belém (Setrans-Bel) definiram que o valor atual da tarifa permanecerá
R$ 2,20, pelo menos até o final deste ano.
O diretor da Amub, Gilberto Barbosa, apresentou um ranking que aponta a tarifa de Belém entre as menores das capitais brasileiras, atrás de São Luis, Teresina, Macapá e Brasília, considerando apenas a área do Plano Piloto.
Everson Costa, analista-técnico do
Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) e titular no Conselho Municipal de Transportes, sugeriu que a
planilha tarifária de Belém, responsável por direcionar o preço final
das passagens, seja revista.
Segundo Everson, a planilha está defasada, pois possui mais de 20 anos. A revisão, além da proposta de se criar
um Conselho Metropolitano de Transportes para integrar Belém às cidades
vizinhas, são pautas agendadas para serem avaliadas no próximo dia 24,
quando as instituições se reúnem novamente para apresentar propostas
para a planilha.
O prefeito de Belém ressaltou a importância e
a obrigação do poder público de melhorar o sistema por um preço justo,
mas sem abrir mão de custos que, segundo o prefeito, são necessários
para manter o sistema. Sobre a possibilidade de instalação do Passe
Livre para estudantes, o prefeito afirmou que é uma proposta que precisa
ser mais amadurecida. “Essa conta tem que ser paga com recurso que iria
para outro lugar”, observou.
REPERCUSSÃO
Para a funcionária pública Cláudia
Rodrigues, 45 anos, o preço atual da tarifa de ônibus não condiz com a
qualidade do sistema público de transporte. “Se nós tivéssemos um
transporte de qualidade, pagaríamos com gosto. Agora, a gente vê ônibus
sucateados, frota insuficiente pra atender todo mundo, atrasos
constantes... Não acho que o preço seja justo, não”, opina a usuária.
Movimentos querem a redução no preço para R$ 2
A notícia do congelamento da tarifa em R$
2,20 não agradou aos movimentos sociais que vêm reivindicando a redução
para R$ 2. O prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho foi duramente criticado
nas redes sociais e a ordem é organizar uma nova onda de protestos.
“O que queremos é a redução para R$ 2 e o
congelamento por dois anos. Independente do que a prefeitura decidir,
vamos continuar a luta”, disse Nice Gonçalves do Movimento Belém Livre.
Os manifestantes querem explicações sobre a
redução de impostos federais para o transporte urbano e as razões dessa
redução não ter provocado resultados em Belém e Ananindeua. Nas próximas
duas semanas, o Movimento Belém Livre fará panfletagens e algumas
manifestações, mas a pressão deve ser maior na volta às aulas , no mês
que vem.
“Havia um compromisso do município com os
movimentos sociais de manter a passagem em R$ 2. Independente de quem
seja o gestor, isso deve ser cumprido. Não vamos parar”, disse Nice.
No próximo sábado, integrantes do Belém
Livre que estão acampados na praça da Leitura em São Brás prometem fazer
uma manifestação que deve sair da Praça a partir das 8h. O trajeto não
foi informado. No próximo dia 26, haverá uma reunião para tratar do
preço da passagem e também são esperadas manifestações do grupo nessa
data.
(Dol)
No padrão tucano de governo, baseado no porrete, na mentira na imprensa paga e no rolo do compressor da tropa de choque governista na Câmara, não tem lugar para participação popular e para a democracia. Portanto, por está esgotado esse modo de fazer política, sem dá ouvido às vozes da rua, que o povo não sai das ruas.
ResponderExcluirAo invés de ficar mentindo na imprensa paga, de mandar a guarda municipal sentar o porrete nos manifestantes e infiltrar gente paga no movimento sob o rótulo de "Belém em foco", o Zeraldo deveria fazer como nas demais capitais do pais, os governos muncipais fizeram, que é atender a demanda dos manifestantes e baixar a tarifa, porque o governo federal ja fez a parte dele, de reduzir PIS e COFINS. Ou será que ele como o seu antecessor e aliado, o DUDUMAL, também não tem coragem de contrariar os interesses dos tubarões do transporte para favorecer a população????
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