Pelo menos 42 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas na
madrugada desta segunda-feira (08/07) em um tiroteio envolvendo as
Forças Armadas egípcias, a polícia e membros da organização Irmandade
Muçulmana.
O episódio ocorreu no Cairo, em frente ao prédio da Guarda
Republicana.
O movimento afirma que as vítimas estavam rezando no local na hora dos tiros e convocou um ato de “revolta” ainda para hoje contra as mortes e a destituição do governo, o que eles consideram como um golpe de Estado - a Irmandade apoia o ex-presidente Modamed Mursi, deposto há uma semana pelas Forças Armadas. O Exército, por sua vez, nega esta versão, afirmando que enfrentaram terroristas armados que tentavam atacar o quartel-general da Guarda Republicana. Também afirmaram que simpatizantes de Muris sequestraram dois soldados no Cairo.
O movimento afirma que as vítimas estavam rezando no local na hora dos tiros e convocou um ato de “revolta” ainda para hoje contra as mortes e a destituição do governo, o que eles consideram como um golpe de Estado - a Irmandade apoia o ex-presidente Modamed Mursi, deposto há uma semana pelas Forças Armadas. O Exército, por sua vez, nega esta versão, afirmando que enfrentaram terroristas armados que tentavam atacar o quartel-general da Guarda Republicana. Também afirmaram que simpatizantes de Muris sequestraram dois soldados no Cairo.
Membros das Forças Armadas egípcias tomam posições diante de uma barricada montada por membros da Irmandade Muçulmana
O episódio ameaça ainda mais as complexas negociações para a formação de
um governo de transição, seis dias depois da queda de Mursi.
O PLJ (Partido da Justiça e da Liberdade), braço político da Irmandade Muçulmana, convocou em um comunicado uma "revolta do grande povo do Egito contra os que tentam roubar sua revolução com tanques".
A legenda também pede à "comunidade internacional, aos grupos internacionais e a todos os homens livres do mundo que atuem para impedir outros massacres (e) o surgimento de uma nova Síria no mundo árabe".
Pelo comunicado da Irmandade, na madrugada desta segunda-feira, muitos partidários do ex-presidente rezavam diante do quartel-general da Guarda Republicana quando soldados e policiais abriram fogo, afirma a Irmandade Muçulmana em um comunicado, que destaca o balanço de pelo menos 35 mortes.
O ministério da Saúde anunciou um balanço de pelo menos 42 mortos, sem especificar ser eram apenas partidários de Mursi.
Segundo uma fonte militar relatou à agência Efe, um grupo armado tentou entrar no prédio da Guarda Republicana e, ao fracassar por causa da grande presença de forças de segurança em seu interior, disparou de maneira indiscriminada contra os manifestantes para causar o caos e facilitar o ataque.
Esta fonte, que pediu anonimato, disse que um oficial da polícia morreu por disparos e 40 policiais ficaram feridos, seis em estado crítico.
O partido salafista Al-Nur, aliado da Irmandade, informou a saída das negociações para a formação de um novo governo em resposta ao que chamou de "massacre". "Decidimos sair imediatamente das negociações em resposta ao massacre diante da sede da Guarda Republicana" no Cairo, escreveu o porta-voz do partido, Nader Bakar, no Twitter.
Já Hamdeen Sabahi, principal líder político de esquerda do Egito, fez um apelo para que um governo interino seja formado imediatamente para preencher um vácuo político perigoso, após o confronto.
Líder do partido Corrente Popular, Sabahi disse à Reuters que as novas autoridades que assumiram quando o Exército depôs Mursi não podem esperar. "Não podemos deixar o país sem um governo. Ele deve indicar o governo hoje", disse Sabahi.
O PLJ (Partido da Justiça e da Liberdade), braço político da Irmandade Muçulmana, convocou em um comunicado uma "revolta do grande povo do Egito contra os que tentam roubar sua revolução com tanques".
A legenda também pede à "comunidade internacional, aos grupos internacionais e a todos os homens livres do mundo que atuem para impedir outros massacres (e) o surgimento de uma nova Síria no mundo árabe".
Pelo comunicado da Irmandade, na madrugada desta segunda-feira, muitos partidários do ex-presidente rezavam diante do quartel-general da Guarda Republicana quando soldados e policiais abriram fogo, afirma a Irmandade Muçulmana em um comunicado, que destaca o balanço de pelo menos 35 mortes.
O ministério da Saúde anunciou um balanço de pelo menos 42 mortos, sem especificar ser eram apenas partidários de Mursi.
Segundo uma fonte militar relatou à agência Efe, um grupo armado tentou entrar no prédio da Guarda Republicana e, ao fracassar por causa da grande presença de forças de segurança em seu interior, disparou de maneira indiscriminada contra os manifestantes para causar o caos e facilitar o ataque.
Esta fonte, que pediu anonimato, disse que um oficial da polícia morreu por disparos e 40 policiais ficaram feridos, seis em estado crítico.
O partido salafista Al-Nur, aliado da Irmandade, informou a saída das negociações para a formação de um novo governo em resposta ao que chamou de "massacre". "Decidimos sair imediatamente das negociações em resposta ao massacre diante da sede da Guarda Republicana" no Cairo, escreveu o porta-voz do partido, Nader Bakar, no Twitter.
Já Hamdeen Sabahi, principal líder político de esquerda do Egito, fez um apelo para que um governo interino seja formado imediatamente para preencher um vácuo político perigoso, após o confronto.
Líder do partido Corrente Popular, Sabahi disse à Reuters que as novas autoridades que assumiram quando o Exército depôs Mursi não podem esperar. "Não podemos deixar o país sem um governo. Ele deve indicar o governo hoje", disse Sabahi.
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